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Channel: Grupo Boiadeiro Rei
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Showing article 41 to 60 of 117 in channel 33645375
Channel Details:
  • Title: Grupo Boiadeiro Rei
  • Channel Number: 33645375
  • Language: Portuguese
  • Registered On: October 23, 2014, 1:55 pm
  • Number of Articles: 117
  • Latest Snapshot: October 20, 2017, 1:55 pm
  • RSS URL: http://grupoboiadeirorei.blogspot.com/feeds/posts/default?alt=rss
  • Publisher: http://grupoboiadeirorei.blogspot.com/
  • Description: Grupo de pesquisa sobre religiões mediúnicas e suas interlocuções
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Reflexão

January 16, 2015, 1:06 pm
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Boa noite, amigos!
Reflexão:
Passamos por varias situações e não damos conta dos verdadeiros ensinamentos que a natureza nos oferece,são respostas de perguntas ainda não elaboradas que o orixá nos da que temos que ter a paciência e a confiança necessária para finalizar com um belo sorriso.

Na maioria das vezes buscamos respostas com perguntas, mais as respostas mais úteis e valiosas vem daquelas que nunca foram perguntadas e sim merecidas, pessoal leiam esse itãn e depois deixo uma reflexão:

Exú o grande senhor que demarca principalmente os territórios utilizados por nós em seus caminhos, ganhou poder sobre a encruzilhada. Exú não tinha riqueza, não tinha fazenda, Exú não tinha rio, não tinha profissão, nem artes, nem missão. Exú vagava pelo mundo sem paradeiro, então um dia, Exú passou a ir à casa de Oxalá. Ia à casa de Oxalá todos os dias. Lá, Exú se distraía vendo o bom velhinho fabricando os seres humanos. Muitos e muitos também vinham visitar Oxalá, mas ali ficavam pouco, 4 dias, 8 dias e nada aprendiam. Traziam oferendas, ao velho Orixá, apreciavam sua obra e partiam. Exú ficou na casa de Oxalá 16 anos. Exú prestava muita atenção na modelagem e aprendeu como Oxalá fabricava as mãos, os pés, a boca, os olhos, os pênis dos homens, as mãos, os pés, a boca, os olhos, a vagina das mulheres. Exú não perguntava, Exú observava. Exú prestava atenção. Exú aprendeu tudo.
Um dia, Oxalá disse a Exú para ir portar-se na encruzilhada por onde passavam os que vinham a sua casa, para ficar ali e não deixar passar quem não trouxesse uma oferenda. Cada vez havia mais humanos para Oxalá fazer, e Oxalá não queria perder tempo recolhendo os presentes que todos lhe ofereciam. Oxalá nem tinha tempo para as visitas. Exú tinha aprendido tudo e agora podia ajudar Oxalá. Exú coletava os ebós para Oxalá, recebia as oferendas e as entregava. Exú fazia bem o seu trabalho e Oxalá então decidiu compensá-lo e assim quem viesse à casa de Oxalá, teria que pagar também alguma coisa a Exú. E Exú mantinha-se sempre apostos guardando a casa de Oxalá, armado de um ogó, um poderoso porrete, afastando os indesejáveis e punia quem tentasse burlar sua vigilância. Exú trabalhava demais e fez ali a sua casa, ali na encruzilhada, ganhou uma rendosa profissão, ganhou seu lugar, sua casa. Exú ficou rico e poderoso. Ninguém pôde mais passar sem pagar alguma coisa a Exú.

Muitas vezes nos sentimos despercebidos ou pensamos ser tratados com indiferença. E até mesmo somos tratados com certa indiferença! ai depois entendemos o verdadeiro sentido do acontecimento.

As vezes precisamos OBSERVAR.
Quando somos Abians observamos apenas com os olhos, existe a necessidade de aprendizagem, quando somos Yawos já observamos alem dos olhos, pois passamos a observar com o coração, com a alma, o Ori e principalmente com o espírito , gostaria de colocar também a visão de um Ebomy, porém ainda estou longe dessa posição e prefiro me limitar, e então entendemos que 7 serão as perguntas que nos farão sentir melhor e sim as respostas, e a forma como buscamos as respostas é que que nos torna seres especiais.
Mas independente de qualquer coisa, observe. Sinta seu orixá, ele sempre tem as respostas que você precisa...
Asé ôôô.
•••►Curtam nossa pagina: http://www.facebook.com/grupoboiadeirorei
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Yemanjá é violentada por Seu Filho Bara Exú

February 2, 2015, 10:31 am
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O orixá Yemanjá tinha vários filhos orixás e um deles era Bara Exú, seu filho, se encantou por sua beleza e tomou-a a força, tentando violentá-la. Uma grande luta se deu, e bravamente entre filho (Bara Exú) e a mãe Yemanjá que resistiu à violência do filho que, na luta, dilacerou os seios da mãe. Enlouquecido e arrependido pelo que fez, Exu “saiu no mundo” desaparecendo no horizonte. 
Yemanjá - Iemanjá Iymanjá - Yemonjá - Janaina - Orixá - Orisha - Orisa - Candomblé e Umbanda

Caída ao chão, Yemanjá entre a dor, a vergonha, a tristeza e a pena que teve pela atitude do filho Exú, pediu socorro ao pai Olokum (senhor dono dos mares) e ao criador Olorum (Deus). 
E Iemanjá com os seus seios dilacerados, a água, salgada como a lágrima, foi saindo dando origem aos mares. Exu, pela atitude má, foi banido para sempre da mesa dos orixás, tendo como incumbência eterna ser o guardião, não podendo juntar-se aos outros na corte.

Por isso Yemanjá é representada na imagem com grandes seios, simbolizando a maternidade e a fecundidade.




Comida para Yemanjá - Oferenda

yemanja virada e vistidaUma comida para  Yemanjá que todos gostam de fazer é o Dibô, uma comida muito querida pela mãe dos Orixás, na nação do candomblé normalmente não se falta na mesa de uma yemanjá ou bori, feitura, etc. Ela é simples de fazer esta Oferenda, contudo, deve-se lembrar dos requisitos básicos para cozinhar para um orixá qualquer. Estar de corpo limpo (antes e durante), roupas claras, não brigar, xingar, falar alto,  ou qualquer coisa que posso ferir o Santo de alguma forma.
Também deve-se acender uma vela branca  junto a obrigação (o trabalho), você pode colocar após em cima da canjica refogada uma rosa branca. Caso ofereça em casa, coloque em algum lugar alto (normalmente cozinha), se você for oferecer na rua poderá colocar a oferenda, em um campo, jardim com arvores frondozas, beira de um rio de água limpa, corredeira de uma cachorreira (já praticamente um riacho). então vamos como se preparar comida (adimu) para o Orixá Yemanjá.

Canjica branca
Canjica branca cozida, leite de coco. Colocar a canjica em tigela de louça branca, despejando mel por cima, e uvas brancas, se desejar.

Canjica Cozida
Refogada com azeite doce ou azeite de Dendê, cebola e camarão seco. Pronto sua oferenda já está pronta.

As Caracteristicas Dos Filhos De Yemanjá

barquinho de Yemanjá


Pelo fato de Yemanjá ser a Criação, sua filha normalmente tem um tipo muito maternal. Aquela que transmite a todos a bondade, confiança, grande conselheira. É mãe. Sempre tem os braços abertos para acolher junto de si todos aqueles que a procuram. A porta de sua casa sempre está aberta para todos, e gosta de tutelar pessoas. Tipo a grande mãe. Aquela mulher amorosa que sempre junta os filhos dos outros com os seus.
O homem filho de Yemanjá carrega o mesmo temperamento: é o protetor. Cuida de seus tutelados com muito amor. Geralmente é calmo e tranqüilo, exceto quando sente-se ameaçado na perda de seus filhos, isto porque não divide isto com ninguém. É sempre discreto e de muito bom gosto. Veste-se com muito capricho. É franco e não admite a mentira. Normalmente fica zangado quando ofendido e o que tem como ajuntó o orixá Ogum, torna-se muito agressivo e radical. Diferente é quando o ajuntó é Oxóssi, aí sim, é pessoa calma, tranqüila, e sempre reage com muita tolerância. O maior defeito do filho de Yemanjá é o ciúme. É extremamente ciumento com tudo que é seu, principalmente das coisas que estão sob sua guarda. Gostam de viver num ambiente confortável e, mesmo quando pobres, pode-se notar uma certa sofisticação em suas casas, se comparadas com as demais da comunidade de que fazem parte. Apreciam o luxo, as jóias caras e os tecidos vistosos e bons perfumes. Entretanto, não possuem a mesma vaidade coquete de Oxum, sempre apresentando uma idade maior, mais responsáveis e decididos do que os filhos da Oxum. 
A força e a determinação fazem parte de suas características básicas, assim como o sentido de amizade, sempre cercada de algum formalismo. Apesar do gosto pelo luxo, não são pessoas ambiciosas nem obcecadas pela própria carreira, detendo-se mais no dia a dia, sem grandes planos para atividades a longo prazo. Pela importância que dá a retidão e à hierarquia, Yemanjá não tolera mentira e a traição. Assim sendo, seus filhos demoram a confiar em alguém, e quando finalmente passam a aceitar uma pessoa no seu verdadeiro circulo de amigos, deixam de ter restrições, aceitando-a completamente e defendendo-a, seja nos erros como nos acertos, tendo grande capacidade de perdoar as pequenas falhas humanas.
Não esquecem uma ofensa ou traição, sendo raramente esta mágoa esquecida. Um filho de Yemanjá pode tornar-se rancoroso, remoendo questões antigas por anos e anos sem esquecê-las jamais. Fisicamente, existe uma tendência para a formação de uma figura cheia de corpo, um olhar calmo, dotada de irresistível fascínio (o canto da sereia). Enquanto os filhos de Oxum são diplomatas e sinuosos, os de Yemanjá se mostram mais diretos. São capazes de fazer chantagens emocionais, mas nunca diabólicas. A força e a determinação fazem parte de seus caracteres básicos, assim como o sentido da amizade e do companheirismo.
São pessoas que não gostam de viver sozinhas, sentem falta da tribo, inconsciente ancestral, e costumam, por isso casar ou associar-se cedo. Não apreciam as viagens, detestam os hotéis, preferindo casas onde rapidamente possam repetir os mecanismos e os quase ritos que fazem do cotidiano.
Todos esses dados nos apresentam uma figura um pouco rígida, refratária a mudanças, apreciadora do cotidiano. Ao mesmo tempo, indicam alguém doce, carinhoso, sentimentalmente envolvente e com grande capacidade de empatia com os problemas e sentimentos dos outros. Mas nem tudo são qualidades em Yemanjá, como em nenhum Orixá. Seu caráter pode levar o filho desse Orixá a ter uma tendência a tentar concertar a vida dos que o cercam - o destino de todos estariam sob sua responsabilidade. Gostam de testar as pessoas.

Qualidades, Caminhos do Orixa Yemanja

 Qualidades ou Caminhos do Orixá Yemanjá

São 16 as qualidades ou Caminhos do Orixa yemanjá, Iemanjá, Yemanjá, e por possuírem características tão próprias, há quem chegue a considerar que se trata de orixás individuais (independentes) das outras qualidades. Aqui, no entanto, e por não haver concenso quanto a esta questão, e muito estudo e pesquisa ser ainda necessário, vamos encarar como qualidades de um único orixá, tal como fazemos com todos os outros.
Yemanjá Asdgba ou Soba: É a mais velha, manca de uma perna devido a uma luta com Exu, rabugenta, e feiticeira, fala de costas, gosta de fiar seu cristal. Comanda as caçadas mais profundas do oceano, tem afinidade com Nanã. Veste branco.
Yemanjá Akurá: Vive nas espumas do mar, aparece vestida com lodo do mar e coberta de algas marinhas. Muito rica e pouco vaidosa. Adora carneiro. Come com Nanã.
Yemanjá Ataramaba: Nessa forma ela está no colo de seu pai Olokun.
Yemanjá Ataramogba ou Iyáku: Vive na espuma da ressaca da maré.
Yemanjá Ayio: Muito velha. Veste sete anáguas para se proteger. Vive no mar e descansa nas lagoas. Come com Oxum e Nanã.
Yemanjá Iya Masemale ou Iamasse: É a mãe de Xangô e quem cuidou de Oxumare. Esposa de Oranian e muito festejada durante as festas consagradas a seu filho Xangô. As suas contas são branco leitosas, rajadas de vermelho e azul.
Yemanjá Iyemoyo, Awoyó; Yemuo; Yá Ori ou Iemowo: É uma das mais velha, possui ligação com Oxalá, o seu fundamento está no ori, representa a vida, pode curar doenças da cabeça. Veste branco e cristal.
Yemanjá Konla: O seu mito conta que ela afoga os pescadores.
Yemanjá Maleleo ou Maiyelewo: Esta Yemanjá vive no meio do oceano no lugar onde se encontram as sete correntes oceânicas.
Yemanjá Odo: Tem aproximação com Oxum, e vive na água doce sendo muito feminina e vaidosa.
Yemanjá Ogunté: Considerada a nova guerreira, dona da espada, esposa de Ogum ferreiro (Alagbedé) e mãe de Ogum Akorô e Oxóssi. O seu nome significa aquela que contém Ogum. Vive perto das praias, no encontro das águas com as pedras. Traz na cintura um facão e todas as ferramentas de Ogum. Veste branco; azul marinho, cristal, ou verde e branco.
Yemanjá Olossá ou Bosá: Come com Oxum e Nanã. Veste verde-clara e suas contas são branco cristal. É a Yemanjá mais velha da terra de Egbado.
Yemanjá Oyo: Benéfica, muito feminina, saudada na cerimónia do Padê, veste de branco, rosa e azul claro.
Yemanjá Saba: Fiadeira de algodão, foi esposa de Orunmilá.
Yemanjá Sessu, Sesu, Yasessu ou Susure: Ligada à gestação. Voluntariosa e respeitável, mensageira de Olokun, o deus do mar. Vive nas águas sujas do mar e é muito esquecida e lenta. Come com Obaluaiyê e Ogum. Além do próprio assentamento, tem que se assentar Oxum e Obaluaiyê. Veste branco, verde água e suas contas branco cristal.
Yemanjá Yinaé ou Malelé: Aquela que os filhos sempre serão peixes. Também conhecida como Marabô, mora nas águas mais profundas. É a sereia, ligada à reprodução dos peixes; vem sempre a beira do mar apanhar as suas oferendas; está ligada a Oxalá e Exú.

Oração de Yemanja: Prece para o Orixá


Oração de Yemanjá para fazer seus Pedidos: Prece

A oração de Yemanjá essa Deusa Como sabemos dia 2 de fevereiro é a data comemorativa do Orixá Yemanjá, como é de costume devemos agradecer a Mãe dos Orixás, Senhora dona das Cabeças e protetora dos navegantes. No final do texto você pode escutar e aprender a cantar para Iemanjá na Umbanda.


yemanja



Oh! Doce, meiga e querida mãe Iemanjá, vós permitistes que no meio de vossa morada se formassem as primitivas formas de vida, que foram o berço de toda a criação, de toda a natureza e de toda a humanidade, aceitai nossas preces de reconhecimento e amor.

Oh! Visão divina e celestial, que os lampejos que emanam de vosso diáfano manto de estrelas venham, como benéficas vibrações espirituais, aliviar os nossos males, curar os doentes, apaziguar os nossos irmãos irados, consolar os corações aflitos.

Que as flores e oferendas que depositamos em vosso tapete sagrado, sejam por vós aceitas e quando entrarmos nas águas para vos ofertá-las, sejam as ondas do mar portadoras de vossos fluídos divinos. 

Fazei, senhora rainha das águas, com que a espuma das ondas em sua alvura imaculada traga-nos a presença de Oxalá, limpe os nossos corações de todas as maldades e mal querência. Que os nossos corpos, tocados por vossas águas sagradas, libertem-se em cada onda que passa, de todos os males materiais e espirituais. Que a primeira onda a nos tocar afaste de nossas mentes todos os eventuais desejos de vingança. Que a segunda onda lave nossos corações e nosso espírito, para que não nos atinjam as infâmias e mal querência de nossos desafetos.

Que a terceira onda afaste a vaidade de nossos corações. Que a quarta onda lave nosso corpo de todos os males e doenças físicas para que, sadios, possamos prosseguir.

Que a quinta onda afaste de nossa mente a ganância e a cobiça. Que a sexta onda venha carregada de flores e que nosso maior desejo, seja cultivar o amor fraternal entre todos os homens. E que ao passar a sétima onda, nós, puros e limpos de mente, corpo e alma, possamos ver, ainda que por alguns segundos, o esplendor de vossa grandiosa imagem.
Que assim seja!

Fonte: http://www.juntosnocandomble.com.br/2015/02/yemanja-e-violentada-por-seu-filho-bara-exu.html
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A Força de um Laço de Boiadeiro - Veridico/Umbanda

March 2, 2015, 5:56 am
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Este depoimento esta conforme digitado e pesquisado na net não foi corrigido erros de digitação, normalmente não gosto de escrever gritando no meu Blogger pois acho uma falta de educação escrever desta maneira, mas como esta sendo copiado de uma pagina amiga ficará desta maneira.

Boa Leitura!


''NA SEXTA FEIRA,NO DIA 06/03/09,DENTRO DA GIRA,CABOCLO BOIADEIRO,ME ATENDEU NO FINAL DOS TRABALHOS, ME CHAMOU DIZENDO ASSIM..''TA CUM MEDO DE QUE?VENHA AQUI,ÇÔ...ME APROXIMEI...CABEÇA BAIXA...DISSE ''SUA BENÇAO,''ELE RESPONDEU...''E LEVANTA ESTA CABEÇA QUANDO EU FALA COM OCÊ..PRA QUE ESTA CABEÇA BAIXA O TEMPO TODO?'' EU DISSE...''É RESPEITO DEMAIS PELOS BOIADEIROS,MEU PAI...''ELE DISSE..''AH,MINHA FIA,ESTE BOIADEIRO É QUE TEM QUE COLOCAR UM TAPETE VERMELHO PRA FIA PASSAR,QUANDO CHEGAR ATE O BOIADEIRO...ESTA FIA MUITO AMADA E QUERIDA,VIU FIA?..EU SORRI,E MEU CORAÇAO SE ENCHEU DAQUELE CARINHO,QUE É MUITO VERDADEIRO,IRRADIANTE...SEGUREI AS LAGRIMAS..DE EMOÇAO...PENSEI...COMO AMO TANTO TODOS BOIADEIROS,COM EMOÇAO ASSIM?....O AMOR E CARINHO DELES CHEGA A DAR VERTIGEM NA GENTE...E A FORÇA DELES TAMBÉM...DE FÉ,E LUZ...DEPOIS DISTO TUDO,ELE ME REZOU COM SUAS ERVAS,E,ME DEU UM VERDADEIRO,''PITO'' DE UMA HORA...SÓ OUVI E DISSE SIM SENHOR,SIM SENHOR...ME CORRIGINDO EM COMO TENHO AGIDO EM RELAÇÃO A MEUS FILHOS,SUPERPROTEGENDO DEMAIS...PARECIA UM PAI ,ME ACONSELHANDO...(´SÃO REALMENTE PAIS,NÃO É?)ENTÃO ELE CRUZOU MEU LAÇO DE BOIADEIRO,E REZOU,E ENVOLVEU-O COM SUAS ERVAS...E ME DISSE,...''A FIA VAI SABER A FORÇA DE UM LAÇO DE BOIADEIRO,FIA''...E QUANDO A DOR DOER MUITO,QUANDO A FIA ACHAR QUE NÃO VAI AGUENTAR,A FIA SEGURA NESTE LAÇO,ESTE BOAIDEIRO E O BOIADEIRO DA FIA VAI ESTAR LA COM OCÊ...E SE ACHAR QUE NUM VAI AGUENTAR MESMO ASSIM,A FIA VESTE DO LAÇO....E LEMBRA DA FORÇA DAQUELE PAI MAIOR,E DA FORÇA DOS GUIAS DESTA CASA,E DE NÓS,ESTE BOIADEIRO QUE VOS FALA,E DE SEU BOIADERIO QUE NÃO TE DEIXA,EM MOMENTO ALGUM ...TÁ AÍ DO LADO DA FIA..VIU FIA??''RESPONDI,...SIM SENHOR...PEDI A BENÇAO,DESPEDI-ME COM O CORAÇAO EMBEBIDO EM LAGRIMAS,DE EMOÇAO,E PENSAVA..O QUE SERÁ QUE IRÁ ACONTECER,O BOIADEIRO NAO IRIA ME FALAR ASSIM,A TOA...NO DIA SEGUINTE,PASSEI O DIA DO SABADO ANGUSTIADA,ME TRANQUEI NO MEU QUARTO,REZEI,LEMBREI DO BOIADEIRO...VESTI O LAÇO...ME DEITEI,VESTIDA DELE... ADORMECI,COMO UMA PEDRA...ACORDEI,DEPOIS DE QUASE SEIS HORAS COMO QUE DESAMAIADA,COM O FONE AO MEU LADO...TOCANDO...MEU IRMAO,...AVISAVA...QUE NOSSO PAI...SOFRERA UM GRAVE ATROPELAMENTO...E QUE ESTAVA EM COMA...QUE EU FOSSE CORRENDO PRA LA....''LEVANTEI-ME,VESTIDA DO LAÇO,E,SEGURANDO O TEMPO TODO NELE,FOI QUE VI MEU PAI DESERNCARNAR,...E OS BOIADEIROS ME SEGURARAM PELA MAO,COMO PROMETERAM,O TEMPO TODO,ME FORTALECENDO...E POR VEZES,DURANTE AQUELES MOMENTOS TRISTES,PUDE SENTIR-LHES, MEU LADO ESQUERDO,NÃO ME DEIXARAM CAIR NÃO...'' AOS CABOCLOS BOIADEIROS,TODO MEU AMOR,TODA MINHA GRATIDÃO....AO BOIADEIRO DOS SETE LAÇOS,QUE ME FALOU,E AO BOIADEIRO DE MEUS TRABALHOS,,PAI BOIADEIRO...SARAVA!!MUITO OBRIGADA!! SARAVÁ,MUITO OBRIGADA!! SARAVÁ A TODOS IRMAOS DESTA MARAVILHOSO GRUPO..SARAVA UMBANDA AMADA!'' 

RONITA 

Fonte: http://ronitaeliane.blogspot.com.br/2010/03/forca-do-laco-de-um-boiadeiroveridicoum.html
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Boiadeiro Lage Grande

March 5, 2015, 2:34 am
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Boiadeiros são entidades fortes em sua vibração. Gostam de dançar, e na dança, mostrar sua grandeza, E adoram cantar seus versos.

Boiadeiro Lage Grande

O nome Laje é uma denotação de pedra, então fatalmente é um caboclo boiadeiro que atua na regência de Xango.

O Laje Grande , é oriundo do candomblé da nação ketu, e migrado para a Umbanda, é um caboclo muito robusto, uma irradiação pesada e tem como maior especialidade o descarrego espiritual do ambiente, exímios "doutrinadores de eguns" assim como os exús, muitas vezes trabalham em conjunto para afastar eguns ou outros espíritos de baixo teor vibracional.
Boiadeiros são entidades fortes em sua vibração. Gostam de dançar, e na
dança, mostrar sua grandeza.
Podem ser divididos em três categorias: Boiadeiros dos Orisás do Candomblé,
que são os mensageiros; Os Boiadeiros boiadeiros; e também há os
mensageiros dos Boiadeiros dos Santos, que são o que nas cantigas chamamos
de "tocador de boi". Certamente Diriam assim: Em nossa última passagem pela Terra fomos filhos da terra, aqueles que dela viveram, dela extraímos a raiz de cada dia, o alimento da família e a esperança.
Montado no lombo de um cavalo ou boi pastávamos não os animais, mas ao som do berrante era possível berrar ao Pai Criador que olhasse por nós.
Eu fui peão, cuidei de muitas fazendas e deixei muitos fazendeiros ricos, estranhamente não respingava no meu bolso a pataca que no deles enchia. Tampouco me queixava disso, afinal, não saberia viver com luxo, gostava mesmo da rede amarrada no batente da simples varanda, ali eu podia descansar meus ossos.
Pra que se tenha mais entendimento, nós somos os verdadeiros sertanejos, aqueles que vivem na ferida do Brasil, é uma chaga que não se fecha e com o andar da carruagem periga que esta chaga tome o corpo todo desta terra varonil.
Não vou ficar a falar de minha pessoa e nem desta realidade brasileira, vou logo palestrar sobre nós como amigos trabalhadores do mundo invisível.
Parece que a linha dos boiadeiros é nova, mas não é não. Já manifestávamos em terreiros, tendas e barracões de muitas variantes do culto afro. No Catimbó é mais notável nossa presença.
Quando começou o movimento Umbanda no Astral é que nos organizamos e aguardamos a oportunidade de aparição dos terreiros deste culto. Assim foi ocorrendo de forma regional até que nos alastramos por todos terreiros de Umbanda.
Mas engana-se aquele que hoje pensa que esta linha de trabalho é composta por homens e mulheres da terra. Nem todos, aqui tem uma mistura grande.
Também tem o machista que prega não existir mulher na linha boiadeiros, então o que faríamos com as amazonas? Ou tantas "Marias Bonitas" que guerrilharam por uma vida melhor???
Outro tanto de companheiros nesta linha são Ex-Exus, ou seja, espíritos que atuaram no Grau Exu, lá nas esferas mais baixas e que após receber a graça de se graduar na luz tem que passar por uma linha transitória. Eis a chave do nosso "mistério". Boiadeiro enquanto Grau é um Grau de transição para espíritos que aguardam seu alocamento mais definitivo.
Neste período vamos trabalhando na Lei, colocando ordem na fronteira do meio fio entre luz e trevas, já esta tênue linha existe dentro de cada um de nós, logo a oportunidade de trabalhar a ordem na fronteira, nos nossos semelhantes encarnados e desencarnados é a forma que o Criador achou para que nós pudéssemos fortalecer a ordem dentro de nós mesmo.
Com nosso laço, visto pelos clarividentes, este serve para buscar os zombeteiros e perturbadores. Nossa corda é infinitamente "elástica" e de onde estivermos se localizarmos um ponto negativo e um perturbador, dali lançamos o laço e no laço quebramos o mal.
Somos comumente chamados nos terreiros para limpeza pesada, pois somos mesmo aquele que retira a carga pesada, quando batemos nosso pé e gritamos nosso boi, não sobra mal algum em nosso redor.
Por fim nosso arquétipo é o sertanejo, o brasileiro do sertão, quer seja o guerrilheiro lampião ou o tocador de gado. No entanto nem todos foram assim.Vou tocando meu gado por aqui e desejo que o Criador lhe ilumine.

Fonte: http://paiantoniodexango.ning.com/profiles/blogs/boiadeiros-1
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CANGACEIROS

April 15, 2015, 1:08 pm
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Antigamente o sertão nordestino era comandado pelos grandes fazendeiros e latifundiários, eles eram conhecidos naquela época como “CORONÉIS”. Para realizar os trabalhos em suas propriedades e produzir suas riquezas, os Coronéis exploravam a população pobre das aldeias e comunidades mais próximas das suas fazendas. Era praticamente um trabalho escravo, pois não recebiam em dinheiro mas, sim, em “vale” nos próprios armazéns de seus patrões. Os valores pagos em alimentos não eram compatíveis com o trabalho realizado mensalmente e de sol a sol, na maioria das vezes só dava para alimentar a família por uns 15 dias e o restante do mês era convertido em dívida com os Coronéis. Assim, eles eram explorados no trabalho e endividados nos armazéns a ponto de se comprometerem com seus patrões pelo resto de suas vidas. Ficavam “presos” aos latifúndios e plantações. No final do século XIX e começo do XX (início da República), começaram a surgir grupos de homens armados insatisfeitos e revoltados que resolveram lutar contra toda esta forma de dominação, eles ficaram conhecidos como cangaceiros.


Estes grupos eram motivados pelo ódio e pelo desejo de liberdade e igualdade, suas ações eram violentas, andavam em bandos armados, saqueavam fazendas e comboios, seqüestravam fazendeiros para pedir resgates e espalhavam o medo por todo o sertão nordestino. Eles eram implacáveis com os Coronéis e seus capangas, mas promoviam alguns benefícios para as classes mais pobres e oprimidas. Tinham um código de ética próprio e respeitavam e protegiam aqueles que eram partidários de seus ideais. Muitas vezes pediam ajuda nas aldeias e comunidades e eram benevolentes e agradecidos se fossem bem recebidos e ajudados; mas caso isto não acontecesse e fossem repelidos, manifestavam toda a sua raiva e incompreensão através da violência e da vingança. Não eram exatamente como o famoso Robin Wood que roubava dos ricos e distribuía aos pobres, mas tinham como objetivo punir e destituir os grandes fazendeiros e latifundiários que dominavam todo o sertão. Por agir por conta própria e através de muitos atos violentos, tornaram-se foras da lei e eram perseguidos pelas autoridades policiais. Viviam em acampamentos provisórios por todo o sertão nordestino e mudavam-se de tempos em tempos para fugir dos policiais do Governo. Como o sertão era muito quente e árido, usavam roupas e adereços de couro. Há quem diga que eram excelentes artesãos, pois eles mesmos faziam suas roupas, chapéus, botas, capas, bolsas, tudo bordado e cheios de simbolismos (lua, sol, estrelas, cruz, etc.). Tinham grandes conhecimentos sobre as fontes de água, plantas e ervas medicinais, solo, vegetação, estações climáticas, rotas de fuga e demais particularidades do sertão nordestino e da caatinga brasileira. Viviam à margem da sociedade e tinham que cuidar de sua saúde tanto no dia a dia quanto em dias de confrontos, tratavam de suas feridas com poucos recursos financeiros e utilizando o que o sertão os fornecia.

O cangaceiro mais famoso que conhecemos é Lampião (Virgulino Ferreira da Silva), seguido de sua mulher Maria Bonita. Ele era chamado de “Senhor do Sertão” e “Rei do Cangaço”, chefiava um dos bandos mais poderosos.  Morreu em 29 de julho de 1938, numa emboscada junto com sua mulher Maria Bonita e outros cangaceiros do seu bando. Por serem do bando do cangaceiro mais poderoso e conhecido de todo o sertão, suas cabeças foram decepadas e expostas em locais públicos para servir de exemplo e desestimular os demais bandos da região. A estratégia do Governo foi bem sucedida, logo após a morte de Lampião e da maioria dos integrantes do seu bando, os outros cangaceiros foram deixando de atuar e desapareceram pouco tempo depois. Ao longo da história, muito foi dito a respeito dos cangaceiros: para uns eles não passavam de foras da lei violentos e desumanos, mas para outros eles eram heróis que demonstraram bravura, honra e senso de justiça. Devemos considerar a época em que tudo isto aconteceu, lembrar que tanto os Coronéis quanto a polícia também eram violentos, e ressaltar que como todos os grupos também existiam aqueles que simplesmente praticavam seus atos e vandalismos apenas por interesses próprios e desregramentos pessoais.

Esta linha de trabalho atua na Umbanda como força protetora e amparadora de todos aqueles que são fracos e vivem algum tipo de necessidade extrema, auxiliam na proteção da casa, no equilíbrio e harmonia dos trabalhos, podem dar consultas, atuar nas ações de descarrego e desobsessão, entre tantas outras formas de atuação e manifestação. A sua especialidade é a doutrinação e recolhimento de quiumbas e o desmanche de magias e trabalhos negativos. São muito aguerridos, na maioria das vezes apresentam-se de forma brusca e rude, mas são muito amorosos e amigáveis. Devemos lembrar que todas as linhas de trabalho são amparadas por uma hierarquia divina que está sempre ligada a um Orixá Regente. Inicialmente, estão sendo associados às irradiações do Pai Omulú e da Mãe Nana, mas podem ter campos de atuação em todas as 7 irradiações divinas. Os Cangaceiros são espíritos em evolução assim como nós e que receberam a oportunidade de atuar no plano espiritual dentro de uma religião que não discrimina e nem julga as pessoas pelo que elas foram e viveram. Deus sempre dá a todos nós uma nova oportunidade, esta linha de trabalho certamente é um dos instrumentos de nosso PAI para ajudar nossos irmãos em suas caminhadas. Quem sabe assim eles podem ajudar a resgatar e encaminhar cada uma das pessoas a quem eles possam ter causado algum mal! Vamos estender as mãos e dar esta oportunidade de trabalho aos nossos irmãos e a nós mesmos, pois também temos muito o que aprender com eles.

Nomes de alguns Cangaceiros mais conhecidos::Zé do Cangaço, Severino, Maria do Cangaço, Cangaceira 7 Lagoas, Maria Bonita, Chiquinho Cangaceiro, Corisco, entre outros.

Ervas dos Cangaceiros: cactus, orégano, peregum roxo, picão, pinhão roxo, valeriana, manjericão roxo, assa-peixe; babosa, erva moura, Folhas de chorão, alfazema, noz moscada, cavalinha, erva cidreira

Seu dia:terça-feira (dia do regente da linha Omulú)

Cor:branco, roxo, lilás (ou outra cor de acordo com o campo de atuação do Guia)

Oferenda: Velas brancas, roxas e lilases, flores brancas, roxas e lilases (preferência crisântemos e cravos), caju, graviola, coco verde, cajá, acerola, mangaba, banana, frutas tropicais e cítricas, rapadura, mandioca, peixe de rio, carne de sol (carne seca) com farinha e abóbora, água, cachaça, fumo de rolo, cigarro de palha


Ponto de força: locais abertos e descampados de terra e areia seca, campinas ou outros de acordo com o campo de atuação do Guia.

Saudação: Salve, Cangaceiros!

Fonte: http://senzaladeumbanda.blogspot.com.br/2012/10/cangaceiros.html

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Ogun das Sete Estrelas Douradas...

April 22, 2015, 6:42 am
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"Ogun é meu pai, Ogun é meu guia!"

Esse Chefe de Falange trabalha para Nossa Mãe Maria e para Nosso Mestre Jesus. Seu nome sempre foi sinal de respeito e de ordem dentro do Terreiro. Quando está presente nos trabalhos é porque alguma coisa importante o exige. Sempre se portou com seriedade. Os obsessores o temem e os falangeiros o respeitam.
Cumpre as mais diversas ordens. Orienta com sabedoria. Fala sempre a verdade. Jamais esconde uma situação de alguém, mesmo que isso cause constrangimento, pois diz que a verdade é sempre libertadora. Mas, quando ele atua é para estabelecer a ordem no caos. Sua ação é estabelecer o equilíbrio e promover a paz.
Sua última encarnação foi há muito tempo... Viveu antes de Cristo na Terra, chamava-se Elloph e morou na região que hoje é a Sibéria . Não reencarnou mais, tornou-se primeiramente um guardião e passou a servir as Colônias Espirituais como lhe era solicitado. Evoluiu, acompanhou a história e a trajetória terrena, mas sempre trabalhando no Plano Espiritual. Hoje habita uma esfera que não lhe exige mais voltar ao plano físico, porém está sempre auxiliando quem lhe solicita ajuda.
Atende aos chamados de São Miguel Arcanjo no resgate dos espíritos infernais e também assume trabalhos nos atendimentos das Casas que trabalham com Apometria e Cirurgia Espiritual. Seu nome indica sua falange e sua missão: Ogun (cavaleiro de São Jorge) - Sete Estrelas (trabalha para Jesus e Maria) - Douradas: porque absorve e transmuta as energias fluidicas do ambiente. Assim como ele, existem outros Oguns: Ogun Sete Lanças, Ogun Sete Espadas, Oguns Sete Luas, etc. O complemento do seu nome se baseia no Orixá que comanda a casa.


Fonte: http://umbandaempaz.blogspot.com.br/2011/12/ogun-e-meu-pai-ogun-e-meu-guia.html

OGUM SETE ESTRELAS

Eh cavaleiro de Umbanda
Ogum vencedor de demanda
Salve os filhos de mamãe sereia
Seu Ogum Sete Estrelas
Ilumina meu congá.

Outro:

Ogum, Ogum, Ogum, Ogum >
Sete Estrelas>bis
Ele vem cavalgando no céu...Sete Estrelas...
Sua luz na terra
O terreiro ilumina
Como a luz que aparece
No congá dos Orixás
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Hoje é dia de Pai Ogum/São Jorge - 23/04

April 23, 2015, 3:49 am
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OGUM - DIA DO GRANDE GUERREIRO

Eu saúdo a força de Ogum
Força do meu pai e de toda disciplina
Guerreiro é forte, guerreiro é valente
Ralha comigo me botando na trilha

Me acorda cedo o guerreiro do astral
Dizendo: "Tem que ter disciplina pra meditar!
Quero tuas coisas ordenadas e ajeitadas
Filha de Ogum tá na Terra é pra lutar!"

Se tô no trânsito nervosa e desajeitada
Logo vem Ogum pra me corrigir
E ai de mim se da boca sai palavrão ou piada
Tua mão forte sinto logo bem perto de mim

Mas não pense que isso é maldade do Pai
Ogum sabe sim o seu filho ordenar
Afinal ele é sim o senhor da maestria
E não perde o momento de me ensinar

E ensina-me a defender com o poder de sua espada
Espada que é feita de verdades e honrarias
Não deixa escapar nenhum um mero detalhe
Com Ogum não tem hora pra bagunça ou mentira

Me cubro então vestida com suas vestes azuladas
O brilho do seu peito é o escudo que me guia
Salve meu Pai Ogum de todas as forças
Com teus anjos eu caminho buscando a estrela guia

Salve Ogum Megê, Salve Ogum Iara
Salve Ogum Guerreiro, Salve Ogum de Naruê
Que suas bençãos estejam presentes meu Pai
Pra todo aquele que quiser ver...

( Com todo meu amor a meu Orixá Divino - Ogum)


OGUN/GU/ROXEMUKUMBI




Grande artífice da natureza, Ogum é o eborá que personifica o homem pré-histórico. Ele é um dos pouquíssimos eborás cultuados por quase todo o território iorubá.
Ogum é desbravador, conquistador, guerreiro feroz e destemido. Foi o deus Orixá Oguian quem lhe ensinou a lutar e a trabalhar com o ferro e com a agricultura. Mas foi Ogum quem entregou os segredos dessa cultura aos homens. Por isso ele é chamado de Ogum Alagbedé, o ferreiro. Ele confeccionava as ferramentas para poder cultivar a terra de forma que também ficou conhecido como o deus da agricultura, daí a importância desse eborá para todos os povos de língua iorubá.
Segundo a mitologia iorubá, é o filho primogênito de Oduduá, fundador dos iorubás. É considerado o mais ativo entre todos os eborás. Aliado poderoso, guerreiro feroz,  Ogum é líder, centralizador de poder e hábil estrategista.
O culto a deuses guerreiros que portam armas de ferro seria uma exclusividade da civilização européia de raízes greco-romanas? Uma rápida olhada no culto de orixás da Nigéria e do Benin mostrará que não.
O fotógrafo e etnólogo Pierre Verger, que foi um dos maiores conhecedores da cultura afrobrasileira, afirma que Ogum é, provavelmente, a divindade mais popular e de culto mais difundido na África Ocidental. Pode ser considerado o orixá nacional do povo iorubano da Nigéria. É apresentado em algumas lendas como filho de Iemanjá e Oraniã, enquanto em outras é o filho mais velho de Odudua, o fundador de Ifé (Odudua é um orixá masculino e seu culto quase desapareceu no Brasil, onde foi assimilado como um dos aspectos de Oxalá).
Na condição de filho do rei, Ogum conduziu e venceu várias guerras contra os reinos vizinhos, tendo destruído a cidade de Ará e conquistado a de Irê, fato que é, aliás, tema de um ponto (cantiga litúrgica) cantado até hoje nos terreiros do Brasil.
Na África, Ogum é o deus do ferro e dos ferreiros, da guerra, da caça, da agricultura, e de todos os trabalhadores que utilizam instrumentos de ferro, como açougueiros, marceneiros e barbeiros. É fácil perceber sua identificação funcional com o Ares-Marte greco-romano e também, em parte, com o Hefesto grego. Depois da popularização do automóvel, Ogum passou a ser cultuado como protetor dos motoristas e dos mecânicos, sendo comum, em algumas regiões da Nigéria, a prática de sacrificar um cachorro e verter seu sangue sobre o motor de um carro recém-adquirido, como proteção contra acidentes. Vemos aí um inesperado vínculo com o Ares-Eniálio de Esparta, a quem também se sacrificavam cães.
O número sete é associado a Ogum em função de uma lenda sobre a conquista de Irê, onde ele se teria dividido em sete partes para administrar as aldeias, em igual número, que circundavam aquela cidade. Por isso, os fetiches de Ogum (objetos mágicos que carregam a força do orixá) são sempre constituídos por instrumentos de metal pendurados em uma haste, em número de sete ou de seus múltiplos. Mais adiante veremos como isso também vincula os mitos iorubanos e gregos. Outros símbolos do orixá são a espada e o Mariuô (do iorubano màriwò), saiote de folhas desfiadas do dendezeiro que, além de servir de vestimenta em determinadas cerimônias, pode ser também pendurado sobre as entradas da casa para proteger de más influências e espantar os eguns (espíritos dos mortos).
Os locais consagrados a Ogum normalmente situam-se ao ar livre (como ocorria também com o Ares grego), às vezes protegidos por uma cerca de plantas nativas chamadas peregun (Dracena), e são palco de sacrifícios periódicos de seus animais preferidos, o cão e o galo, acompanhados de oferendas de vinho de palma, feijão, inhame cozido e azeite de dendê.
 De acordo com as lendas, Ogum teve uma vida amorosa bastante agitada. Entre suas mulheres, contam-se Oiá (Iansã), Oxum e Obá. O orixá Oxóssi às vezes aparece como um de seus filhos. Ogum é temido e respeitado pela violência e natureza guerreira: um juramento feito em seu nome é considerado o mais solene de todos e digno de absoluta confiança. Alguns oriki (cantos de louvação) falam com bastante eloqüência do temor provocado pelo orixá, como estes recolhidos por Pierre Verger:


Ogum que, tendo água em casa, lava-se com sangue.
Ogum come cachorro e bebe vinho de palma.
Ele mata o marido no fogo e a mulher no fogareiro.
Ogum que come vermes sem vomitar.


As semelhanças com o Ares grego são bastante evidentes, especialmente no que diz respeito às explosões de fúria imotivada. Apesar de popular, Ogum é temido pela violência incontrolável e espantosa que é capaz de demonstrar quando provocado. As imagens que o falam de sangue, de cães e de fogo também são inequívocas nas referências a características marcianas. 

CARACTERISTICAS



Divindade masculina ioruba, figura que se repete em todas as formas mais conhecidas da mitologia universal. Ogum é o arquétipo do guerreiro. Bastante cultuado no Brasil, especialmente por ser associado à luta, à conquista, é a figura do astral que, depois de Exu, está mais próxima dos seres humanos. É sincretizado com São Jorge ou com Santo Antônio, tradicionais guerreiros dos mitos católicos, também lutadores, destemidos e cheios de iniciativa.
A relação de Ogum com os militares tanto vem do sincretismo realizado com São Jorge, sempre associado às forças armadas, como da sua figura de comandante supremo ioruba. Dizem as lendas que se alguém, em meio a uma batalha, repetir determinadas palavras (que são do conhecimento apenas dos iniciados), Ogum aparece imediatamente em socorro daquele que o evocou. Porém, elas (as palavras) não podem ser usadas em outras circunstâncias, pois, tendo excitado a fúria por sangue do Orixá, detonaram um processo violento e incontrolável; se não encontrar inimigos diante de si após ter sido evocado, Ogum se lançará imediatamente contra quem o chamou.
É orixá das contendas, deus da guerra. Seu nome, traduzido para o português, significa luta, batalha, briga. É filho de Iemanjá e irmão mais velho de Exu e Oxossi. Por este último nutre um enorme sentimento, um amor de irmão verdadeiro, na verdade foi Ogum quem deu as armas de caça à Oxossi. O sangue que corre no nosso corpo é regido por Ogum. Considerado como um orixá impiedoso e cruel, temível guerreiro que brigava sem cessar contra os reinos vizinhos, ele até pode passar esta imagem, mas também sabe ser dócil e amável. É a vida em sua plenitude.
A violência e a energia, porém não explicam Ogum totalmente. Ele não é o tipo austero, embora sério e dramático, nunca contidamente grave. Quando irado, é implacável, apaixonadamente destruidor e vingativo; quando apaixonado, sua sensualidade não se contenta em esperar nem aceita a rejeição. Ogum sempre ataca pela frente, de peito aberto, como o clássico guerreiro.
Ogum não era, segundo as lendas, figura que se preocupasse com a administração do reino de seu pai, Odudua; ele não gostava de ficar quieto no palácio, dava voltas sem conseguir ficar parado, arrumava romances com todas as moças da região e brigas com seus namorados.
Não se interessava pelo exercício do poder já conquistado, por que fosse a independência a ele garantida nessa função pelo próprio pai, mas sim pela luta.
Ogum, portanto, é aquele que gosta de iniciar as conquistas mas não sente prazer em descansar sobre os resultados delas, ao mesmo tempo é figura imparcial, com a capacidade de calmamente exercer (executar) a justiça ditada por Xangô. É muito mais paixão do que razão: aos amigos, tudo, inclusive o doloroso perdão: aos inimigos, a cólera mais implacável, a sanha destruidora mais forte.
Ogum é o deus do ferro, a divindade que brande a espada e forja o ferro, transformando-o no instrumento de luta. Assim seu poder vai-se expandindo para além da luta, sendo o padroeiro de todos os que manejam ferramentas: ferreiros, barbeiros, militares, soldados, ferreiros, trabalhadores, agricultores e, hoje em dia, mecânicos, motoristas de caminhões e maquinistas de trem. É, por extensão o Orixá que cuida dos conhecimentos práticos, sendo o patrono da tecnologia. Do conhecimento da guerra para o da prática: tal conexão continua válida para nós, pois também na sociedade ocidental a maior parte das inovações tecnológicas vem justamente das pesquisas armamentistas, sendo posteriormente incorporada à produção de objetos de consumo civil, o que é particularmente notável na industria automobilística, de computação e da aviação.
Assim, Ogum não é apenas o que abre as picadas na matas e derrota os exércitos inimigos; é também aquele que abre os caminhos para a implantação de uma estrada de ferro, instala uma fábrica numa área não industrializada, promove o desenvolvimento de um novo meio de transporte, luta não só contra o homem, mas também contra o desconhecido.
É pois, o símbolo do trabalho, da atividade criadora do homem sobre a natureza, da produção e da expansão, da busca de novas fronteiras, de esmagamento de qualquer força que se oponha à sua própria expansão.
É fácil, nesse sentido, entender a popularidade de Ogum: em primeiro lugar, o negro reprimido, longe de sua terra, de seu papel social tradicional, não tinha mais ninguém para apelar, senão para os dois deuses que efetivamente o defendiam: Exu (a magia) e Ogum (a guerra); Em segundo lugar, além da ajuda que pode prestar em qualquer luta, Ogum é o representante no panteão africano não só do conquistador mas também do trabalhador manual, do operário que transforma a matéria-prima em produto acabado: ele é a própria apologia do ofício, do conhecimento de qualquer tecnologia com algum objetivo produtivo, do trabalhador, em geral, na sua luta contra as matérias inertes a serem modificadas .
É o dono do Obé (faca) por isso nas oferendas rituais vem logo após Exú porque sem as facas que lhe pertencem não seriam possíveis os sacrifícios. Ogum é o dono das estradas de ferro e dos caminhos. Protege também as portas de entrada das casas e templos (Um símbolo de Ogum sempre visível é o màrìwò (mariô) – folhas do dendezeiro (igi öpë) desfiadas, que são colocadas sobre as portas das casas de candomblé como símbolo de sua proteção).

Ogum também é considerado o Senhor dos caminhos. Ele protege as pessoas em locais perigosos, dominando a rua com o auxílio de Exú. Se Exú é dono das encruzilhadas, assumindo a responsabilidade do tráfego, de determinar o que pode e o que não pode passar, Ogum é o dono dos caminhos em si, das ligações que se estabelecem entre os diferentes locais. Uma frase muito dita no Candomblé, e que agrada muito Ogum, é a seguinte: “Bi omodé bá da ilè, Kí o má se da Ògún”. (Uma pessoa pode trair tudo na Terra Só não deve trair Ogum). Ogum foi casado com IANSÃ que o abandonou para seguir XANGÔ. Casou-se também com OXUM, mas vive só, batalhando pelas estradas e abrindo caminhos. Considerado o mais guerreiro, violento e implacável de todo o Panteão. É o deus do ferro, da metalurgia e da tecnologia; protetor dos ferreiros, agricultores, caçadores, carpinteiros, escultores, sapateiros, talhadeiros, metalúrgicos, marceneiros, maquinistas, mecânicos, motoristas e de todos os profissionais que de alguma forma lidam com o ferro ou metais afins. 

É o conquistador. ELE se fez respeitado em toda a África negra devido ao seu caráter devastador. Foram muitos os reinos que se curvaram diante do poder militar de OGUM. OGUM é um ORIXÁ importantíssimo na África, Brasil e em Portugal. Foi OGUM quem ensinou aos homens como forjar o ferro e o aço. Ele tem um conjunto de sete instrumentos de ferro: alavanca, machado, pá, enxada, picareta, espada e faca, com as quais ajuda o homem a vencer a natureza. Em todos os cantos da África negra OGUM é conhecido, pois soube conquistar cada espaço daquele continente com a sua bravura. Matou muita gente, mas matou a fome de muita gente também, por isso antes de ser temido  OGUM é amado. A Espada! Eis o braço de OGUM. O campo de atuação de OGUM é a linha divisória entre a RAZÃO e a EMOÇÃO. No Ketu, costuma-se dizer que OGUM é aquele que está sempre vigilante, marcial, extremamente disciplinado e sempre pronto para agir onde quer que seja chamado. Mas temos que chamar este ORIXÁ corretamente, pois ELE conhece e domina todos os caminhos e nunca se perde. Os locais consagrados a OGUM ficam SEMPRE ao ar livre, na entrada das casas ou roças de CANDOMBLÉ. OGUM é o que sempre vence as demandas para as pessoas. Mas temos de ter muito cuidado com aquilo que pedimos para ELE. Se OGUM achar o pedido injusto, ELE se volta contra quem fez o pedido. Fisicamente, OGUM é magro, mas com músculos e formas bem definidas. Partilha com EXÚ o gosto pelas festas e conversas infindáveis e gostam de brigas boas. Se não fizerem a sua própria briga, compram as de seus amigos e colegas. Sexualmente Ogum é muito potente e vivia trocando constantemente de parceiras, pois têm dificuldade em se fixar a uma pessoa ou a um lugar. OGUM gosta de pisar a terra com os pés descalços. É batalhador e não mede esforços para atingir seus objetivos. E mesmo contrariando a lógica, luta insistentemente e vence. OGUM não se prende à riqueza, o que ganha hoje, gasta amanhã. OGUM gosta mesmo é do PODER, gosta de comandar, é um líder nato.

ARQUETIPO DOS FILHOS DE OGUN

http://artesaoprofissional.elo7.com.br/


Os Filhos de Ogum são tidos como brigões, mas é errôneo este pensamento. São mais intransigentes e obstinados do que propriamente brigões. Ogum representa o Espírito da Lei e seus Filhos têm esta característica bem predominante. Raramente pondera as coisas: se o regulamento é este, então, tem que ser seguido a qualquer custo. Toda Lei tem que ser estudada, para obter-se o seu verdadeiro sentido, para saber o seu espírito. Porém, para o Filho de Ogum, ele é usada com parcimônia. Ele segue a Lei sem ligar se ela serve para este ou aquele caso. É a Lei, tem que cumprir, implacavelmente. O pai de família, Filho de Ogum, não dá muitas chances de diálogo para seus filhos. É inflexível e radical. Usa uma lei para si e outra para os outros. É vaidoso, não gosta de ser contrariado em suas opiniões. Raramente “arreda pé” de sua posição, mesmo quando não dá certo. Quer sempre fazer prevalecer o seu ponto de vista. Não recua nenhuma vez em suas decisões. Tem sempre tendências para resolver as coisas para o seu lado, de qualquer forma. A mulher, Filha de Ogum é mais querelante do que briguenta. É mais belicosa e de atitudes extremadas. É excelente mãe de família, porém, coitado do filho que não andar direito: ela é do tipo que bate primeiro para depois perguntar onde foi o erro. O Filho de Ogum é dado a fazer conquistas, tem facilidade de relacionamento com o sexo oposto de qualquer filiação de Orixá. Come para viver, não fazendo questão da qualidade ou paladar da comida. Por ser Ogum o Orixá do Ferro e do Fogo seu filho gosta muito de armas, facas, espadas e das coisas feitas em ferro ou latão. É franco, muitas vezes até com assustadora agressividade. Não faz rodeio para dizer as coisas.
Têm um grave conceito de honra, sendo incapazes de perdoar as ofensas sérias de que são vítimas. São desgarrados materialmente de qualquer coisa, pessoas curiosas e resistentes, tendo grande capacidade de se concentrar num objetivo a ser conquistado, persistentes, extraordinária coragem, franqueza absoluta chegando à arrogância. Quando não estão presos a acessos de raiva, são grandes amigos e companheiros para todas as horas.
A sua impaciência é marcante. Tem decisões precipitadas. Inicia tudo sem se preocupar como vai terminar e nem quando. Está sempre em busca do considerado o impossível. Ama o desafio.
Quando os filhos de Ogum conseguem equilibrar seu gênio impulsivo com sua garra, a vida lhe fica bem mais fácil. Se ele conseguisse esperar ao menos 24 hs. para decidir, evitaria muitos revezes, muito embora, por mais incrível que pareça, são calculistas e estrategistas. Contar até 10 antes de deixar explodir sua zanga, também lhe evitaria muitos remorsos. Seu maior defeito é o gênio impulsivo e sua maior qualidade é que sempre, seja pelo caminho que for, será sempre um Vencedor.

QUALIDADES OGUM ANGOLA

ROXI MUCUMBI

QUALIDADES: 

MUKUMBI (E) (Ligado à agricultura) - fundamento com Katende 

BIOLE (^)  - fundamento com Pambunjila / Lemba / Zazi 

EMBAMBIE - fundamento com Ngunsu 

BAMBI MALÈ - fundamento com Kaiala 

MINIKONGO - fundamento com Ngunsu 

TOLODE - fundamento com Pambunjila / Lemba 

TOLA - fundamento com Ngunsu 

AMINIBU - fundamento com Danda 

MALEMBE (qualidade antiga - quando Nkosi estava na descendente e passou nas terras de Zumbá) 

KONGO MUKONGO ou KAJA MUKONGO - fundamento com Ngunsu / Katende 

SINAVURIE(^) -  fundamento com Ngunsu / Telekompensu / Kaiangu 

KAMINDERE (^) - fundamento com Kaiangu 

TARAMENE(^) - fundamento com Aganji / Danda 

TARIULÈ - fundamento com Kavungu 

KAMBINDA - fundamento com Kavungu 

ARONDI - fundamento com Pambunjila 

NKOSI MAVAMBO  -  fundamento com Pambunjila (= Xorokê) 

NGÓ(')  - fundamento com Hangolo / Hangoloméa 

KONSENZA - fundamento com Wunji 

PALAXO(') - fundamento com Kitembu 

MUGOMESSÀ - fundamento com Kitembu / Katende / Kavungu 

KARIRI - fundamento com Zazi / Mina Lugando

OGUM NA UMBANDA


Ogum 


Ogum representa a energia primária, causadora das transformações. Na Umbanda manifesta-se como um guerreiro. Esta é uma das divindades ou orixás que trabalham dentro das sete llnhas da Umbanda. A estas linhas estão subordinados todos os Guias falangeiros que trabalham de acordo com sua vibração original, atendendo ao postulado maior conclamado pelo caboclo das sete encruzilhadas. Orixá da energia (ligada a atitude), perseverança, vencedor de demanda, persistência, tenacidade, renascimento (no sentido de capacidade de se reerguer). Reino: Orixá sem reino específico, que atua na defesa de todos os reinos em função. A Energia de Ogum está em todos os lugares.  Dentro da Linha Espiritual de Ogum, na Umbanda, trabalham muitos Espíritos que controlam essas lutas, que são conseqüência direta da Lei de Causa e Efeito, reajustando tudo dentro da Grande Lei, por isso Ogum se manifesta como um soldado, cumpridor da Lei. Ogum é um dos orixás mais importantes e responde por toda uma Linha de espíritos. Seus caboclos são invocados por aqueles que necessitam de ajuda mística em alguma disputa ou demanda judicial. É o guerreiro, general destemido e estrategista, desbravador e protetor dos desamparados, além de ser o ferreiro dos orixás, senhor das armas e dono das estradas. Irreverente e valente, traz na espada tudo o que busca. As cores de suas guias variam conforme a região e influências do candomblé ou do batuque.Na Bahia azul-marinho ou verde, no Rio Grande do Sul, são verde, vermelho, branco (e em alguns terreiros estas associadas ao preto sendo que no caso de Ogum Beira-mar, verde, vermelha, branca e azul claro). A grande parte dos umbandistas  utiliza a cor vermelha para guias e velas dedicadas a este orixá. Sua bebida energética é a cerveja branca. 
Em linhas gerais o médium, quando incorporado de um falangeiro de Ogum, costuma se apresentar como um soldado, com capa vermelha, capacete, escudo e espada, simbolizando a luta e a defesa. Ogum domina a primeira Linha de Umbanda, que controla todos os fatos de execução e cobrança do carma de cada indivíduo ou grupo, daí serem soldados. 


FALANGES DE OGUM

1. OGUM BEIRA-MAR  - Na areia do mar é conhecido como Beira-Mar e nas ondas é Ogum Sete Ondas. Suas cores são vermelha e branca. Atua na ronda da Calunga Grande (mar, oceano) e no reino de lemanjá. As oferendas são feitas na areia molhada, sobre um pano branco com bordas vermelhas. Colaboradores de Iemanjá, Ogum Beira-Mar trabalha sobre a areia molhada, enquanto Ogum Sete-Ondas trabalha sobre as ondas. Aceitam oferendas com velas nas cores branca, verde, vermelha e azul-clara.

2. OGUM ROMPE-MATO - Esta falange costuma trabalhar cruzada com Oxossi, nas matas e nas pedreiras, onde também é conhecido como Ogum das Pedreiras, trabalhando cruzado com Xangô. Suas cores são branca e vermelha, algumas vezes verde e vermelho, combinando com o branco. As oferendas para Ogum Rompe-Mato devem ser feitas na entrada da mata; Ogum das Pedreiras recebe suas oferendas em volta de uma pedreira.

3. OGUM MEGÊ - Sua falange trabalha na Calunga Pequena (cemitério), na calçada que o cerca, diretamente com as almas. Suas cores são branca e vermelha e suas oferendas devem ser feitas em volta do cemitério.É colaborador de Iansã; seu nome significa “Sete”. É o guardião dos cemitérios, rondando suas calçadas, lidando diretamente com a Linha das Almas.

4. OGUM NARUÊ -  Trabalha basicamente no des­manche da magia negra, dentro  da Linha das Almas, exercendo seu domínio sobre as almas quimbandeiras. Suas cores são branca e vermelha.  Seu nome significa “Aquele que é o primeiro a gerar valor”.  Aceita suas oferendas com Ogum Megê ou, ainda, dentro ou fora dos cemitérios ou nas matas em lugares propicios para estes rituais, nas cores branca e vermelha. Alguns incluem uma pedra-ímã nos itens a oferecer-lhe.

5. OGUM MATINATA - Defende os campos onde são feitas as oferendas para Oxalá, bastante comuns em colinas floridas. Não há muitos médiuns que conseguem tê-lo como Guia, pois é bastante difícil de incor­porar. Suas cores são branca e vermelha, predominando mais o branco. Suas oferendas devem ser entregues em campos com muitas flores. Apesar de guardar as oferendas de Oxalá, não vibra diretamente com o mesmo.

6. OGUM IARA - Esta é a falange que trabalha nos rios, lagos e cachoeiras, grande colaborador de Oxum. Suas cores são branca e vermelha e também, algumas vezes, verde e vermelho, simbolizando a mata. Suas oferendas devem ser feitas em rios, lagos e cachoeiras.Seu nome significa “Senhor”, trabalhando para Oxum. Suas oferendas deverão ser entregues na beira de rios, lagos ou cachoeiras, onde vibram, nas cores vermelha e branca ou verde e branca. 


7. OGUM DELE (ou de Lei) - Traz consigo a vibração pura de Ogum e trabalha para todo o planeta. É a própria Lei regendo os reajustes cármicos. Suas oferendas podem ser feitas em qualquer lugar do mundo, acrescida de uma vela oferecida ao tempo.Seu nome significa “Aquele que Toca o Solo”. São eles que trabalham diretamente no carma e sua cobrança, rondando o mundo. Suas cores são vermelha e branca e suas oferendas podem ser em qualquer lugar, ao ar livre.

Sincretizado no Rio de Janeiro com São Jorge, tem o seu dia comemorado em 23 de abril. Elemento: fogo. Dia da Semana de vibração maior: terça-feira Planeta: Marte Características de seus filhos: são persistentes, tem temperamento forte. Determinados e batalhadores. Suas vestes : são roupas vermelhas e brancas, com uma capa vermelha. Fica a critério do médium o uso do capacete. 
Planta : Espada de São Jorge Flor : Palmas brancas e vermelhas Local : Humaitá e campinas, beira de trilhos do trem. Símbolos : espada e lança, além do escudo. Saudação : Ogum Inhê meu pai! Patacorê Ogum ! 


OBS.: Os demais Oguns encontrados mais raramente dentro dos terreiros de Umbanda, são desdobramentos destes principais Chefes de Linha, exemplo:

Ogum 7 Ondas (desdobramento de Ogum Beira-Mar). 
Oferendas: todas as falanges citadas recebem velas nas cores indicadas, cravos vermelhos (alguns aceitam cravo branco também), cerveja branca, ou, menos comum, vinhos, charutos e fósforos, sobre um pano branco. 


Oferenda para o Orixá Ogum realizada na Praça de Ogum no Santuário Nacional da Umbanda - Abril de 2010 - Foto: Direitos reservado à Pai Evandro de Ogum
http://www.flickr.com/photos/evandrodeogum/

EU PEDI A OGUM

Eu pedi a Ogum, para retirar os meus vícios. Ogum disse: Não! Eles não são para eu tirar, mas para você desistir deles. Eu pedi a Ogum , para fazer meu filho aleijado se tornar completo. Ogum disse: Não! Seu espírito é completo, seu corpo é apenas temporário Eu pedi a Ogum para me dar paciência. Ogum disse, Não! Paciência é um subproduto das tribulações; Ela não é dada, é aprendida. Eu pedi a Ogum para me dar felicidade. Ogum disse: Não! Eu dou bênçãos; Felicidade depende de você. Eu pedi a Ogum para me livrar da dor. Ogum disse: Não! Sofrer te leva para longe do mundo e te traz para perto de mim. Eu pedi a Ogum para fazer meu espírito crescer. Ogum disse: Não! Você deve crescer em si próprio! Mas eu te podarei para que dês frutos. Eu pedi a Ogum todas as coisas que me fariam apreciar a vida. Ogum disse: Não! Eu te darei a vida, para que você aprecie todas as coisas. Eu pedi a Ogum para me ajudar a AMAR os outros, como Ele me ama. Ogum disse: . Ahhhh, finalmente você entendeu a idéia.. Muita Luz! Autora: Renata de Oxossi

VODUM GU/TOGUM

Gu ou Gun - Senhor da Guerra 


Entre os praticantes do Vodu Fon, Gu é o senhor do ferro e das guerras, aquele que tornou o mundo habitável. Por isso suas atribuições são inúmeras:
Vodu da guerra, do fogo, da metalurgia, dos ferreiros, da morte violenta, protetor dos circuncidados, da cirurgia, das incisões e escarificações. É o vodun da tecnologia. Tem semelhança com o orixá Ogum dos Iorubas.
O seu culto foi introduzido ao sul do Daomé no final do século XVII, por ferreiros e sacerdotes iorubas.
Com o tempo tornou-se bastante popular, sendo bastante cultuado nos seus templos e casas de culto, além de ter seus oratórios em quase todos os outros locais de culto de voduns.

De acordo com Verger:

“Para os Fon do Daomey, Gun desempenha o mesmo papel que Ogum dos iorubas, mas, como Odùduà, é desconhecido em Abomey, Gun ai, é considerado o filho de Lisa e Mawu, versão fon de Orìsàálá e Yemowo. Maximilien Quénum o compara a Legba e assinala sua presença diante das forjas. Christian Merlo indica que "todos os templos" têm seu Gun, cuja virtude é fortificar o vodun."
Seu emblema principal é o Gubassá, uma adaga metálica adornada com desenhos, utilizada em diversos rituais, incluindo o culto de Fá.





                                                     GUBASA


A principal arma de Gu é o sabre, o Gubasa. É um instrumento mortalmente cortante e contundente. Os desenhos gravados sobre a lâmina, possuem um sentido que evoca a memória de Abomé. Da mesma forma o circulo e o losango sobre a extremidade da faca que assinalam a parte onde a lamina é mais perigosa. O triangulo recortado no canto da parte cortante chama-se azan yiyi, mi do xa mi, cabo de árvore, me ajude !
É a súplica das pessoas que temem a ira de Gu e o fio de sua lâmina. O triângulo oposto e o losango abaixo propiciam o poder conhecido como ace, ou a capacidade de vencer uma missão. A argola ou cintura aonde o cabo do sabre é afixado chama-se blabla na lingua fon. O Gubassá também é conhecido e utilizado no vodu haitiano.   
                                                       Gudaglô
  O Gudaglô, facão de tamanho menor, é um outro emblema, símbolo de proteção e defesa contra os inimigos.É um facão como o gubasa, porém sem desenhos gravados. Essa também pode ser a representação do zonkpè, o martelo da bigorna. Na iconografia fon, é representado segurando estes dois sabres, o Gubassá na mão direita e o Gudaglô na mão esquerda. Nas danças seus vodunsis (iniciados) seguram o Gubasá na mão direita e o adjá na esquerda.







Akansanwu
A vestimenta de Gu, é a tunica em faixas de algodão tecido, isso está sugerido nessas imagens de ferro. A forma se estreia nos ombros e se alarga no corpo. 
Alingle
O acessório que Gu segura na mão esquerda e aproxima da orelha ( como se fosse um telefone) é uma sineta, o ajá ( adjá). Ao contrario dos varios sinos e gongos que os africanos tocam com uma vareta pelo lado externo, o aja é percutido na parte interna próximo à base da cavidade. Esse instrumento é um acessório indispensável para os hunô, os sacerdotes do vodum.
                                                               

As ferramentas do deus daomeano, Gu
A imagem que os daomeanos apresentam do seu deus Gu, é uma estatueta de um homem de ferro segurando o facão e usando uma coroa sobre a cabeça.


Coroa de Gu

Essa coroa que ele carrega sobre a cabeça é formada por varias ferramentas que representam os seus atributos. Carregar sobre a cabeça não é algo aleatório na sua representação. A cabeça é o lugar por onde o vodun toma posse de seus adeptos.
Entre esses deuses, há os ta-vodun, carregados sobre a cabeça, e outros sobre os ombros.
Sendo Gu um guerreiro absoluto, sua função é estar em permanente prontidão, para qualquer tipo de combate. Sendo assim, nenhuma de suas armas podem lhe faltar. Essa coroa também é um Asen, altar movél, que se fixa sobre a terra. 

Asen - Os acessórios do altar-coroa de Gu

1. Sosivi - o machado de Heviossô, um dos grandes deuses vodu, o do trovão. A forma desse machado assemelha-se com as dos Oshe Xangô dos iorubás. Tal como nas estatuetas desse deus, em que os cabelos das jovens é penteado em forma de machado duplo, sendo associadas por esse motivo à força do relâmpago e da fecundidade. Heviossô confunde-se com Xangô, o primeiro orixá, deus dos iorubás. Foi um antigo rei de Ifé, divinizado pelo povo. Guardião da ordem no pais vodum, aquele que persegue e fulmina os assaltantes.
2. Kponuhwan - bastão com ponta de lança.




3. Dan xèlè - símbolo ou ferramenta específica de Dan, outra divindade do vodum. Nesse panteão Lissa é um camaleão, Heviossô um trovão e relampago e Dan é a serpente piton e o arco-iris.


4. Nutonu - buril

5. Hwi : facão





6 - Alin - enxada




7. Kponuhwan ken non : dardo ou arpão.












8. Atakla - garra, arma para a luta corpo-a-corpo.







9. Glankpazunvazunva - podadeira. Esse nome significa literalmente glankpa : foice --zun : mato -- va : corta. É um instrumento usado para desbastar , mas que também serve de arma.




10. Mlen - anzol








11. Alingle- é o adjá, sineta de percussão usada pelos bokonon, sacerdotes- adivinhos de fa, o grande ancestral dos orixás iorubás.

O adjá é fixado na coroa com uma corrente.







Ogum Africa



Direitos autorais fotos Ó Nicolas - Desenho Garnier




JEJE







Existem varios Voduns pertencentes a linhagem de Togun, Vodum Guiugu é o mais velho deles que assim como outros participou de varias batalhas, donde se saiu vitorioso. Alguns Toguns: 




VODUM HOÊ NAVAN - VODUM HOBÊNAN (ligado a agricultura) - VODUN NAGOEGIZÔ, esse alem de guerreiro é caçador, irmao de Vodum Loguem - o caçador - VODUM HUNTOBIAN

........Ogu (Ogu dentre os hula; Gŭ entre os fons; Ogun entre os nagôs; Ogum no Brasil)...... É a primeira divindade reverenciada antes de qualquer cerimônia para se garantir o bom êxito das mesmas. Recebe suas oferendas e libações no fogo, na terra, no ar ou na água, conforme a determinação do Fá (Ifá) ou do vodum. Doenças de pele que trazem a sensação de estar queimando, urticárias, e outras, estão relacionadas com este vodum quando associado ao fogo.
Seus filhos em geral denominados oguvi tem o arquétipo de pessoas destemidas, batalhadoras e generosas, e quase sempre passam pela mesa de cirurgia. Seus iniciados são os ogusi (ogunssi), e ogusivi para o iniciado mais jovem, já os filhos dentro do culto em outros cargos são denominados de ogujo (ogundjô em português), o mais velho ogujogan, e o mais novo ogujovi. Os ogusi respeitam o vodún sù (a proibição do vodum) de comer carne de animais abatidos por acidentes, carne seca ou salgada, bacalhau seco, peixes e crustáceos secos ou salgados, que Ogu não aprecia, e os hulas guardam as sextas-feiras para cuidar de seu fetiche que fica sempre depositado à entrada de uma cidade, casa ou templo, em um huntigomε (huntigomé é uma árvore que lhe pertença, como é o hunmatin, Ahoho ou Akoko) e atin sá (aos pés desta árvore em templos, ou em entradas de vilas e cidades como tovodun, o Togu), ou em seu gubaji (gunbadji) ou oguxɔ (oguho, seu quarto sagrado).
Os fons lhe dedicam a terça-feira (gùzangbè) e o domingo para todos os voduns, e principalmente sendo um alintin (coincidir com um dia sagrado).
Das doze divindades populares do culto yεhoué dos hulas, Ogu e Ahwanba (que se tornou Dangbé em Ouidah porquê veio dos adangbe) são as que mais se destacam nas cerimônias e festas, Ogu recebe sua reverência sempre no início das mesmas. (parte do texto postado por Ifabimi- Papo informal)



QUALIDADES OGUM YORUBÁ



 



Ògún Meje – É o mais velho de todos, a raiz dos outros, Ògún completo, velho solteirão rabujento e muito sanguinário. É o aspecto do orixá que lembra a sua realização em conquistar a sétima aldeia que se chamava Ire (Meje Ire) deixando em seu lugar o seu filho Adahunsi. Come nos cemitérios. Suas cores são o verde claro e o vermelho claro.



Ògún Je Ajá ou Ogúnjá como ficou conhecido – Um de seus nomes em razão de sua preferência em receber cães como oferendas, um dos seus mitos liga-o a Oxaguiã e Yemanjá quanto a sua origem e como ele ajudou Oxalá em seu reino fazendo ambos um trato. É o Òrìxá da casa de Oxalá, o grande guerreiro branco É um Ògún, como indica o seu nome, particularmente combativo. Tem temperamento rabugento, solitário.. Dizem que acompanha Ogúnté.. Em seu assentamento leva Osum e Waji; Não se pronuncia seu nome em vão e nem a noite;come inhame como todo Ogun. Veste branco e também o verde escuro e usa contas verde-claro. Cobre-se-se de Mariwo. Na Umbanda , Ogum matinada)


Lado Positivo


Dóceis, calmos, seguros, confiantes, os regidos por este tipo de Ogum são grandes negociantes. Amantes fiéis e dedicados à familia, são também verdadeiros guardiães de seu próprio patrimônio. Geralmente bonitos, talentosos e inteligentes, os de Ogum Já são grandes amigos e possuidores de autocontrole. São pessoas de decisões rápidas e seguras e donas também de exagerado sentimentalismo


Lado Negativo


Os regidos por Ogum Já têm, invariavelmente , um péssimo defeito: usam de falsidade, porém a exercem como tática de guerra. Atacam sempre pela retaguarda do adversário, não dando chances de defesa e tirando todo proveito do elemento surpresa. São rápidos no pensamento e gostam de ver o inimigo morrer lentamente, o que dá um sentimento impiedoso ao seu caráter.


Ògún Ajàká – É o “verdadeiro Ògún guerreiro”, sanguinário, que em princípio se  veste de vermelho e verde escuro, suas contas são iguais a vestimenta. Teria sido rei de Òyó e irmão de Sàngó. Ajàká é um tipo particularmente agressivo de Ògún, um militar acostumado a dar ordens e a ser obedecido, seco e voluntarioso, irascível e prepotente. Na Umbanda, Ogum Naruê, Rompe Mato.


Lado Positivo


Corajoso acima de tudo, honesto, objetivo do tipo monarca, de muita sorte, senso de justiça, nobre, valente. Os filhos deste tipo de \ogum se esforçam para serem perfeitos em tudo o que fazem. São hábeis e inteligêntes e normalmente são de muito fácil compreensão. Capazes de dar tudo de si quando amam, pois são amantes constantes e dedicados.


Lado Negativo


Altamente perigosos, quando estão irados. São extremamente sanguinários e impiedosos. Atacam por todos os lados e exterminan o inimigo. Não são falsos, mas semeiam a discórdia, a intriga; saem de perto e quando voltam, o fazem para exterminar e reinar. São egoistas e nervosos; querem tudo rápido e bem feito. Exigentes, são capazes de destruir algo que lhes incomoda e não têm pena de ninguêm. Nem de si proprios. Outras inúmeras qualidades existem, mas no cômputo geral, aqui foi colocado tipos de Oguns que representam os elementos Terra, água e Ar. o que dá um sentido amplo, às caracteristicas dos filhos deste Orixá.


Ògún Xoroke ou Ògún Soroke - Apenas um apelido que Ògún ganhou devido à sua condição extrovertida; soro = falar, ke= mais alto.Usa contas de um azul escuro que se aproxima do roxo. “Xoroke é um Ògún que tende a confundir-se com Esú, agitado, instável, suscetível e manhoso.É um Òrìsá das terras Jeje um tipo muito perigoso. Dizem que foi amaldiçoado por seu pai e sua mãe. Conta a lenda que um vulcão entrou em erupção e SOROKÈ pulou de dentro dêle, em forma de fogo.É o senhor da noite, vive nos cantos das encruzilhadas, castigando os que por ali passam e profanam as oferendas ali colocadas. É o Òrìsá da vingança, pois seu temperamento é muito forte. Tem que ser feito no domínio do pai, Exú, e ambos no domínio da mãe, Iponda. Faz-se o ÈSÙ, escravizado por ÒGÚN, tendo que assentar ÒSUN. Não pode ser feito dentro do barracão. Tudo é duplo, até o QUELÊ. São dois assentamentos, um de ÈSÙ, sem massa e outro de ÒGÚN, com massa, sobre o ÈSÙ. Dança-se para ÈSÙ, ÒGÚN e ÒSUN. Na Umbanda chamado de Ogum Mejê, Sete Estradas, Sete Espadas.


Lado Positivo - Os regidos por este Orixá são de uma bravura sem igual. Dedicados e corajosos, geralmente são pessoas que se empenham para chegar a seus objetivos. Têm muito a ver com Exú e praticamente carrega quase todas as virtudes daquele. .


Lado Negativo - Vorazes, gananciosos e abusados, os filhos de Xoroquê não têm pena de cortar o pescoço dos seus inimigos. Não perdoam falhas, nem às suas proprias, chegando ao cúmulo de se autoflagelarem por um engano ou erro cometidos. São sábios para enredar e criar polêmicas; confusos, muitas vezes, mas agem às claras. Atacam sempre pela frente, numa avançada única e de resultado sempre positivo (para eles próprios). Daí o autocastigo quando falham. São rudes e extremamente exigentes e seu ponto preferido para o ataque é o coração. Impiedosos e malvados, não se curvam diante de ninguêm. Ostentam um grande valor de poder e grandeza, mesmo que na verdade não os tenha.

Ògún Meme – É um jovem guerreiro. Veste-se de verde claro e usa contas verdes como Ogum Já, mas de uma tonalidade diferente. Come com Oxalá e tem grande fundamento com Yemanja.
Ògún Wori /Waris (Warri, ou worin) – É um Ògún perigoso, dado da feitiçaria, ligado ao màriwò, aos antepassados. Tem temperamento difícil, suscetível, autoritário o espírito dogmático. Nessa condição o orixá apresenta-se muitas vezes com forças destrutivas e violentas. Segundo os antigos a louvação patakori não lhe cabe, ao invés de agradá-lo ele aborrece-se. Um dos seus mitos narra que ele ficou momentaneamente cego. Veste verde-claro, come com Yemanjá e Oxalá. Gosta de comer cabritos pequenos, aprecia a carne de marreco e não come frango em suas obrigações. Na Umbanda, Ogum beira Mar, Sete Ondas e Iará.


Lado Positivo


É um tipo mais calmo. Os regidos por este Ogum são mais dóceis, mais lentos, mais emocionais, pois estão ligados à regência da água, através de Yemanjá Oxum e Logum Edé. Oxalá dá sua contribuição com o elemento Ar. Daí os filhos de Waris serem mais emotivos, carinhosos e atenciosos. São excelentes generais, pois estudam profundamente as estratégias. Amantes singelos, procuram sempre uma forma de agradar.


Lado Negativo


Os filhos de Ogum Waris usam táticas interessantes para chegar aos seus objetivos. Choram de forma mentirosa para enganar o inimigo. Usam de falsidade e intrigas e são mestres na arte de ludibriar. Atacam pelos flancos e são do tipo sádicos e temperamentais.


Ògún Ikola - É um ÒGÚN solitário que tem ligação com XOROQUE e Oxalá.. Come ÌGBÍN e veste-se de verde escuro ou vermelho. Adora galos vermelhos e bode de chifres grandes. É um Ogun que come junto com Osaguian, com Yemanjá Ogunte e Jagun. É o Ogun que é evocado quando se faz as curas.



Ogun Elemona - Mora nas matas e caça muito bem. É muito sério, áspero, não se apegando a ninguém, a não ser a sua própria família. Tem fundamento com Obaluaye e Exú.


Ògún Lebede (Alagbede) – É o Ògún dos ferreiros, marido de Yémánjá Ogúnté e pai de Ògún Akoro. Representam um tipo mais velho de Ògún, trabalhadores conscienciosos, severos, que “não brincam em serviço”, ciente de seus deveres como de seus direitos, exigente e rabujento. É um grande ferreiro e ferramenteiro. Veste-se de azul arroxeado e o vermelho. Contas iguais a roupa. Come com Exú e Yemanjá.

Ògún Akoró – É o irmão mais velho de Oxóssi, ligado à floresta, qualidade benéfica de Ògún invocada no pàdé. Filho de Ogúnté, Akoró é um tipo de Ògún jovem e dinâmico, entusiasta, era empreendedor, cheio de iniciativa, protector seguro, amigo fiel, e muito ligado à mãe.
Ògún Oniré – É o título de Ògún filho de Oniré, quando passou a reinar em Ire, Oni = senhor, Ire = aldeia., o dono de Iré, primeiro filho de Odúduwà. Oniré é um Ògún antigo que desapareceu debaixo da terra. Usa também contas verdes. Guerreiro impulsivo é o cortador de cabeças, ligado à morte e aos antepassados; orgulhoso, muito impaciente, arrebatado, não pensa antes de agir, mas acalma-se rapidamente.
Ògún Olode – Epíteto do orixá destacando a sua condição de chefe dos caçadores, originário de Kétu. Não come galo por ser um animal doméstico. Amigo do mato, dos animais, conhecedor dos caminhos, e é um guia seguro. Seu temperamento solitário assemelha ao de Oxóssi.. Só come nos caminhos da  mata e em seus assentamentos, come caça. Leva um ADEMATÁ – arco e seta


Ogum Ajo - Fica fora do barracão e toma conta da porteira. É o primeiro a ser saudado. Companheiro de ÈSÙ, ronda as encruzilhadas, comendo com ÈSÙ nas estradas. Veste-se e tem contas azul arroxeado.


Ògum Onije - É o Òrìsá que tritura, corta e provoca ferimentos. Não é aconselhável raspar este Òrìsá em seus filhos. Veste o verde escuro e o vermelho. Tem ligações com OYA YGBALÉ.


Ògún Popo – Seria o nome de Ògún quando foi à terra dos Jeje, é um tipo fanático.


Ògún Masa – Um dos nomes bastante comuns do orixá, segundo os antigos é um aspecto benéfico do orixá quando assim se apresenta, quando não um de seus  aspectos  é o desequilibrio, por alguns considerado como "o louco", o cortador de cabeças, tem fundamento com  Exú e Yemanjá, os únicos que conseguem abrandar sua ira. Usa vestimentas coloridas.



Há vários nomes de Ògún fazendo alusão a cidades onde houve o seu culto, como Ògún Ondo da cidade de Ondo, Ekiti onde também há seu culto, etc. O orixá possui vários nomes na África como no Brasil e com isso ganha as suas particularidades e costumes.

QUALIDADES OGUM ANGOLA

ROXI MUCUMBI

QUALIDADES: 

MUKUMBI (E) (Ligado à agricultura) - fundamento com Katende 

BIOLE (^)  - fundamento com Pambunjila / Lemba / Zazi 

EMBAMBIE - fundamento com Ngunsu 

BAMBI MALÈ - fundamento com Kaiala 

MINIKONGO - fundamento com Ngunsu 

TOLODE - fundamento com Pambunjila / Lemba 

TOLA - fundamento com Ngunsu 

AMINIBU - fundamento com Danda 

MALEMBE (qualidade antiga - quando Nkosi estava na descendente e passou nas terras de Zumbá) 

KONGO MUKONGO ou KAJA MUKONGO - fundamento com Ngunsu / Katende 

SINAVURIE(^) -  fundamento com Ngunsu / Telekompensu / Kaiangu 

KAMINDERE (^) - fundamento com Kaiangu 

TARAMENE(^) - fundamento com Aganji / Danda 

TARIULÈ - fundamento com Kavungu 

KAMBINDA - fundamento com Kavungu 

ARONDI - fundamento com Pambunjila 

NKOSI MAVAMBO  -  fundamento com Pambunjila (= Xorokê) 

NGÓ(')  - fundamento com Hangolo / Hangoloméa 

KONSENZA - fundamento com Wunji 

PALAXO(') - fundamento com Kitembu 

MUGOMESSÀ - fundamento com Kitembu / Katende / Kavungu 

KARIRI - fundamento com Zazi / Mina Lugando

OGUM NO BATUQUE


Na religião do batuque, o orixá Ogum é o dono do ferro e de todos os seus derivados, como armas e ferramentas. Também é dono da bebida alcoólica e é considerado o senhor da guerra. É esposo de Iansã, que o traiu com Xangô após embebedá-lo com uma bebida denominada atã. Por ser o dono do “obé” (faca), sem ele não tem como outros orixás serem feitos. Qualquer sacerdote de orixá tem que ter Ogum em seus assentamentos, pois este é o dono do axé das facas. Por ser dono das armas, é invocado para vencer demandas. Pela mesma razão é o protetor dos policiais e dos soldados. Na Nação Ijexá também são cultuados Ogum Avagã, Ogum Onira e Ogum Adjolá qualidades de Ogum que só existem no Batuque. Este último é um guerreiro guardião que trabalha na beira da água a mando de Oxum, Iemanjá e Oxalá. Ogum Avagã tem seu assentamento junto a Bára Lode, Oyá Timboa ou Adirã

Particularidades do orixá:
 


Saudação - Ogunhê. Dia da semana - segunda-feira para Ogum Avagã e quinta-feira para os demais. Número - 07 e seus múltiplos. Cor - vermelho e verde. Guia - vermelho e verde escuros. Adjuntós - Avagã com Oyá Timboá ou Oiá Dirã, Onira com Oiá, Olobedé com Iançã, Adiolá com Oxum Pandá ou Iemanjá Bocí. Ferramentas - alicate, espada, faca, bigorna, búzios, moedas, martelo, tenaz, lança e ferradura. Ave - galo vermelho dourado. Quatro pés - cabrito branco, vermelho, malhado ou escuro, menos preto. 

Sincretismo Religioso:

Ogum Avagã - São Paulo Ogum Onira, Olobedé e Adiolá - São Jorge

Os Arquétipos(filhos): Os filhos de Ogum possuem um temperamento um tanto violento, são impulsivos, briguentos e custam a perdoar as ofensas dos outros. Não são muito exigentes na comida, no vestir, nem tão pouco na moradia, com raras exceções. São amigos camaradas, porém estão sempre envolvidos com demandas. Divertidos, despertam sempre interesse nas mulheres, tem seguidos relacionamentos sexuais, e não se fixam muito a uma só pessoa até realmente encontrarem seu grande amor.

Fonte:  http://vodunabeyemanja.blogspot.com.br
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A LINHA DAS ALMAS

May 4, 2015, 10:37 am
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O chefe da Linha das Almas é Dom Miguel, que, no sincretismo católico-umbandista corresponde ao arcanjo São Miguel.

A Linha da Almas, da Umbanda, é uma legião de todos os espíritos dos cultos africanos. Possui grande força porque trabalha em todas as linhas. Os EGUNS e os CACARUCAIS constituem os elementos dessa linha.

Nessa linha, não se usa o jogo de búzios mas, o espelho psíquico e a raiz de ervas, como a GUINÉ, o MILHOMEM, ETC.

Na Linha das Almas, não baixam orixás, mas espíritos desencarnados e espíritos da natureza, que não são orixás. Os seus apetrechos são: tigela branca, rosário, crucifixo e cachimbo(CAXIMBI).

Quando arriado, o espírito da Natureza bate e geme no peito. Não fala. Dá fortes gritos. Esses espíritos são chamados para SAKAANGA, isto é, para desfazer o mal e destruir malefícios enterrados. Praticam também, operações invisíveis.

Nessa linha, faz-se defumador forte, de guiné, pau d'alho e outras ervas. Tratam seus parceiros de KAMBA(homem) e MUKAMBA (mulher). Esses protetores sempre trabalham com a vela acesa na frente pois, os seus "CAVALOS"às vezes abrem os olhos. Os elementais, ou espíritos da natureza, quando manifestados na Terra, perdem sua visão. Trabalham com vinho (sangue de Cristo) ou erva quinada, servindo esta também de garrafada de remédio. Os elementais sempre se acompanham de 3 ou 4 almas.

O ponto riscado contém vela e copo. O punhal denomina-se "Ponteiro".

Existem, hoje, vários terreiros de OMOLOCÔ cruzados com a Linha das Almas. Quando o iniciado vai fazer obrigação na linha das almas é coroado. Usa vestes brancas.

Fonte: http://oxalaorei.blogspot.com.br/p/linha-das-almas.html

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13 DE MAIO – DIA DOS PRETOS VELHOS!

May 13, 2015, 2:34 am
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Pretos Velhos


Apesar de toda a história de dor, injustiça e sofrimento enfrentado pelos negros no Brasil, após passarem pela sofrida expiação, desencarnaram e alcançaram a evolução.
Foram acolhidos por Zambi e Oxalá na Aruanda e hoje em dia baixam em nossos terreiros, trazendo a paz, a sabedoria e, principalmente, ensinando-nos a importância  do amor ao próximo, da humildade e da caridade.

Devemos aos pretos velhos todos os conhecimentos dos Orixás, pois o culto à Eles nasceu no continente africano.

As sessões de pretos velhos são marcadas pela calmaria que invade o terreiro. Uma sensação de paz e amor toma conta do ambiente, fazendo com que os filhos de fé sintam essa energia de luz e de sabedoria que se manifesta.
Os atabaques são tocados de maneira mais leve, mais suave. Assim como com qualquer outra entidade, todo o respeito é prestado para com nossos vovôs e vovós. Geralmente, tais entidades chegam arcadas, demonstrando o peso da idade e o sofrimento que tiveram.Os pretos velhos quando manifestados, gostam de sentar em seu “toco” (um banquinho), fumar seu “pito” (cachimbo ou palheiro) e auxiliar aqueles que precisam. Com sábios ensinamentos, sabem tocar na ferida moral de cada filho de fé, ensinando a maneira correta de se viver, qual seja: Com amor ao próximo, com amor em Deus e com a prática constante da caridade.

Os pretos velhos não gostam de luxo. Preferem que seus médiuns estejam com a boa e velha roupa branca, miçanga e muita disposição para ajudar quem precisa. Atuam também no campo da cura, aliviando, com receitas simples e humildes, as dores dos enfermos que batem em nossas portas.
Nossos vovôs e vovós também são “mandigueiros”. Desmancham qualquer magia feita, tiram de cima do obsediado todas as cargas negativas e “maus olhados”, além de abrirem os caminhos e dar muita proteção no dia-a-dia.
Geralmente, utilizam em seus benzimentos e trabalhos a arruda, o guiné, o rosário, o crucifixo, água com mel, vinho, cachaça, velas, fumo, etc.
São entidades ligadas a Linha das Santas Almas e a vibração de Omulú, apesar de existirem pretos e pretas velhas de outros Orixás, como por exemplo,  a linha de Quenguelê de onde vêm pretos velhos de Xangô. Sua linha também é conhecida como “Yorimá”.
Os pretos velhos representam a resignação, a humildade, a superação, o amor incondicional, a caridade desinteressada. Atendem a todos, independentemente da cor, classe social e religião e repudiam qualquer forma de promoção e cobrança.
Nossos vovôs e vovós também podem ser o guia chefe de um terreiro e comandar as sessões de desenvolvimento, apesar de tal encargo ser mais comum aos caboclos.

Os pretos velhos também são organizados em falages, nas quais, inúmeros espíritos se agrupam sob o mesmo nome.  As mais conhecidas são: Pai Joaquim; Pai Francisco; Pai Maneco; Pai João; Pai José; Pai Mané; Pai Antônio; Pai Roberto; Pai Cipriano; Pai Tomaz; Pai Jobim; Pai Roberto; Pai Guiné; Pai Jacó; Pai Benedito; Rei Congo, Pai Anacleto, Vó Cambinda; Vó Cecília; Vó Maria Conga; Vó Catarina; Vó Ana; Vó Quitéria; Vó Benedita; Vó Cambinda; Vó Rita; Vó Rosa; Tia Catarina, Tia Luiza, Mãe Justina, etc.
Esses nomes são adicionados, geralmente, ao nome do local de onde viveram ou de onde vieram. Por exemplo: Pai João de Angola; Pai José de Aruanda; Mãe Maria de Minas; Pai João do Congo, Pai Cipriano das Almas e assim por diante.
Suas cores são o preto e branco e também o amarelo.
Sua saudação é “Adorei as almas!”


Como fazer uma oferenda para os Pretos Velhos.

1 copo de café preto forte sem açucar
1 copo de cachaça com melado de cana-de-açucar, ou vinho moscatel doce
1 broa de milho (fatiada) com bastante erva doce que você deve preparar e cobrir com côco ralado
3 margaridas brancas
3 cigarros de palha
3 velas bicolores pequenas (preta e branca)
7 galhos pequenos de alecrim fresco para colocar entre as fatias da broa de fubá.

Coloque a broa sobre um prato (papelão preferencialmente), e distribua os outros ingredientes de forma harmoniosa em um jardim, mata ou praça. O café  e a cachaça podem ser despejados ao redor da oferenda e não esqueça de recolher os copos. Faça uma prece para que os pretos velhos ajudem com seus pedidos. Acenda as velas ao redor, com cuidado para não provocar incêndios e siga sem olhar para trás.

Oração aos Pretos Velhos no mês de maio

Faça a oração por dois domingos seguidos após as 18:00 h. Acender uma vela branca comum para os Pretos Velhos antes de iniciar a oração em cada domingo garantindo mais firmeza, concentração e iluminação para seu espírito no momento da prece.

“Meu pensamento eleva-se ao teu espírito e peço perdão.

Que tuas guias sejam o farol que norteie minha vida.

Que vossa pemba trace o caminho certo para todos os meus atos.

Que vossas palavras, tão cheias de compreensão e bondade, iluminem minha mente e meu coração.

Que teu cajado me ampare em meus tropeços.

Ontem te curvastes aos senhores…

Hoje, ajoelho-me aos teus pés pedindo que intercedas junto a Oxalá por mim e por todos que neste momento clamam por vós.

Maleme e paz sobre meu lar e que a luz divina de Obatalá se estenda pelo mundo.

E que o grito de todos os orixás sejam o sinal de vitória sobre todas as demandas de minha vida.

Maleme as almas.

Maleme para todos os meus inimigos, para que saiam do negrume da vingança.

E encontrem fonte fecunda e clara do amor e caridade.”

Oferenda de Firmeza para os Pretos-velhos (Por Rubens Saraceni)

Firmeza de Preto-velho no Cemitério

Muitos médiuns e dirigentes de Umbanda acreditam que basta incorporar seus guias para que eles comecem a trabalhar no atendimento às pessoas que vão aos centros em busca de auxilio.

Mas isto não é verdade e antes de um medium começar a dar atendimento ele deve firmar seus guias nos seus campos de atuação, sob a irradiação dos orixás que os regem e sustentam seus trabalhos.

Mesmo que um medium já esteja incorporando muito bem seus guias, ainda assim é preciso que ele firme todos os seus guias antes de começar a dar passes e consultas, e em hipótese alguma deve deixar para depois estes procedimento básicos e indispensáveis a um bom trabalho de atendimento às pessoas necessitadas.

Sim! Sem estar com todas as suas forças espirituais muito bem identificadas e firmadas em seus campos vibratórios, de já terem seus colares ou guias de trabalho cruzadas e consagradas, de já terem riscado seus pontos de firmeza, não se deve permitir a um medium novo que dê atendimento às pessoas dentro de um centro.

E isto, por duas razoes:

1ª- Só com as forças devidamente firmadas elas poderão fazer um bom trabalho para os necessitados, por que contarão com a cobertura dos orixás que regem o campo em que atuam.

2ª- Só com suas forças espirituais bem firmadas um medium pode mexer com certas forças que entram com as pessoas que precisam ser ajudadas.

Se dou esse alerta é porque já estou cansado de ver medium ficar 1, 2, 3 anos frequentando os centros, girando e ajudando os trabalhos sem que tenham ido à natureza firmar corretamente as suas forças espirituais, que querem trabalhar, mas não podem mexer com coisas pesadas porque seus mediuns não têm o preparo necessário.

Durante o desenvolvimento, sem pressa e só após o guia se identificar, é dever, é obrigação de o medium firma-lo em seu campo vibratório na natureza, e fazer bem feita essa firmeza, dando ao guia os recursos necessários para que ele tenha meios de ajudar as pessoas necessitadas.

Mas não adianta só ir à natureza e dar uma oferenda ao guia que tudo estará resolvido.

Não mesmo!

É preciso que a firmeza seja feita dentro de certos procedimentos para que tenha validade.

Procedimentos para firmar a força de um Preto Velho (a) no Campo Santo:

1º - Adquirir todos os elementos necessários: -(comidas e bebidas de preto velho), velas e flores de crisântemos brancos.

Comidas: bolo de fubá, arroz doce, canjica, pipocas estouradas e sem sal.

Bebidas: Café, agua, vinho licoroso branco, agua de côco, Sempre em acordo com o que ele pedir ou intuir ao seu medium.

Velas: - 7 velas brancas para o circulo da oferenda.

Mais uma vela branca para o Pai Obaluaiê, 1 vermelha para o Pai Ogum Megê, 1 amarela para a Mãe Iansã que deverão ser acesas em triangulo, (antes de se fazer a oferenda ao Preto Velho), na frente do cruzeiro das almas, e dentro dele o medium deve colocar uma vela branca para si e pedir a benção e a proteção destes orixás.

2º - Após firmar os orixás em triangulo o medium os saúda, pede-lhes a benção e a proteção. Depois pede licença para firmar seu Preto Velho no Campo Santo.

3º - Depois recua 7 passos largos para traz dando o primeiro com o pé direito e, no sétimo. Ajoelha, cruza o solo com a mão direita, saúda seu Preto Velho ou sua Preta Velha, e lhe pede licença para firmar ali, diante do Cruzeiro das Almas, a sua força.

4º - A seguir pega os elementos e começa a fazer a firmeza: - acende as velas brancas em circulo, coloca um pedaço de pano branco sobre o solo e deposita em cima dele um alguidar ou um prato de papelão com as pipocas, cruza-as com o mel; a seguir coloca os ramos de crisântemos brancos entre as velas, e com as flores viradas para o lado de fora do circulo de velas; a seguir coloca as comidas e as bebidas ao redor do alguidar, com cada um dos elementos acondicionado dentro de um recipiente adequado e biodegradável. (Os vasilhames usados para leva-los devem ser recolhidos pelo medium).

5º – Após fazer a firmeza o medium deve cantar pontos ao seu Preto Velho (a) ou fazer uma oração, pedindo lhe que firme suas forças no Campo Santo, para que possa, já firmado, incorporar no Centro e fazer a caridade espiritual ajudando os necessitados.

6º - Caso o Preto Velho incorpore, o cambone ou a pessoas que esta acompanhando deve atendê-lo, conversar com ele e servi-lo com o que ele pedir.

7º - Depois, o medium dever pedir a benção e o axé dele, dar 7 passos para traz e se retirar.

Obs. O medium deve pedir licença na porteira para entrar e para sair do Campo Santo e sua firmeza deve ser feita com respeito, reverencia e muito amor no coração, pais é um ritual sagrado de Umbanda essa firmeza de forças e, assim como ele é necessário, ele tambem trara inumeros beneficios para o medium.

Essas oferendas são as mais usadas, eu normalmente no dia dos pretos velhos no cafe da manhã café preto (amargo), bolo de fuba ou mingau de arroz ou milho e ofereço no pé do Pìlão que tenho retalhado a mão e centenário que já vem de geração, e flores brancas ao seu redor, no almoço faço o tutu (que meu preto velho adora), couve, toucinho, costelinha de porco frita, milho verde cozido, mandioca, arroz branco, uma fruta(no caso do meu laranja ou banana que ele adora), com uma caneta de barra de vinho. Acendo uma vela branca e faço meus pedidos, agradeço e faço uma oração.

Mas fica a critério de cada um como fazer a oferenda e desde que faça sempre de coração é bem aceita por qualquer entidade.

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O MISTÉRIO EXU SEGUNDO A CIÊNCIA DIVINA

June 8, 2015, 5:40 am
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O Mistério Exu foi humanizado na África e a divindade cósmica e dual Exu tem sido evocada há vários milénios, sempre segundo rituais seguidos à risca pelos seus sacerdotes (babalaôs, babalorixás e Ialorixas).
Exu é um mistério da criação e é regido pelo divino Mehór yê, que é um Trono Cósmico dual, polarizador natural da divina Mahór yê, que é o Trono Cósmico dual regente do Mistério "Pombagira".
Mehór yê rege sobre a vitalidade em seu aspecto geral e sobre o vigor sexual em seu aspecto particular.
Mahór yê rege sobre o desejo em seu aspecto geral e sobre o desejo sexual em seu aspecto particular.
Todo "Trono" carrega seu "cetro de poder", ou seu "cetro simbólico".
Ogum porta a sua espada; Xangô porta seu machado; lansã porta seu..., Oxalá porta seu..., Yemanjá porta seu..., Oxum porta seu..., Nana Buruquê porta seu... Já Exu "Natural" porta seu cetro simbólico, que é de formato fálico.
Exu Natural, no particular, rege sobre o vigor sexual e tanto pode vitalizá-lo como desvitalizá-lo. Por isso, seu cetro simbólico é um falo.
Mas, no geral, Exu tanto vitaliza quando desvitaliza todos os sete sentidos capitais de um ser .
Por que o cetro simbólico de Exu Natural (que nunca encarnou) é fálico?
Seu cetro simbólico está mostrando um dos seus campos na¬turais de atuação, que é a sexualidade, assim como está deixando patente que lida naturalmente com a energia vital gerada no apare¬lho genésico que, se quintessenciada, resulta no fluxo da energia kundalini, que é a responsável pela abertura de faculdades mentais superiores, capacitando as pessoas e dando-lhes condições de sustentarem operações mentais muito mais sutis e abrangentes.
Logo, como o falo é o símbolo mais marcante do vigor sexual, Exu tem nele seu "totem" ou cetro de poder. O Linghan Hindu é um símbolo de Exu e toda a sua simbologia nos revela que ele está na base da energia kundalini.
Os deuses fálicos de antigas civilizações nada mais eram que a humanização do mistério da criação que rege sobre a vitalidade dos seres. E na África, em algumas de suas "nações", Exu foi a divindade que chamou para si a "humanização" desse mistério da criação, mistério esse que tem numa das dimensões paralelas seus meios natural e gerador de magnetismo e energias, dimensão esta que vitaliza todas as outras dimensões planetárias, que retiram dela a quantidade exata de energias que precisam para vitalizar os seres que vivem nelas.
A dimensão natural de Exu fica à esquerda da dimensão humana e nela vivem trilhões de seres naturais que são geradores naturais dessa energia que vitaliza quem se aproxima deles.
Os médiuns incorporantes conhecem bem essa qualidade de Exu, pois ao incorporá-los, sentem-se vitalizados, fortes mesmo!
Essa vitalidade acontece em todos os sentidos, não só no sétimo sentido, sendo que, raramente, um médium tem sua sexualidade alterada em função da incorporação de Exu, pois a maior vitalização se dá no seu mental e no reequilíbrio do seu emocional, assim como no fortalecimento dos seus corpos físico e energético.
O fato é que a dimensão onde vive Exu Natural é um meio gerador de energias e magnetismo vitalizadores dos seres.
Mas, paradoxo dos paradoxos, se Exu Natural transpira vigor por todos os seus sentidos e não só por meio do sétimo, no entanto não vibra o "desejo". E por isso, Exu é limitado, pois enquanto irradiador natural da energia e do magnetismo vitalizador, não toma iniciativas próprias porque não gera o fator "desejo", fator esse cuja principal qualidade é a de estimular os seres a tomarem iniciativas por conta própria.
Por isso, Exu polariza com Pombagira e formam um par magnético e energético, indispensáveis um ao outro em vários aspectos.
Exu Natural projeta, com seu cetro simbólico, uma onda vibratória que alcança a dimensão natural onde vivem seres femininos que são geradores naturais de energia e magnetismo que despertam o desejo. E assim Exu é estimulado a tomar iniciativas. Já Pombagira Natural projeta, com seu cetro simbólico, uma onda que alcança a dimensão onde vive Exu e por meio dela absorve o fator vitalizador, com o qual fortalece seu mistério e sua capacidade de irradiar seu magnetismo e sua energia, estimuladores do desejo. 
Exu e Pombagira são mistérios complementares e formam um par natural, assim como outros orixás se polarizam porque são complementares em vários campos, sentidos e aspectos. Olorum, ao criar, criou tudo em partes que se completam, e também não deu a Exu ou a Pombagira a auto-suficiência plena. 
O que Olorum fez com tudo o que criou foi tornar todos dependentes, senão poderiam "endeusar-se", caso se vissem auto-suficientes. 
Com isso ressaltado, fica fácil entender que Exu só atua sobre alguém caso um "desejo", exterior a ele, o ative. 
Exu não tem livre iniciativa, pois só reflete os desejos alheios, seja de seus médiuns, seja dos que o evocam ou oferendam.

Fonte: LIVRO DE EXU "O MISTÉRIO REVELADO" Obra mediúnica inspirada por Mestre Seiman Hamiser yê

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A DIMENSÃO NATURAL DE EXU

June 8, 2015, 6:09 am
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A dimensão natural de Exu Natural (ser que nunca encarnou) é saturada de energia que vitaliza os seres. Seus habitantes naturais (os Exus) são geradores naturais (geram em si) de um tipo de energia que quando irradiada para alguém, vitaliza-o, fazendo com que se sinta forte e vigoroso, feliz mesmo!
Por isso Exu, quando incorpora em seu médium, gargalha à solta.
Exu Natural transpira essa alegria natural e até sorri com nossas tristezas e tormentos.
Exu Natural não conhece os sentimentos de tristeza, mágoa ou remorso, pois não os gera em si, mas tão-somente de si.
Este "gerar de si", ocorre quando ele atinge outros seres com seu mistério em seu aspecto negativo, que é desvitalizador. Mas não os gera em si e não os vibra quando se manifesta em seus médiuns, aos quais ofende chamando-os de "burros", pois se não os gera em si, não entende as razões dos seus médiuns gerá-los em seus íntimos e exteriorizá-los em vários sentidos.
Logo, a dimensão natural de Exu desconhece a tristeza, a mágoa e o remorso.
E quando Exu é evocado para punir alguém, ele faz o seu trabalho muito bem feito porque não sente remorso, mágoa ou tristeza ao ver que quem ele está punindo, está sofrendo.
Exu vê isso com bons olhos, pois sabe que, se não gera em si esses sentimentos, no entanto os gera de si (a partir de sua atuação) porque só assim a vida do ser aluado passará por uma transformação. Por isso Exu é cósmico e é transformador... da vida alheia. Os Exus Naturais são seres alegres, bem-humorados, pilhéricos e não se ofendem com facilidade.
Mas, se Exu não gera em si a tristeza, a mágoa e o remorso, no entanto gera a confusão mental, a distorção visual e a paralisia racional. E com isso pode, muito facilmente, tomar o errado pelo certo, o torto pelo reto, o mais fácil pelo mais correto e o mais prazeroso pelo mais racional. E sua visão das coisas pode sofrer distorções acentuadas, levando-o a voltar seu mistério punidor justamente contra quem o evocou, num retorno violento que pode arruinar a vida de quem o ativou magisticamente.
Quanto à paralisia racional que Exu gera em si, ela se torna muito perigosa para seus médiuns, caso eles vivam metendo-os em encrencas, pois se ele se ver muito encrencado, volta-se contra quem o encrencou (no caso, o seu próprio médium).
Exu Natural é muito interesseiro e gosta de bisbilhotar a vida alheia. E por isso ele é o recurso oracular dos jogadores de búzios, pois não tem o costume de guardar para si o que vê na vida dos outros; vai logo revelando o que está vendo, não se importando se o que está revelando vai ajudar ou atrapalhar quem o está consultando.
A dimensão onde vive Exu Natural reflete tudo o que acontece nas outras, pois é uma dimensão especular, e tudo é revelado porque Exu é oracular.
Logo, tudo o que acontece nas outras dimensões torna-se conhecido de Exu. Por isso, ele sabe de tudo sobre os médiuns e seus orixás, e vai logo apontando com quais eles estão em falta ou por quais estão sendo punidos.
Exu revela tudo, inclusive desgraças, mas não se envolve com nada se não for pago. Essa sua característica o tornou o recurso preferido dos orixás, os quais têm nele um mistério oracular neutro, mas que, tão logo revela algo, também se interessa pela resolução do que revelou, desde que seja oferendado.
Com isso, Exu tanto revela quanto soluciona, pois é um mistério em si mesmo que se torna muito ativo, caso se interesse pelas suas revelações.
Quem não conhece o Mistério Exu, até pode associá-lo aos entes infernais judaico-cristãos. Mas Exu é o oposto deles, que atuam movidos pela Lei ou por vingança, enquanto Exu, mesmo quando ativado pela Lei, requer todo um cerimonial diferenciado porque não se envolve com o carma de quem irá sofrer sua atuação, seja magistica ou religiosa.
Exu, na magia, só responde quando evocado ritualisticamente, e se for oferendado. E ainda assim, caso seja descoberto, interrompe sua atuação e até pode virá-la contra quem o evocou e oferendou ritualmente.
Logo, Exu é um elemento mágico por excelência.
E quando é ativado pela Lei Maior (pelos Tronos Regentes), não é o "ser" Exu que é ativado, mas sim o "Mistério" Exu, é agente cármico e elemento mágico, mas não é um ente infernal tal como os descreve a teologia judaico-cristã, desconhecedora dos mistérios naturais (associados a elementos da Natureza).
A teologia judaico-cristã, toda ela mentalista, está fundamentada em conceitos abstratos de como é Deus, fato este que cria um hiato entre o Criador e Sua criação. Estudem a Bíblia e verão que ela está toda fundamentada em histórias e histórias humanas, em que seus profetas assumem uma importância muito grande e tudo o que disseram é seguido à risca pelos seus fiéis.
Com isso, as divindades dos povos antigos, inimigos dos judeus, assumiram a condição de entes infernais. Isso se deve ao simplismo com que associam seus inimigos encarnados aos seus demônios abstratos, que só existem nas suas mentes delirantes.
Tal como vimos líderes religiosos iranianos associarem um inimigo (os EUA) a satã, os antigos judeus também associavam os povos inimigos ou suas divindades a entes infernais. E o mesmo nós vemos acontecer aqui no Brasil, quando assistimos a tolos delirantes associarem orixás a entes trevosos criados por suas mentes distorcidas e delirantes.
Por causa de disputas políticas, comerciais e territoriais, as divindades dos povos filisteu, egípcio, assírio, caldeu, hitita, grego, romano, etc., foram todas descritas como entes infernais. Posteriormente no imaginário judaico, e mais tarde no imaginário cristão, essas divindades tornaram-se "demônios" assustadores que "devoravam" pessoas, ou as atormentavam durante o sono, já que tinham desde a mais tenra idade a psique povoada com espectros assustadores, cujos nomes ficavam gravados como "bichos-papões" que atormentavam aqueles que não se curvassem antes a casta religiosa estabelecida, ou não seguisse ao pé da letra seus dogmas doutrinários.
O inferno judaico-cristão é um caos, porque seus entes infernais são produtos de puro abstracionismo mental, já que é formado por divindades alheias, todas tachadas de demônios por seus idealizadores.
No universo religioso dos orixás, tudo é muito bem distribuído; tudo é descrito como aspectos do Divino Criador Olorum, e não existe esse inferno caótico. O que há são os polos negativos das irradiações divinas, aos quais são recolhidos todos os seres que regrediram espiritualmente, negativaram seu magnetismo mental ou bloquearam suas faculdades mentais.
Nesses polos negativos estão assentados os Tronos Cósmicos responsáveis pela aplicação dos aspectos negativos e punitivos dos orixás regentes das irradiações divinas.
Esses Tronos Cósmicos não são Exus, mas sim seres divinos assentados nos polos negativos, cujo magnetismo natural atrai todos os seres que se negativarem e desenvolverem magnetismos mentais análogos aos dos seus tronos energéticos, que são como imãs seletivos.
— Temos Tronos Cósmicos que lidam com seres cuja religiosidade foi desvirtuada.
— Temos Tronos Cósmicos que lidam com seres que atentaram contra a vida de seus semelhantes, etc., mas eles não são Exus.
Uns são Tronos Cósmicos da Água, outros do Fogo, outros do Ar, outros da Terra, outros dos Minerais, outros dos Vegetais e outros dos Cristais, mas não são Exus.
Cada um desses Tronos "elementais", cósmicos e negativos, possui suas hierarquias, que se desdobram nos planos posteriores, tais como os duais, os encantados e os naturais.
— Os Tronos Cósmicos negativos elementais são de um só elemento, o qual tanto irradiam como absorvem.
— Os Tronos Cósmicos negativos duais são de dois elementos, os quais, em um são irradiantes e no outro são absorventes.
— Os Tronos Cósmicos negativos encantados são de três elementos, os quais, os dois primeiros eles amalgamam (fundem) e geram um terceiro, ao qual tanto irradiam quanto absorvem.
— Os Tronos Cósmicos negativos naturais são de todos os elementos, aos quais absorvem, mas que fundem em seus tronos energéticos e depois, numa irradiação única e poderosíssima, irradiam.
Mas não são Exus e nunca passaram pela dimensão natural onde Exu é o nome que damos aos seres que nela vivem, evoluem e atendem a uma vontade do Divino Criador Olorum.
Na dimensão natural de Exu não existem seres do fogo, da água, da terra, do ar, dos minerais, dos vegetais ou dos cristais, mas sim seres que geram em si o fator vitalizador e que desenvolvem certas faculdades: alguns se tornam vitalizadores do elemento ígneo, c daí surgem os Exus do Fogo; outros se tornam vitalizadores do elemento telúrico, e daí surgem os Exus da Terra; outros se tornam vitalizadores do cristal, e daí surgem os Exus dos Cristais; outros se tornam vitalizadores do elemento vegetal, e daí surgem os Exus Vegetais, ou das Matas; outros se tornam vitalizadores da água, e daí surgem os Exus da Água; outros se tornam vitalizadores do elemento eólico, e daí surgem os Exus do Ar.
Tal como acontece com os orixás, cujas hierarquias vão se desdobrando (em Ogum vão surgindo os Oguns da Terra, da Água, do Ar, etc...; e em Oxóssi vão surgindo os Oxóssis da Terra, da Água, do Ar, etc.; e assim por diante com todos os orixás, porque cada um é gerador natural de um fator), com Exu o mesmo acontece, porque o fator vitalizador é gerado naturalmente por Exu ... e só Exu.
Já um Trono Cósmico negativo da Água, por exemplo, gera apenas a parte negativa do fator aquático. E o mesmo acontece com os Tronos Cósmicos negativos dos outros elementos que, por não gerarem em si ou de si o fator vitalizador, não são Exus.
Assim, um Trono Cósmico negativo do elemento fogo é o que e: um ser que gera de si elemento fogo cósmico porque gera em si o fator ígneo.
Já Exu não gera de si o elemento fogo, porque não gera em si o fator ígneo.
Mas Exu gera em si o fator vitalizador e, ao ir radiá-lo para os seres ígneos, vitaliza suas irradiações... ou as desvitaliza.
Então, fica entendido que Exu é um ser natural que gera em si o fator vitalizador, e que tanto pode vitalizar quanto desvitalizar os seres geradores naturais dos outros fatores.
"Exu não é eles, e eles não são Exus."
Mas, quem sabia disso, se antes esse conhecimento nunca havia sido aberto ao plano material humano pela Lei que rege os mistérios da criação?
Então, que todo o abstracionismo judaico-cristão, em grande parte absorvido pelo sincretismo da Umbanda, seja desculpado, pois nem os mais profundos conhecedores dos orixás sabiam disso, e também andaram associando Exu a entes infernais da Cabala judaica, num nefasto arroubo de pseudo-intelectualismo ou pseudo-saber iniciático ou esotérico.
Porque Exu Natural é um ser alegre, descontraído, astuto, desconfiado e arisco, mas não é nenhum demônio judaico-cristão nem ente infernal das "cabalas" que pululam por aí.
Exu tem origem, meio e fim dentro da criação divina do Divino Criador. E seu fim não é habitar os infernos religiosos das muitas crenças ou crendices já semeadas na face da Terra por pseudos teólogos.

Na religião de Umbanda, Exu ocupa um lugar à esquerda dos médiuns e é o melhor intérprete das vontades maiores manifestadas pelos Senhores Orixás porque sua dimensão natural é "especular" e nela todas as outras se refletem.

Fonte: LIVRO DE EXU "O MISTÉRIO REVELADO" Obra mediúnica inspirada por Mestre Seiman Hamiser yê

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LINHAGEM DE OGUM XOROQUÊ

June 9, 2015, 7:50 am
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XoroQuê

Ogum Xoroquê no Brasil é cultuado com diferenças em relação a  África, onde é  conhecido como Xoroquê ou, mais precisamente Exú Xoroquê.
Sendo ele o guardião das porteiras no Gêge. 
Cultuamos Xoroquê como uma dualidade.
Metade Exú metade Ogum.
Sempre que fazemos algo para ele, temos que ter em mente que essas duas entidades distintas fundem-se em um só quando realizados os seus atos.
Ao lidarmos com essa energia toda precaução é pouca, uma vez que ele sempre está pronto para ajudar, mas, não conhece a palavra perdão.
Dono do ouro e da magia é constantemente chamado para abrir caminhos, algumas pessoas despreparadas insistem em chamar esse Orixá para ajudar na solução de problemas variados, desde a abertura de caminhos até mesmo nas questões financeiras e amorosas. Mas, se por ventura não alcançam seus objetivos, se enfurecem e alguns até mesmo blasfemam.
O que acontece é que Xoroquê assim como alguns Orixás, não atende pessoas que não sejam devidamente preparadas para a realização de seus atos ritualísticos mais complexos.
Xoroquê sempre atende os pedidos a ele feitos com fé e justos, mas, a pessoa que a ele se dirige deve tomar alguns cuidados como, por exemplo, dar a ele tudo o que for prometido, pois uma vez negativado com a pessoa, ele pode tirar tudo que deu.
Se bem tratado, se respeitado e cultuado com veemência, dará muito mais do que a pessoa pediu e claro, que esteja em seu merecimento receber.
Seus iniciados quando praticam qualquer ato contrario às determinações dele, são cobrados de forma severa, e, essa cobrança pode ser de três, sete ou vinte e um anos, dependendo do erro.
Ogum muito briguento e feroz, e quando bravo se transforma em um Exú.
Tem por hábito pegar as quizilas e problemas de seus filhos e adeptos para ele mesmo.
Seu nome em Yorúba significa: Xoro = Cortar, Ké = feroz. Assim sendo, Xoroquê, se traduz como: aquele que corta ferozmente. Apenas pela tradução de seu nome podemos ver que se trata de uma entidade totalmente versátil assim sendo precisamos tratá-lo com cuidado, disciplina e harmonia.
Xoroquê pela sua versatilidade tem passagem entre o mundo dos vivos e o mundo dos Orixás, encarnados e desencarnados.



Mitologia

Na mitologia do primitivo povo africano, há a menção de 600 deuses primários, divididos em duas raças, a dos 400 dosIrun Imole, deuses do Céu e a dos 200 Igbá Imole, deuses da Terra.
Da união entre estas duas raças, que entraram em confronto, surgiram dois grupos distintos de deuses secundários, os Orixás da raça do Irun Imole, e os Ebora da raça dos Igbá Imole, e destes surgem duas classes de deuses, os OrixáFunfun, brancos, e os Orixá Dudu, negros, que se unem e formam uma terceira classe, a dos Orixá pupa, deuses vermelhos, divididos entre Omodê Okunrin ou Descendente Masculino e Omodê Obirin ou Descendente Feminino.
Quando os Igba Imole cessaram as disputas com os Irun Imole, um destes Omodê Okunrin denominado Ogun, foi designado por Olodunmarê, para ser o Guardião dos 200 Igbá Imole, e mensageiro entre as duas raças de deuses, seria designada uma terceira raça de deuses primários, denominados de Imole Exú.
Denominados pelas qualidades como Imole Exú Yangui, Imole Exú Agba, Imole Exú Igbá Ketá, Imole Exú Okotô, Imole Exu Odara, Imole Exú Osije, Imole Exú Eleru, Imole Exú Enú Gbarijo, Imole Exú Elegbara, Imole Exú L’Onan, Imole ExúOdusô e outros nomes como protetores de cidades, como Lalu, Akessan, Alaketu, Baralakossô e guardiões e servidoresdos Orixás Omodê Okunrin e Obirin, como Imole Exú Gulutú, do Orixá Okô ou o Imole Exu Sorokê, do Orixá Okê.
O culto ao Orixá Omodê Okunrin Okê, englobaria o Imole Exu Sorokê, e por ser o Orixá-Okê um deus Odé ou Caçador ligado a Montanha, unindo ao culto de Ogun, que também é um Odé, muito ligado ao Orixá Omodê Okunrin Okô e ao Orixá Omodê Okunrin Oxóssi, deuses relacionados à agricultura e a caça.
Já que Ogun e Exú são ligados um ao outro, é provável que tenham se fundido o deus Ogun com esse Exú, criando o chamado Orixá Meji ou Duplo, neste caso metade Ogun e metade Exú Sorokê.
O Nome Sorokê, pode derivar de Osô-Arô-Okê, sendo que a partícula Osô significa, detentor do poder mágico, Orô, deus antigo e Okê é a montanha, formando então o nome: antigo deus da montanha detentor do poder mágico ou mais comumente, Senhor do Alto da Montanha.
A nomenclatura Osô é um termo também utilizado para os antigos feiticeiros, ou designar feitiço, maldição, bem como nomes de deuses antigos como Osôgbô, Osô, deuses relacionados aos vulcões e montanhas, associados aos Vodun da família do Raio e do Trovão, como Heviosô, ao deus Dzacuta ou Xangô.
Ogun sendo um deus da forja dos metais e do fogo, se fundiu, ou confundiu-se, com o Orixá Okê e seu Exú Sorokêligados não somente ao pico das montanhas, mas também aos vulcões.
Ogun Sorokê, portanto, é um Ogun ligado aos vulcões, ao magma e ao culto aos Osô ou feiticeiros seguidores de Okô.
É além de um deus vulcânico um grande feiticeiro, portador do segredo da forja de todos os metais, inclusive do ouro.
É descrito metade Imole Exú Sorokê e metade Ogun, sendo portanto um deus da guerra, dos caçadores, da forja dos metais, das armas e da magia contida no ouro e no ferro.
Ogun Xoroquê não é  exú de Umbanda, nem Egun, nem caboclo encantado, ekunrun e afins, é um Orixá que surgiu de um culto do Orixá Okê e seu Imole Exú Sorokê fundido com o culto do Ogun Xoroquê .

Uma vez ao voltar de uma caçada não encontrou vinho de palma, ele estava com muita sede, e zangou-se de tal maneira que irado subiu a um monte ou montanha e Xoroquê, gritou ferozmente e cotou-se cruelmente no alto da montanha, cobrindo-se de sangue e fogo e vestiu-se somente com o mariwo, esse Ogum furioso chamado agora de Xoroquê, foi para longe para outros reinos, para as terras dos Ibos, para o Daomé, até para o lado dos Ashantis, sempre furioso, guerreando, lutando, invadindo e conquistando.
Com um comportamento raivoso que muitos chegaram a pensar tratar-se de Exu zangado por não ter recebido suas oferendas ou que ele tivesse se transformado num Exu.
Antes que ele chegasse a Ire, um Oluo que vivia lá recomendou aos habitantes que oferecessem a Xoroquê, um Aja, cachorro, inhame, e muito vinho de palma, também recomendou que, com o corpo prostrado ao chão, em sinal de respeito recitassem o seus orikis, e tocadores tocassem em seu louvor.
Todos fizeram o que lhes havia sido recomendado só que o Rei não seguiu os conselho, e quando Xoroquê chegou foi logo matando o Rei, e antes que ele matasse a população eles fizeram o recomendado e acalmaram Xoroquê, que se acalmou e se proclamou Rei de Ire sendo assim toda vez que Xoroquê se zanga ele sai para o mundo para guerrear e descontar sua ira chegando até a ser considerado um Exu e quando retorna a Ire volta a sua característica de Ogum guerreiro e vitorioso Rei de Ire.


ARQUETIPO


Fisicamente, os filhos de Xoroquê são magros, mas com músculos e formas bem definidas.
Compartilham com Exu o gosto pelas festas e conversas que não acabam e gostam de brigas. Se não fizerem a sua própria briga, compram a de seus camaradas, impetuosos, autoritários, cautelosos, trabalhadores, desconfiado e um pouco egoísta .
Sexualmente os filhos de Xoroquê são muito ativos, trocam constantemente de parceiros, pois possuem dificuldade de se fixar a pessoa ou lugar.
São do tipo que dispensa um confortável colchão de molas para dormir no chão.
Gostam de pisar a terra com os pés descalços.
São pessoas batalhadoras, que não medem esforços para atingir seus objetivos, são pessoas que mesmo contrariando a lógica lutam insistentemente e vencem. São pessoas extremamente pontuais e ficam enlouquecidos quando uma pessoa se atrasa ou cancela um compromisso previamente agendado seja por que motivo for.
Não se prendem à riqueza, ganham hoje, gastam amanhã. Gostam mesmo é do poder, gostam de comandar, são líderes natos.
Essa necessidade de estar sempre à frente pode torná-los pessoas egoístas e desagradáveis, mas nem sempre. Geralmente, os filhos de Xoroquê são pessoas alegres, que falam e riem alto para que todos se divirtam com suas histórias e que adoram compartilhar a sua felicidade.
O filho de Ogum Xoroquê sente em seu organismo quando Exú esta aflorado ou o Ogum, somente ele sabe desta mudança, motivo pelo qual são considerados irresponsáveis, pois ninguém nunca sabe o que ele vai fazer ou esta pensando, são muito imprevisíveis, nem eles sabem  qual vai ser a atitude diante de uma situação.
Por isso as pessoas tem que ter muita paciência com os filhos de Ogun Xoroquê.
Ogum Xoroquê esta sempre a flor da pele e os filhos agem de forma muito parecida com o Orixá.
Resumindo, os filhos de Ogum Xoroquê são problemáticos.
Quando Ogun Xoroquê negativa com seu filho é  muito difícil conseguir agô.
Este filho apanha por um período de sete anos, quatorze e ou vinte e um anos.
Portanto todo o cuidado é pouco.
Os filhos de Ogum Xoroquê  quando apanham de seu pai, apanham de uma forma muito rude em relação aos outros Orixás.
Ogun Xoroquê  só atende aos pedidos feitos por Iemanjá ou Xapanã, quando esta rebelde .
Os filhos de Ogun Xoroquê conseguem tudo com muita facilidade, isto quando esta em dia com seu Orixá, mas se vacilar ele toma tudo inclusive aquilo que ele não deu. 



Conjurações ao sr xoroquê

1ª Conjuração:

Ogum Xoroquê, rei do ouro, senhor das nobrezas e das farturas, invoco-te por parte do Maioral todo poderoso, para que, neste exato momento, os guardiões Capa Preta, Tiriri, Meia Noite, Caveira,Tranca Ruas, Veludo, Marabô e Sete Encruzilhada, venham em meu favor, para solucionar o quero e  preciso, no prazo de sete minutos, sete horas ou sete dias, pois para isto fostes criado.

2ª Conjuração:

Ogum Xoroquê, assim como o bode berra, o fogo estala e a fumaça sobe, eu... quero que meus desejos sejam agora a mim dirigidos, como a luz do sol, clareia a terra, tu com os guardiões Capa Preta, Tiriri, Meia Noite, Caveira, Tranca Ruas, Veludo, Marabô e Sete Encruzilhada,  irás dirigir a mim tudo aquilo que eu quero e preciso neste momento, dentro do curto prazo de sete  minutos, sete horas ou sete dias, pois para isto fostes criado.

3ª Conjuração:

Ogum Xoroquê, tu que tens o grande poder de aliviar-me de todas as minhas necessidades materiais, neste exato momento te suplico e ordeno: faras com que tuas falanges do espaço dos  guardiões Capa Preta, Tiriri, Meia Noite, Caveira, Tranca Ruas, Veludo, Marabô e Sete Encruzilhada, venham em meu socorro no curto espaço de tempo de sete minutos, sete horas ou sete dias, pois para isto fostes criado.


PRECE


Para vós
que nós matamos
matamos no caminho
para vós
que nós matamos
matamos no caminho
senhor que nos abençoa
senhor para quem matamos
OGUM senhor do irê
para quem sacrificamos
no caminho
senhor que nos abençoa.


Curiosidades

Ogun á sin imonlé!-
Ogun o imolé a quem servirei


Ave : Galo penas pretas e brancas, com rabo multi cor.



Balança  : Composta de 14 ou 07 homens, e com a porta da rua aberta.



Comida : Feijoada, inhame, milho torrado, amendoim torrado, feijão fradinho, inhame assado, feijão preto semicozido, égbós, acaçás, pipoca, farinha de mandioca misturada com dendê e costela de gado assada. Salada com grãos, tubérculos, frutas e ovos.



Cor : Vermelho, preto, ou para algumas casa de nagô azul escuro, podendo acompanhar vermelho, amarelo e verde. 


Dia   : Segunda-feira. 




Doenças : Anemia ferroprivia, hepatite, doenças do baço e vesícula, ferimentos e cortes, acidentes de veículos.



Elemento : terra ,fogo +.



Emblema : Ado mé ji, dois facões.




Ervas   : Aroeira, pata de vaca, capim limão, cordão de frade, carqueja, chapéu de couro, eucalipto, losna, comigo ninguém pode, folhas de romã, espada de S. Jorge,  macaé,  folhas de jurubeba.



Ferramentas : Alicate, espada, faca, bigorna, búzios, moedas, martelo, tenaz, lança, ferradura.



Frutas   : Marmelo, laranja azeda, laranja de umbigo, coco.




Guia : Vermelho, Verde escuros, amarelo, podendo levar preta ou branca.



Metal : Ouro, aço.



Número : 07 e seus múltiplos.



Parte dos corpo : Fígado, mãos, sangue.



Quatro pé : Cabrito malhado.



Saudação : Ogunhê Patokori.



Símbolos : Espada, faca e facão, tridente.

 FONTE: http://www.vetorial.net/~rakaama/o-xoroque.htm
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COMO SURGEM AS LINHAGENS DE EXU

June 10, 2015, 11:07 am
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Exu é um mistério da criação e, como tal, gera em si e gera de si.
Gerar em si significa que ele gera um fator, um magnetismo, uma vibração, uma energia e uma onda eletromagnética só sua. Gerar de si significa que ele gera suas qualidades, seus atributos e atribuições, aos quais irradia o tempo todo e quem desejar possuí-los, hasta absorvê-los para passar a tê-los em si.
Tal como Ogum gera em si a qualidade e o fator ordenador, com o qual magnetiza os seres gerados por Deus na sua onda viva tlivina ordenadora, qualificando os e fatorando os, a Divindade Exu gera a qualidade e o fator vitalizador, com os quais qualifica e fatora os seres gerados por Deus na sua onda viva divina vitalizadora.
Portanto, os seres que denominamos de "Exus Naturais" são gerados por Deus e são distinguidos desde sua geração com a qualidade e o fator vitalizador, aos quais geram e irradiam naturalmente, distinguindo-se dos seres Ogum, Oxóssi, Xangô, etc.

Então temos que:

— Ogum qualifica e fatora os seres naturais com sua qualidade e seu fator ordenador, tornando-os seres cuja natureza íntima é ordenadora e que são muito apegados aos procedimentos retos ou leais.
— Oxóssi qualifica e fatora os seres naturais com sua qualidade e seu fator expansor das faculdades ligadas ao conhecimento, tornando-os seres cuja natureza íntima é muito apegada às coisas do conhecimento.
E o mesmo acontece com todos os seres regidos pelos outros Orixás, assim como o mesmo acontece com a Divindade Exu, que qualifica e fatora os seres com sua qualidade e seu fator vitalizador, tornando-os seres cuja natureza íntima é vitalizadora, sendo muito apegados aos procedimentos vitais e transformadores.
Com tudo isso entendido e sabendo que Exu gera em si e de si, podemos explicar como ele gera suas linhagens ou hereditariedades. Como isso acontece?
Exu é em si uma qualidade e um fator cósmico do Divino Criador Olorum, que o gerou em Si e o tornou um dos Seus mistérios divinos cósmicos.

Logo, Exu também é uma divindade cósmica unigénita ou "única gerada", e é em si a divindade de Olorum que tanto gera em si quanto de si a Sua qualidade e o eu fator vitalizador.
Com isso explicado, então está fundamentada a capacidade e a faculdade genésica de Exu: qualificar os seres gerados por Olorum na sua onda viva divina vitalizadora.
Então, se Exu dá qualidade aos seres gerados na onda viva divina vitalizadora, no entanto estes seres, todos denominados de "Exus", precisam ser qualificados.
Essa qualificação obedece a uma regra geral, e com isso uns são qualificados como vitalizadores da Ordem, outros são qualifica¬dos como vitalizadores da Fé, etc.

Pronto! Agora temos a chave para explicarmos cientificamente as linhagens ou hereditariedades de Exu.

Então, temos estas linhagens:


Exus do Tempo ou dos Cristais
Exus dos Minerais
Exus dos Vegetais
Exus do Fogo
Exus do Ar
Exus da Terra
Exus da Água


Recordando, temos isto:

Cristal > Fé > Religiosidade
Mineral > Amor > Concepção
Vegetal > Conhecimento > Expansão
Fogo > Justiça > Equilíbrio
Ar > Lei > Ordenação
Terra > Evolução > Transmutação
Água > Geração > Criatividade

Assim:

— Um Exu dos Cristais é um ser que, em sua geração, foi imantado com o fator vitalizador e tem nele sua qualidade original. E, posteriormente, foi qualificado pelo Trono Cristalino ou Trono da Fé com sua qualidade, seu magnetismo e mistério cristalizador, qualificando esse Exu como um ser vitalizador da religiosidade dos seres. Daí surgem os Exus de Oxalá e de Oiá, que são os Regentes da irradiação da Fé e da Religiosidade dos seres;
— Um Exu dos Minerais é um ser que, na sua origem, foi imantado com o fator vitalizador e tem nele sua qualidade original. E, posteriormente, foi qualificado pelo Trono Mineral ou Trono do Amor com sua dualidade, seu magnetismo e mistério agregador, qualificando esse Exu como um ser vitalizador da concepção dos seres.



Daí surgem os Exus de Oxum e de Oxumaré, que são os Regentes da irradiação do Amor e da Concepção dos seres;
— Um Exu dos Vegetais é um ser que, na sua origem, foi i imantado com o fator vitalizador e tem nele sua qualidade original. E, posteriormente, foi qualificado pelo Trono Vegetal ou Trono do Conhecimento com sua qualidade expansora dos magnetismos e mistério expansor do raciocínio, qualificando esse Exu como um vitalizador do raciocínio dos seres. Daí surgem os Exus de Oxóssi e de Obá, c|iie são os Regentes da irradiação do Conhecimento e do Raciocínio tios seres;
— Um Exu do Fogo é um ser que, na sua origem, foi imantado com o fator vitalizador e tem nele a sua qualidade original. E, posteriormente, foi qualificado pelo Trono ígneo ou Trono da Justiça com sua qualidade, seu magnetismo e mistério equilibrador, qualificando esse Exu como um ser vitalizador da razão dos seres. Daí surgem os Exus de Xangô e de Egunitá, que são os Regentes da irradiação da Razão e do Equilíbrio dos seres;
— Um Exu do Ar é um ser que, na sua origem, foi imantado com o fator vitalizador e tem nele sua qualidade original. E, posteriormente, foi qualificado pelo Trono Eólico ou Trono da Lei com sua qualidade, seu magnetismo e mistério ordenador, qualificando esse Exu como um ser vitalizador do discernimento dos seres. Daí surgem os Exus de Ogum e de lansã, que são os Regentes da irradiação da Lei, da Ordenação e do Direcionamento dos seres;
— Um Exu da Terra é um ser que, na sua origem, foi imantado com o fator vitalizador e tem nele sua qualidade original. E, posteriormente, foi qualificado pelo Trono Telúrico ou Trono da Evolução e da Transmutação com sua qualidade, seu magnetismo e mistério, qualificando esse Exu como um ser vitalizador da evolução dos seres. Daí surgem os Exus de Obaluaiê e de Nana Buruquê, que são os Regentes da irradiação da Evolução e da Transmutação dos seres;
— Um Exu da Água é um ser que, na sua origem, foi imantado pelo fator vitalizador e tem nele sua qualidade original. E, posteriormente, foi qualificado pelo Trono Aquático ou Trono da Geração com sua qualidade, seu magnetismo e mistério geracionista e criativista, qualificando esse Exu como um ser vitalizador da geração e da criatividade dos seres. Daí surgem os Exus de lemanjá e de Omolu, que são os Regentes da irradiação da Geração e da Criatividade dos seres.
Eis aí o surgimento das linhagens de Exus dos orixás, identificados pelas suas qualidades que, nos Exus, tornam-se seus atributos. Assim, se a qualidade de todo Exu é a vitalidade, seus atributos dependem do fator, do magnetismo e da qualidade dos orixás que o qualificaram.
Com isso, agora temos elementos para entender quando um Exu Natural se identificar como Exu desse ou daquele orixá.
Se um Exu disser que é o Exu de Ogum, é porque este o qualificou com sua qualidade, seu magnetismo e mistério ordenador e ele atua regido pela Lei Maior, que o ativa sempre que precisa que ele vitalize ou desvitalize alguém que está contrariando os princípios e os ditames da Lei Maior. E o mesmo acontece com todos os outros Exus dos outros orixás.
Esses Exus são classificados como "Exus Puros" ou "Exus dos Orixás", pois só existem sete linhagens deles, que são os Exus Guardiões dos Orixás Planetários, ou Tronos Regentes das irradiações divinas emanadas por Olorum, o nosso Divino Criador.
Essas sete linhagens de Exus são puras por causa dos fatores dos orixás que os qualificaram e abriram seus domínios para que neles eles atuassem como vitalizadores ou desvitalizadores dos seres sob sua regência.
Assim, um Exu dos Cristais vitaliza ou desvitaliza a religiosidade dos seres regidos pelo Trono da Fé e pelos regentes das suas duas linhagens ou hereditariedades. Assim, Oxalá rege, classifica e magnetiza os seres machos denominados "filhos de Oxalá", e Oiá rege, classifica e magnetiza os seres fêmeas denominados "filhas de Oiá".
O mesmo se repete com os outros Tronos e as duas linhagens (macho e fêmea) que classificam.

Assim sendo, temos isto:

— Todo filho de Oxalá e toda filha de Oiá têm na sua esquerda natural um Exu Guardião dos Cristais, da Fé ou da Religiosidade, cujo mistério vitalizador ou desvitalizador atua, preferencialmente, nos aspectos da fé dos seres, sejam eles filhos de Oxalá e de Oiá, ou não.
— Todo filho de Oxumaré e toda filha de Oxum têm na sua esquerda natural um Exu Guardião dos Minerais, do Amor e da Concepção, cujo mistério vitalizador ou desvitalizador atua, preferencialmente, nos aspectos do amor e da concepção dos seres, sejam eles filhos de Oxumaré e de Oxum, ou não.

Para não nos alongarmos, resumiremos assim:

— Todo filho de Oxóssi e toda filha de Obá têm na sua esquerda natural um Exu Guardião dos Vegetais, do Conhecimento e do Raciocínio.
— Todo filho de Xangô e toda filha de Egunitá têm na sua esquerda natural um Exu Guardião do Fogo, da Justiça e da Razão.
— Todo filho de Ogum e toda filha de lansã têm na sua esquerda natural um Exu Guardião do Ar, da Lei e da Ordenação.
— Todo filho de Obaluaiê e toda filha de Nana Buruquê têm na sua esquerda natural um Exu Guardião da Terra, da Evolução e da Transmutação.
— Toda filha de lemanjá e todo filho de Omolu têm na sua esquerda natural um Exu Guardião da Água, da Geração e da Criatividade.
Esses sete Exus Guardiões são Tronos Cósmicos assentados na dimensão natural onde vivem os seres Exus, e eles dão origem a sete linhagens e sete hierarquias de Exus Guardiões Naturais da es¬querda dos seres que vivem nas outras dimensões planetárias, inclusive a dimensão humana, habitada pelos espíritos.
Portanto, independentemente da religião ou da raça das pessoas, todos têm um Exu Guardião natural na sua esquerda, que tanto atua como vitalizador quanto como desvitalizador no sentido em que predomina o orixá Ancestral de cada um. Esse Exu Guardião natural não depende de nada ou de ninguém, senão do orixá Ancestral para atuar como vitalizador ou desvitalizador da pessoa cuja esquerda guarda naturalmente.
Esses Exus Guardiões Naturais da esquerda dos seres são os agentes cármicos naturais dos seres, sempre que estes se desvirtuam em algum dos sete sentidos da Vida. Eles atuam de maneira imperceptível e só os "guias de Lei" conseguem detectar sua atuação na vida dos seres ou das pessoas que frequentam os centros de Umbanda Sagrada.
Eles são imperceptíveis aos espíritos que ainda não alcançaram o graus, que até os possibilita ver as ondas vibratórias projetadas por eles. Essas ondas tanto podem estar vitalizando como desvitalizando as pessoas cuja guarda natural lhes pertence, ou aquelas que estão sofrendo suas atuações, mas nada podem fazer porque são atuações regidas pela Lei Maior e fogem de seus campos de ação religiosa ou magística. A única coisa que podem fazer é reajustar o íntimo e a religiosidade de quem sofrer esse tipo de atuação.
Já os "guias de Lei", que estão assentados junto aos Senhores Orixás, podem acessar mentalmente esses Exus Guardiões Naturais e alterar ou até anular suas atuações, pois a partir dali assumem a condução das pessoas ou dos espíritos que os procuraram.
Mas esses guias de Lei raramente incorporam em médiuns.
Então, como só revelar esse mistério não ajuda muito, nós vamos dar aqui sete tipos de oferendas rituais a esses sete Exus Guardiões Naturais dos seres e que, se feitas corretamente com fé e confiança, poderão ajudar no reequilíbrio mental, emocional e físico de quem estiver sendo atuado. Saibam que o próprio ato de oferendar é salutar, porque a pessoa, ao oferendar, já se predispõe a um reajustamento íntimo, pois se sente vulnerável e exposta ao sobrenatural ou ao desconhecido.
Vamos às oferendas rituais, que também servem como reajustadoras cármicas de quem as realizar:

Oferenda ao Senhor Exu Guardião dos Cristais

1- Acender sete velas bicolores preta e branca e dispô-las em círculos, em um campo aberto.
2- Colocar, dentro do círculo de velas, sete limões partidos em quatro partes, mas não separadas.
3- Partir um abacaxi verde em sete rodelas com a casca e colocá-las dentro do círculo de velas.

Após isso, evoca-se o Senhor Exu Guardião dos Cristais desta forma:

"Senhor Exu Guardião dos Cristais, mistério natural que lida com os aspectos religiosos do divino Trono da Fé e dos Senhores Orixás Oxalá e Oiá, eu o evoco, saúdo e reverencio por meio desta oferenda ritual. E peço que cesse sua atuação negativa e desvitalizadora do meu sentido da Fé e de minha religiosidade, assim como, que faça cessar todas as atuações negativas originadas em função de minhas falhas, meus erros e pecados. Também vos peço que passe a atuar no sentido de ajudar-me na retificação deles e no meu reajustamento íntimo e equilíbrio mental, emocional e físico, pois só assim retomarei à linha reta e cristalina da minha evolução espiritual.

Salve, Senhor Exu Guardião dos Cristais!
Peço sua licença para me retirar, confiante de que serei auxiliado pelo
Senhor e por todos os membros de sua hierarquia natural".

Após dizer tudo isso, dar sete passos para trás com os olhos voltados para o solo, sendo que o primeiro passo deve ser dado com o pé esquerdo, e quando der o sétimo passo, deve virar-se e ir embora sem olhar para trás. Não deve se passar pelo local antes de sete dias, pois nesse período estará acontecendo a atuação reajustadora e cármica do Senhor Exu Guardião dos Cristais, da fé e da religiosidade dos seres.

Oferenda Ritual ao Senhor Exu Guardião dos Minerais

1- Acender e firmar sete velas brancas, sete velas pretas e sete velas vermelhas, amarradas três a três, sendo uma de cada cor e dispostas em um círculo, próximo de uma cachoeira.
2- Colocar dentro de um alguidar de barro um coração de boi e, em volta dele, sete maçãs verdes partidas ao meio.
3- Derramar do lado de fora do círculo de velas uma garrafa de pinga e outra de champanhe rose.

Após isso, evoca-se o Senhor Exu Guardião dos Minerais desta forma:

"Senhor Exu Guardião dos Minerais, mistério natural que lida com os aspectos negativos do Trono do Amor e dos Orixás Oxum e Oxumaré, eu o evoco, saúdo e reverencio por meio dessa oferenda ritual. E peço que cesse sua atuação negativa, desvitalizadora e punitiva do meu sentido do amor, da concepção e da agregação, assim como, que faça cessar todas as atuações negativas originadas em função de minhas falhas, meus erros e pecados cometidos por mim nesse sentido da Vida. Também vos peço que passe a atuar no sentido de ajudar-me a retificá-los e a reajustar-me intimamente, assim como, ajude-me no meu reequilíbrio mental, emocional e físico, pois só assim retomarei à linha reta e mineral de minha evolução espiritual.
Salve, Senhor Exu Guardião dos Minerais!
Peço sua licença para me retirar, confiante de que serei auxiliado pelo
Senhor e por todos os membros de sua hierarquia natural".

A seguir, retirar-se dando sete passos para trás, começando com o pé esquerdo...

Oferenda ao Senhor Exu Guardião dos Vegetais

1- Acender sete velas pretas, sete velas verde-escuras e sete velas brancas, dispostas num triângulo cujo vértice, invertido, fique de frente para a pessoa que estiver firmando-as. Nesse vértice, coloca-se as sete velas pretas amarradas com uma fita vermelha; no vértice superior à esquerda, firma-se as sete velas verdes amarradas com uma fita preta; e no vértice à direita, firma-se as sete velas brancas amarradas com uma fita verde-escuro. Essa oferenda deve ser feita nas matas.

2- Colocar no centro do triângulo de velas um mamão macho verde aberto ao meio.
3- Colocar em volta do mamão sete cubos de carne bovina.
4" Derramar metade de uma garrafa de pinga em volta do triângulo e depois colocá-la na frente das velas pretas, dentro dele.

Após isso, evocar o Senhor Exu Guardião dos Vegetais desta forma:

"Senhor Exu Guardião dos Vegetais, mistério natural que lida com os aspectos negativos do Trono do Conhecimento e dos Orixás Oxóssi e Obá, eu o evoco, saúdo e reverencio por meio desta oferenda ritual e peço que cesse sua ação negativa desvitalizadora e punitiva do meu sentido do conhecimento, do raciocínio e do aprendizado, assim como, que faça essar todas as atuações negativas originadas em função de minhas falhas, meus erros e pecados cometidos por mim nesse sentido da Vida. Também vos peço que passe a atuar no sentido de ajudar-me a retificá-los e a reajustar-me intimamente, e também, ajude-me no meu reequilíbrio mental, emocional e físico, pois só assim retomarei à linha reta de minha evolução espiritual.
Salve, Senhor Exu Guardião dos Vegetais!
Peço sua licença para me retirar, confiante de que serei auxiliado pelo
Senhor e por todos os membros de sua hierarquia natural".

A seguir, retirar-se dando sete passos para trás, começando com o pé esquerdo...

Oferenda ao Senhor Exu Guardião do Fogo

1- Acender sete velas vermelhas e sete velas pretas e distribuí-las em um círculo, de tal forma que fiquem intercaladas. Essa oferenda deve ser feita em uma pedreira.
2- Colocar quarenta e nove corações de ave (frango ou galinha) em sete pratos, sendo sete corações em cada um.
3- Colocar sete pimentas em cada um dos pratos (de papelão, plástico ou alguidar de barro).
4- Derramar em volta do círculo de velas um pouco de vinho tinto seco, e o resto da garrafa deve ser colocado no centro dos sete pratos com os corações de ave e as pimentas.

Após isso, evocar o Senhor Exu Guardião do Fogo desta forma:

"Senhor Exu Guardião do Fogo, mistério natural que lida com os aspectos negativos do Trono da Justiça e dos Orixás Xangô e Egunitá, eu evoco, saúdo e reverencio por meio desta oferenda ritual e peço que cesse sua ação negativa desvitalizadora e punitiva do meu sentido da justiça, do equilíbrio e da razão, assim como, que faça cessar todas as atuações negativas originadas em função de meus erros, falhas e pecados cometidos por mim nesse sentido da Vida. Também vos peço que passe a atuar no sentido de ajudar-me a retificá-los e a reajustar-me  intimamente, e também, ajude-me no meu reequilíbrio mental, emocional e físico, pois só assim retomarei à linha reta ígnea da minha evolução espiritual.
Salve, Senhor Exu Guardião do Fogo!
Peço sua licença para me retirar, confiante de que serei auxiliado pelo
Senhor e por todos os membros de sua hierarquia natural".

A seguir, retirar-se dando sete passos para trás, começando com o pé esquerdo...

Oferenda ao Senhor Exu Guardião da Terra

1- Acender e firmar sete velas brancas e sete velas pretas em círculo, intercaladas. Essa oferenda deve ser feita em um solo arenoso.
2- Colocar no centro do círculo de velas, um alguidar de barro com um pedaço de carne de porco.
3- Abrir uma garrafa de pinga e contornar com ela o círculo de velas, depositando o resto ao lado do alguidar.
4- Acender sete charutos e dispô-los dentro do círculo.

Após isso, evocar o Senhor Exu Guardião da Terra desta forma:

"Senhor Exu Guardião da Terra, mistério que lida com os aspectos negativos do Trono da Evolução e dos Orixás Obaluaiê e Nana Buruquê, eu o evoco, saúdo e reverencio por meio desta oferenda ritual e peço que cesse sua ação negativa desvitalizadora e punitiva do meu sentido da evolução, da transmutação e do saber, assim como, que faça cessar todas as atuações negativas originadas em função dos meus erros, falhas e pecados cometidos por mim nesse sentido da Vida. Também vos peço que passe a atuar no sentido de ajudar-me a retificá-los e reajustar-me intimamente, e também, ajude-me no meu reequilíbrio mental, emocional e físico, pois só assim retomarei à linha reta telúrica da minha evolução espiritual.
Salve, Senhor Exu Guardião da Terra!
Peço sua licença para me retirar, confiante de que serei auxiliado pelo
Senhor e por todos os membros de sua hierarquia natural".

A seguir, retirar-se dando sete passos para trás, começando com o pé esquerdo...

Oferenda ao Senhor Exu Guardião da Água

1- Acender sete velas pretas, sete velas vermelhas e sete velas brancas, e firmá-las desta forma:
a) círculo interno, feito com as velas pretas, acesas.


Internos.

b) círculo por fora do primeiro círculo, feito com as velas vermelhas, acesas.
c) círculo feito com as velas brancas acesas, circundando os outros dois,

Essa oferenda deve ser feita à beira d'água (rio, lago, mar).
2- Colocar no centro dos círculos de velas um alguidar com dois testículos de boi e um pedaço de fígado, também de boi.
3- Acender sete charutos e colocá-los ao redor do alguidar.
4- Abrir uma garrafa de pinga e derramá-la ao redor dos círculos de velas.
5- Abrir uma champanhe rose e colocá-la ao lado do alguidar dentro dos



Círculos.

Após isso, evocar o Senhor Exu Guardião da Água desta forma:

"Senhor Exu Guardião da Agua, mistério que lida com os aspectos negativos do Trono da Geração e da Criatividade e dos Orixás lemanjá e Omolu, eu o evoco, saúdo e reverencio e peço que cesse sua atuação negativa desvitalizadora e punitiva do meu sentido da geração, da criatividade e da sexualidade, assim como, que faça cessar todas as atuações negativas originadas em função dos erros, falhas e pecados cometidos por mim nesse sentido da Vida. Também vos peço que passe a atuar no sentido de ajudar-me a retificá-los e reajustar-me intimamente, e também, ajude-me no meu reequilíbrio mental, emocional e físico, pois só assim retomarei à linha reta aquática da minha evolução espiritual.
Salve, Senhor Exu Guardião da Agua!
Peço a sua licença para me retirar, confiante de que serei auxiliado pelo Senhor e por todos os membros de sua hierarquia natural".

A seguir, retirar-se dando sete passos para trás, começando com o pé esquerdo...

Oferenda ao Senhor Exu Guardião do Ar

1- Firmar sete velas pretas, sete azul escuras e sete brancas, acesas, formando um triângulo com o vértice voltado para baixo, no qual devem ser firmadas as sete velas pretas. Já no vértice superior à direita, firmam-se as sete velas brancas. No vértice superior esquerdo, firmam-se as sete velas azul escuras. Essa oferenda deve ser feita em um campo aberto da natureza.
2- Colocar no centro do triângulo de velas um alguidar com um pedaço de carne bovina e cobri-lo com pimentas vermelhas ardidas.
3- Colocar três charutos acesos dentro do triângulo.
4- Abrir uma garrafa de pinga e derramar um pouco, em cruz, na ponta de cada vértice do triângulo, colocando dentro dele a garrafa com o que sobrar.

Após isso, evocar o Senhor Exu Guardião do Ar desta forma:

"Senhor Exu Guardião do Ar, mistério que lida com os aspectos negativos do Trono da Lei, da Ordem e da Retidão, e dos Orixás Ogum e lansã, eu o evoco, saúdo e reverencio e peço que cesse sua atuação negativa desvitalizadora e punitiva do meu sentido da lei e da ordem, assim como que faça cessar todas as atuações negativas originadas em função dos erros, falhas e pecados cometidos por mim nesse sentido da Vida. Também vos peço que passe a atuar no sentido de ajudar-me a retificá-los e reajustar-me intimamente, e também, ajude-me no meu reequilíbrio mental, emocional e físico, pois só assim retomarei à linha reta da lei em minha evolução espiritual.
Salve, Senhor Exu Guardião do Ar!”

Peço sua licença para me retirar, confiante de que serei auxiliado pelo Senhor e por todos os membros de sua hierarquia natural.

A seguir, retirar-se dando sete passos para trás, começando com o pé esquerdo...



Observem que as palavras a serem pronunciadas nas sete evocações são as mesmas, assim como os procedimentos, só mudando no nome dos Tronos, o nome dos Orixás, dos Exus evocados e dos elementos usados. Se isso é assim, é porque estarão sendo evocados Exus Guardiões assentados em níveis vibratórios e em irradiações específicas.
Caso venha a fazer a oferenda, recomendamos que, antes de sair de casa, firme um triângulo de velas brancas aos orixás, e no centro dele firme outra vela branca para seu anjo protetor, pedindo-lhe amparo, proteção e guia durante a feitura dessas oferendas. E caso tenha um local onde firmar sua esquerda, que o faça também.
Após uma dessas oferendas a um desses Senhores Exus Guardiões dos Senhores Orixás Ancestrais, ele realmente começará a atendê-los e, imperceptivelmente, muitos conceitos erróneos arraigados em suas mentes e consciências serão depurados e surgirão oportunidades para que conceitos novos e retos sejam assimilados por vocês.
Saibam também que esses sete Exus Guardiões não se prestam a trabalhos de quimbanda, trabalhos corriqueiros ou de magia negra.
E quem ousar evocá-los para prejudicar seu semelhante, certamente sofrerá uma atuação tão intensa, que será todo desvitalizado e negativado, já que eles não se prestam a esses trabalhos.
Portanto, observe bem sua finalidade enquanto Exus Guardiões dos Orixás Ancestrais ou Tronos Divinos: vitalizar ou desvitalizar os seres por intermédio dos sentidos, aos quais eles acessam projetando suas ondas eletromagnéticas.
Esses Exus Guardiões lidam com os aspectos negativos e punitivos dos Senhores Orixás, sempre regidos pela Lei Maior, e não se prestam a trabalhos de magia.
Por isso, se oferendados corretamente, atuarão de forma imperceptível, mas muito profunda, capaz de alterar a psique e o emocional das pessoas.
— O Exu Guardião dos Cristais atua por meio do chacra coronário, ao qual ele acessa pela parte posterior da cabeça.
— O Exu Guardião dos Minerais atua por meio do chacra cardíaco, ao qual ele acessa pelo peito.
— O Exu Guardião dos Vegetais atua por meio do chacra frontal, ao qual ele acessa pela testa.
— O Exu Guardião do Fogo atua por meio do chacra solar, ao qual ele acessa pelo umbigo.
— O Exu Guardião do Ar atua por meio do chacra laríngeo, ao qual ele acessa pela garganta.
— O Exu Guardião da Terra atua por meio do chacra esplénico, ao qual ele acessa pelo pâncreas.
— O Exu Guardião da Água atua por meio do chacra básico. Suas ondas vibratórias são elementais e ligam-se ao corpo elemental básico dos seres, vitalizando-o ou desvitalizando-o. As suas ondas têm estas formas:

EXU GUARDIÃO DOS CRISTAIS
EXU GUARDIÃO DOS MINERAL
EXU GUARDIÃO DOS FOGO
EXU GUARDIÃO DOS VEGETAL
EXU GUARDIÃO DOS AR

Estes Exus podem ser oferendados nesses locais:

Exu Guardião dos Cristais > no tempo, em campo aberto
Exu Guardião dos Minerais > à beira dos rios
Exu Guardião dos Vegetais > nas matas
Exu Guardião do Fogo > nas pedreiras
Exu Guardião do Ar > nos campos abertos
Exu Guardião da Terra > em solo arenoso
Exu Guardião da Água > à beira de lagoas ou do mar
Aí está a descrição do que nos é permitido comentar a respeito deles, que atuam sobre todos os seres, espíritos e pessoas que se desvirtuarem em algum dos sete sentidos, sempre regidos pelos Orixás Ancestrais que são ativados ou desativados pela Lei Maior.

Fonte: LIVRO DE EXU "O MISTÉRIO REVELADO" Obra mediúnica inspirada por Mestre Seiman Hamiser yê

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DIA DE SANTO ANTÔNIO COM SINCRETISMO NA UMBANDA COM EXÚ

June 13, 2015, 9:00 am
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“Fala em línguas quem está repleto do Espírito Santo. As diversas línguas são o testemunho que devemos dar o favor de Cristo, a saber, humildade, pobreza, paciência e obediência. Quando os outros virem em nós estas virtudes, estaremos nós falando a eles. Nossa linguagem é penetrante quando é nosso agir que fala. Eu vos conjuro, pois, deixai vossa boca emudecer-se e vossas ações fala! Nossa vida está tão cheia de belas palavras e tão vazia de boas obras”.

(Santo Antõnio)  


Santo Antônio de Pádua, ou Santo Antônio de Lisboa, porque nasceu na cidade de Lisboa, em Portugal, e desencarnou, em Pádua, na Itália.
Santo que seguiu os passos do Mestre Jesus e exemplificou suas palavras de forma humilde e fiel. Discípulo de São Francisco de Assis, abdicou da sua herança e viveu para defender os pobres e deserdados, pregador incansável do Evangelho. Amante da natureza e da solidão. Pode-se observar seus diálogos com a natureza e os animais em seu “Sermão de Santo Antônio aos Peixes”.
Procurava meditar e orar em lugares afastados, onde não houvesse o barulho das cidades. E, em uma dessas meditações, recebeu a visita do Menino Jesus. Por tal fato, sua imagem o representa com Jesus criança em seus braços. A imagem ainda apresenta lírios brancos, que representam a nobreza e a virtude desse valoroso servidor da Palavra Divina enquanto andou por essa Terra.
Com relação à devoção a Santo Antônio, encontramos no Brasil a tradição de, no dia 13 de junho, distribuir pão, que deve ser guardado nas residências, a fim de assegurar o alimento a todos que nela residem; a devoção mensal no dia 13, a “trezena”; pedidos para encontrar objetos perdidos, da mesma forma que São Longuinho; e as promessas feitas para se conseguir casamentos, além da comemoração das festas juninas, onde se utilizam muitas cantigas que louvam seu nome.
Falando um pouco sobre sua vida, nasceu em Lisboa, no ano de 1192, sendo batizado com o nome de Fernando. Ingressou no mosteiro de São Vicente de Fora dos Agostinianos aos 15 anos de idade, e pelo exemplo dos franciscanos, decidiu trocar seu nome para Antônio, sendo aceito na Ordem Franciscana, no ano de 1208, quando renunciou à herança paterna e seus títulos nobiliários, e recolheu-se no mosteiro de São Vicente, localizado nos arredores da cidade de Lisboa.
Em 1219, ordenou-se sacerdote, permanecendo no eremitério de Montepaulo, na comarca da Romagna, quando teve início a passagem mais significativa de Santo Antônio como pregador da palavra do Evangelho.
Em 1230, com a saúde debilitada, frei Antônio retirou-se para uma localidade perto de Pádua, já com a saúde debilitada pelo exercício constante do apostolado de Jesus, com constantes jejuns e penitências, quando se recolheu El Camposampiero, no convento eremitério de Arcela, perto do castelo de um amigo seu. Em 1231, pregou em Pádua a famosa Quaresma, que é considerada por muitos como o momento de refundação da cidade, com multidões sendo convertidas e realizando prodígios.
Em 13 de junho de 1231, Frei Antônio com a idade de 39 anos, desencarnou. Teve seu corpo sepultado na igreja do convento dos frades menores de Santa Maria de Pádua.
Em maio de 1232, um ano após sua morte, o Papa Gregório IX inscreveu o nome de Antônio no catálogo dos Santos.Em 1946, Pio XIII declarou Santo Antônio Doutor da Igreja, com o Título de “Doutor Evangélico”.
 
 
 
Quando não era ouvido pelas pessoas, dirigia-se às aves e aos peixes.

Passava muitos dias em meditação e oração em lugares afastados, longe do barulho e da agitação das cidades.
 
Enquanto rezava em um desses eremitérios, recebeu a visita do Menino Jesus. Em razão dessa aparição, Santo Antônio é representado carregando o Menino Jesus nos braços.
 
O lírio que aparece nos braços ou nos pés, é o símbolo da pureza. A sua mensagem de fé e de amor para com  Deus e a sua caridade para com os pobres continuam atuais.
 
Sal da terra e luz do mundo, Santo Antônio é tão procurado pelas pessoas que se tornou um dos santos mais populares do mundo.
 
Em sua companhia, procuremos reencontrar o verdadeiro sentido da nossa vida, a fé em Deus, o amor para com os mais pobres e uma esperança inabalável na Divina Providência.
 
Conhecido, carinhosamente, como Antoninho, Santo Antônio tem fama de casamenteiro. Dizem que as simpatias evocadas em seu nome dão certo. Algumas delas:
 
 1 – Quem deseja descobrir o nome do futuro companheiro deve comprar um facão e, à meia-noite do dia 12 de  junho, cravá-lo numa bananeira. O líquido que escorrer da planta deve formar a letra do futuro amor.
 
 2 – Uma das mais antigas tradições diz que, para descobrir o futuro companheiro, é preciso escrever os nomes dos candidatos em vários papéis. Um deles deve ser deixado em branco. À meia-noite do dia 12 de junho, eles devem ser colocados em cima de um prato com água, que passará a madrugada ao relento. No dia seguinte, o que estiver mais aberto indicará o escolhido.
 
3 – Aqueles que têm pressa em arranjar um namorado devem comprar uma pequena imagem do santo. E para agilizar a conquista do pedido, fazer dois procedimentos: tirar o Menino Jesus do colo do religioso, dizendo que só devolverá quando conseguir um namorado, ou ainda, virar o Santo Antônio de cabeça para baixo.
 
 4 – O mais afoito tem ainda outro recurso. Deve ir a um casamento e dar de presente aos noivos uma imagem de Santo Antônio, sem o Menino Jesus. Depois, pedir no altar para se casar com alguém, especial ou não. Assim que a graça for alcançada, deve retornar à igreja e lá depositar a imagem do Menino Jesus.
 
 5 – Os que já estão acompanhados, mas ainda não subiram no altar, também possuem práticas específicas. A pessoa deve amarrar um fio de cabelo seu ao do namorado. Eles devem ser colocados aos pés do santo, que, logo, logo, resolve a questão.
 
 6 – À meia-noite do dia 12 de junho, quebre um ovo dentro de um copo com água e o coloque no sereno. No dia seguinte, interprete o desenho que se formou. Se aparecer algo semelhante a um vestido de noiva, véu ou grinalda, o casamento está próximo.
 
7 – Para a pessoa saber se o futuro companheiro será jovem ou mais velho, é preciso arranjar um ramo de pimenteira. De olhos fechados, ela deve pegar uma das pimenteiras. Se a escolhida for verde, ele será jovem. Caso contrário, o casamento acontecerá com alguém de idade avançada.
 
8 – A tradição popular acredita que há uma forma especial de fazer as pazes entre casais brigados. Para isso, é preciso um cravo e uma rosa. Os talos devem ser amarrados juntos com uma fita verde, na qual serão dados 13 nós. Durante o procedimento, o devoto deve pensar que Santo Antônio vai uni-los outra vez.
 
 9 – Para descobrir se falta muitos anos para a grande data, na véspera do dia 13 de junho, à meia-noite, amarre uma aliança – que pode ser de qualquer parente – numa linha ou num fio. Coloque um copo sobre a mesa e segure o fio de modo que a aliança esteja dentro do copo. Pergunte, então, quantos anos faltam para o casório. O número de batidas informa quantos anos ainda restam para o Dia D.
 
Santo Antônio sempre foi circundado por uma aura sobrenatural – mesmo em vida já era considerado santo pelos milagres realizados através de suas orações e pedidos em que Deus se manifestou: – Santo Antônio teve uma infância sem muitas emoções, mas uma passagem foi interessante.
 
Conta-se que seu pai, Martinho, gostava de ir a uma fazenda que possuía nos arredores de Lisboa. Um dia, levou o filho com ele. Que magnífica colheita aquele ano! Pena, porém, que insaciáveis bandos de pássaros descessem continuamente para bicar os grãos de trigo. Era necessário espantá-los para impedir grave dano à colheita. Martinho tinha de providenciar um guardião. Enquanto procurava um, encarregou o garoto de manter longe os pequenos ladrões. O pai se foi e Fernando permaneceu correndo de cá para lá no campo. Em pouco tempo começou a se aborrecer com aquela ocupação. Não muito longe, uma capelinha rústica o convidava à oração. Mas o pai o mandava enxotar os passarinhos: não podia desobedecer. Depois de um átimo de incerteza, gritou aos pássaros, convidando-os a segui-lo para dentro de uma sala da fazenda. Aqueles, obedientes, nela entraram chilreando. Quando todos estavam dentro, Fernando fechou as janelas e as portas, e foi tranqüilamente fazer sua visita ao Senhor. Já entardecia quando o pai, retornando, veio procurá-lo. Andou pelo campo, chamando-o cá e lá, mas não encontrou ninguém. Preocupado, dirigiu-se à capela e o descobriu, todo absorto na prece. Fernando se assustou um tanto, mas tomou o pai pelas mãos e o conduziu ao salão repleto dos vôos e dos cantos dos graciosos prisioneiros. Abriu a porta e, a um sinal seu, os pássaros, em bando, retornaram os livres caminhos do espaço.
 
Frases de Santo Antônio
 
"Deus é Pai de todas as coisas. Suas criaturas são irmãos e irmãs."
 
"É viva a Palavra quando são as obras que falam."
 
"Quando te sorriem prosperidade mundana e prazeres, não te deixes encantar; não te apegues a eles; brandamente entram em nós, mas quando os temos dentro de nós, nos mordem como serpentes."
 
"Uma água turva e agitada não espelha a face de quem sobre ela se debruça. Se queres que a face de Cristo, que te protege, se espelhe em ti, sai do tumulto das coisas exteriores, seja tranqüila a tua alma."
 
"A paciência é o baluarte da alma, ela a fortifica e defende de toda perturbação."
 
"Ó meu Senhor Jesus, eu estou pronto a seguir-te mesmo no cárcere, mesmo até a morte, a imolar a minha vida por teu amor, porque sacrificaste a tua vida por nós."
 
"Como os raios se desprendem das nuvens, assim também dos santos pregadores emanam obras maravilhosas. Disparam os raios, enquanto cintilam os milagres dos pregadores; retornam os raios, quando os pregadores não atribuem a si mesmos as grandes obras que fazem, mas à graça de Deus."
 
"Neste lugar tenebroso, os santos brilham como as estrelas do firmamento. E como os calçados nos defendem os pés, assim os exemplos dos santos defendem as nossas almas tornando-nos capazes de esmagar as sugestões do demônio e as seduções do mundo."
 
"Quem não pode fazer grandes coisas, faça ao menos o que estiver na medida de suas forças; certamente não ficará sem recompensa".
Na Umbanda, Santo Antônio é considerado Santo de Exu. É também conhecido como Santo Antônio de Pemba.
Esse fato remonta à época da escravidão quando os escravos deveriam orar e professar a crença nas capelas erigidas nas fazendas dos donos de engenho e, para preservarem seu culto ancestral aos orixás, adotaram os santos para com eles sincretizarem, em virtude de suas semelhanças.

Quando os escravos adotaram Santo Antônio de Lisboa por Santo Antônio de Pemba como Exu, fizeram-no por diversos motivos. O primeiro porque tinham que acompanhar o credo católico; o segundo para ludibriar a boa fé dos senhores das fazendas, pois proibiam que os mesmos professassem o seu culto africano; e o terceiro porque faziam suas festas com fogo, como fogueiras, etc., e o dono do fogo é Exu.
Santo Antônio sempre foi considerado como mensageiro do Evangelho de Jesus, e segundo a tradição que persiste no tempo, nos guia os passos no bom caminho. Por isso, atua também com Exu, agente, guardião e senhor do destino e dos caminhos dos indivíduos.
Santo Antônio é Santo de Lisboa, de Batalha, de Pemba, é Santo trabalhador, conforme se observa nos pontos cantados na Umbanda, onde se louva seu nome.
“Santo Antônio de Lisboa, olha pro mundo como está.
Quem antes me abraçava e me beijava, agora quer me apunhalar.
Oh, saravá seu cordão preto, minha Santo Antônio que eu sou filho seu
Oh, livrai-me dos inimigos, minha Santo Antônio, pelo amor de Deus...
 
“Santo Antônio de Pemba, segura seus filhos, segura o Congá
Eu sou filho de Pemba, eu não posso cair, eu não posso tombar.
Ah, como caminhou, pemba,
Ah, como caminhou, pemba.
Santo Antônio de Pemba, como caminhou...”

Fonte: http://www.genuinaumbanda.com.br/temas_variados/santo_antonio.htm
 
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4 técnicas para limpar a energia negativa da sua aura

June 22, 2015, 5:15 am
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Por que, às vezes, você chega em casa no final do dia e não tem força para nada? Por que quando você conversa com alguém sai sugado depois? Ao se aproximar de uma pessoa ou de um lugar, fica com dor de cabeça, dor nas costas, nos ombros? São energias de espíritos, energias espirituais? Não. Precisamos entender que existe um conceito muito maior em relação a isso.
Por isso, recomendo que você assista ao vídeo abaixo ou continue lendo este artigo.

Hoje eu quero falar sobre como limpar a energia negativa, e eu vou focar na limpeza energética pessoal. Porém é possível aplicar as técnicas que te ensinarei hoje ao ambiente onde você vive.

O que é aura?

Para entender melhor a influência das energias sobre nós, é preciso voltar pelo menos 10 mil anos na História da humanidade. Nessa época encontramos a literatura mais extensa, mais profunda e contundente que fala do campo de energia humana. Na Bíblia, há muitas referências sobre ele, citadas por Paulo de Tarso, que o chamava de corpo de luz.
Esse corpo de luz é um sinônimo para a aura, a qual os gregos chamavam de psicossoma – psico, alma e soma, corpo, ou seja, corpo da alma. Ele é totalmente construído, alterado, influenciado pelo que você pensa e sente. Em outras palavras, aura é um campo de energia que vem de cada pessoa, está relacionado a cada um de forma exclusiva, e avança para além das fronteiras do seu corpo físico.
Quer entender melhor como se comporta a aura? Ela atua como uma lâmpada, que produz luz que alcança extensões e áreas além do espaço delimitado pelo bulbo de vidro, isto é, a sua energia resulta numa luminosidade que ultrapassa limites.
É como se nós humanos fôssemos como uma lâmpada, e a nossa energia, a nossa luminosidade, que não é vista, mas sentida, transborda do nosso corpo físico. A nossa aura pode ter 1 metro de diâmetro (pode variar para mais ou para menos essa medida).
Então, quem está a menos de 1 metro de distância de mim, seja a frente, atrás, à direita ou à esquerda, está envolvido pela minha aura, e eu também estou dentro da aura da outra pessoa. Quando estamos dentro de um ônibus, de um trem, de um metrô, ou de um avião, e estão todos muito próximos, juntos, estão todos compartilhando um pouco da sua aura com os demais.

Nada em excesso é bom

Acontece que a aura é feita de energia eletromagnética; tal como um ímã, ela possui magnetismo. Mesmo que você não esteja vendo a energia, ela continua fluindo. Quando você está ligando um equipamento eletrônico que é alimentado pela energia elétrica, ele tem uma resposta, mas você não vê a energia elétrica.
O fato é que pode ser que você não veja a energia eletromagnética da aura, mas ela existe da mesma forma. E a energia eletromagnética é constituída, basicamente, por partículas positivas e negativas.
É comum o entendimento de que o excesso de energia negativa é ruim. Mas é importante sabermos que o excesso de energia positiva também é prejudicial, porque causa ansiedade, descontrole, excesso de fala, excesso de agitação.

Uma pessoa muito ansiosa pode ser, sim, uma pessoa com muita energia positiva, pois qualquer excesso caracteriza um desequilíbrio energético.

De onde vem a energia negativa?

Ela vem quando pensamos e sentimos coisas ruins: sofrimento no trabalho, com os parentes, com as próprias decisões, com tudo aquilo que eu penso e sinto. Então, eu fico pensando e sentindo coisas ruins e vou criando em minha aura um campo de energia negativa.
Para você ser feliz, é importante entender que a energia negativa que você absorve de uma conversa ou de um ambiente só entra para você porque há um desequilíbrio em seu campo eletromagnético. Se o seu campo estivesse equilibrado, você não seria afetado, porque a energia externa não tem ressonância com a sua aura, e assim não acontece a troca energética.
Portanto, toda energia negativa só chega de alguma maneira a você porque você também está desequilibrado. Toda energia negativa é criada por um campo de emoção, pensamento e sentimento que vem das pessoas com as quais você se envolve, e que surgem de si mesmo.
Toda vez que você chega mal em casa, cansado, sem forças, ou quando você chega de uma reunião familiar sem energia, principalmente, há uma permissão sua; você deixou ser permeado por um campo de energia desequilibrado emitido por outras pessoas.
Existe a 9ª lei da energia, que diz que quando dois corpos se encontram, eles nunca mais serão os mesmos, pois ocorre uma troca de energia. Se eu estiver a um metro de distância de você, nós já estaremos conectados por uma troca energética: o que é meu vai para você, e o que é seu vem para mim. Mas o que é essa energia? Pensamentos, emoções, sentimentos.
Você nunca chegou perto de uma pessoa e começou a ter ideias tolas ou teve vontade de rir?

Técnicas de limpeza energética

E é por isso que a arruda, o sal grosso, o incenso e a respiração são tão profundos e eficientes para o segundo tópico que vamos tratar neste conteúdo. Eu vou explicar de uma forma bem básica.
O uso da arruda para uma limpeza energética é muito recomendado. Ela tem um poder de absorção sem igual. Mas não dá para você ficar usando arruda todos os dias, precisamos ir aprendendo a identificar as causas do desequilíbrio e criar o nosso próprio processo de proteção pessoal sem depender de arruda, de incenso ou de sal grosso.

A arruda

Você pode pegar um pequeno galhinho de arruda e deslizar sobre você por dois minutos, passando pelo seu corpo com uma intenção positiva. Pode passar no alto da cabeça e, principalmente, na região do estômago, do plexo solar. Essa é uma forma de se equilibrar imediatamente.
Após esse procedimento, você pode descartar a arruda no lixo. Ela não está suja, mas cedeu toda a energia vital que armazenou para reequilibrar a sua aura.

O incenso

Quando você queima o incenso e não pensa em nada, ele é só um aroma, a energia das plantas é dissipada pelo ambiente, mas você não dinamiza o campo energético delas. Para ativar a energia das ervas, basta ativar a sua intenção no momento em que começar a queimar o incenso.
Para fazer a limpeza energética, pegue o incenso, queime-o, eleve o pensamento a Deus e passe ao redor do seu corpo com suavidade, para que a fumaça te envolva, com cuidado para não se queimar com a brasa.

Você precisa acoplar a intenção de limpeza, fazendo uma oração, elevando os pensamentos e as emoções, acenda o incenso e projete nisso a intenção da limpeza energética.

O sal grosso

Esse é um elemento que funciona mesmo! A melhor forma de utilizá-lo é dissolvido em água. Pegue duas ou três colheres de sal grosso, coloque numa bacia com um litro de água (mineral de preferência). Ponha os pés dentro dessa vasilha e eleve seus pensamentos a Deus, serene sua mente ouvindo uma música boa, por exemplo, e fique com os pés imersos nesse líquido.
Você pode fazer qualquer uma dessas práticas todos os dias, alternadamente, ou usar todas as técnicas juntas. Mas se todos os dias você não está se sentindo bem, significa que você está errando na causa. As técnicas ensinadas nesse conteúdo são para tratar a consequência, que tem uma origem. Agora estamos aprendendo a tratar a consequência, mas também é preciso tratar a causa.
É possível fazer a limpeza com sal grosso na hora do banho, mas jogue a solução de água com sal do pescoço para baixo porque o sal eletrifica e muda a qualidade do seu cabelo. Mas, pelo escalda-pé, você pode usar a água em qualquer temperatura e o procedimento também alia os pontos de reflexologia. Por isso, todo o seu corpo já será limpo com a imersão dos pés em águia e sal grosso.

A respiração

Quando você respira, você oxigena seu sangue e muda todo o seu padrão energético. Ao respirar com intenção, sua aura cresce, expande-se e cria o efeito repelência, expulsando a energia negativa por meio dessa acomodação e expansão do campo áurico.
A respiração pausada deve ser utilizada juntamente com a técnica do sal grosso, inspire bem profundamente 20 vezes. Diminua a intensidade caso sinta tontura e procure realizar esta técnica de maneira tranquila. Entre todas as técnicas que apresentei aqui, a respiração, para mim, é uma das mais rápidas e efetivas. É normal você começar a bocejar.
Essas quatro técnicas de limpeza com esses quatro elementos não são brincadeira.
Fonte: http://fitoenergetica.com.br/4-tecnicas-para-limpar-energia-negativa-da-sua-aura/
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AS LINHAGENS DE EXU

June 22, 2015, 11:09 am
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As linhagens de Exu surgem dos sete que comentamos no texto anterior, caso queira ler ou recorda-se segue link: 

http://grupoboiadeirorei.blogspot.com.br/2015/06/como-surgem-as-linhagens-de-exu.html


Com isso, eles alcançam outros planos da Vida, onde são encontrados como Exus Encantados e Exus Naturais, sempre à esquerda dos orixás, com os quais volta e meia se antagonizam, pois exigem primazia, fato esse que os leva a tentarem tomar a frente dos seus médiuns aqui no plano material, só se aquietando quando são devidamente oferendados, identificados e assentados à esquerda deles.
Mas quanto aos que não têm médiuns porque não foram integrados à esquerda "humana", eles procuram aproximar-se dos orixás, aos quais oferecem-se como servidores com seus mistérios vitalizadores - desvitalizadores irradiadores naturais dos mistérios de um dos sete Exus Guardiões Naturais citados no capítulo anterior. E com isso vão evoluindo, pois são aceitos e assentados à esquerda deles, de onde os servem daí em diante.
E um Exu Encantado, após ser assentado à esquerda natural de um orixá Natural, imediatamente acolhe em seu novo domínio tantos Exus Encantados ainda "disponíveis", que forma uma verdadeira legião de auxiliares fidelíssimos e que o servirão com uma lealdade a toda prova, pois sabem que se o líder cair, cairão junto, mas se subir, subirão junto como manifestadores naturais do mistério que o líder começou a irradiar assim que foi assentado.
Para eles isso é muito importante porque começam a absorver novos fatores.
Com o tempo, isso os distinguirá dos que não foram assentados e não desenvolveram novos campos de ação e atuação.
Isso explica porque todo orixá "Individual" de um médium, seja da Umbanda ou do Candomblé, possui seu Exu, ao qual deve assentar no plano material e em sua "tranqueira".
Assim procedendo, os Exus Encantados desenvolvem linhagens de Exus, todos manifestadores de um mesmo mistério, absorvido no novo campo de ação e reação.
Essas linhagens são tão antigas que ninguém pode afirmar quando se iniciaram. Mesmo nas  hierarquias divinas, à exceção dos orixás assentados nos tronos regentes dos níveis vibratórios, a evolução é permanente e os orixás individuais, ou não, alcançam o grau de "naturais" e levam consigo "seus" Exus ao novo plano da Vida.
Em função dessas linhagens é que a Umbanda tem na sua "esquerda" tantas linhas de Exus, todos atendendo com nomes simbolizadores dos mistérios que já desenvolveram em si e que os manifestam a partir de si quando atendem a uma evocação mágica ou religiosa.
— Evocação mágica é aquela em que Exu é evocado no ponto de força natural onde deve ser oferendado;
— Evocação religiosa é aquela em que Exu é firmado e evocado em sua tranqueira ou assentamento, feito do lado de fora do templo, mas com a função de guardar seu espaço exterior, assim como a de vigiar as manifestações que acontecem durante os trabalhos espirituais realizados em nome dos orixás.
Saibam que toda evocação realizada dentro dos templos são evocações religiosas. Já as realizadas nos pontos de forças e com finalidades específicas são evocações mágicas.
São mágicas porque a pessoa é que tem de ir até Exu e ativá-lo; se não, ele não responderá aos pedidos feitos a ele mentalmente.
Agora, se os Exus dos médiuns têm pressa em ser firmados em sua "casa" ou tronqueira, é porque a partir daí poderão atuar religiosamente na vida das pessoas que o evocarem ou o consultarem por meio dos seus médiuns.
Saibam também que há diferenças entre essas duas evocações: na evocação mágica, Exu fará exatamente o que lhe ordenarem; na evocação religiosa, Exu só fará o que quem o convocou for merecedor.
Sim, na magia Exu tem liberdade de atuar segundo seus princípios. Já na religião, Exu é regido por princípios religiosos rigorosíssimos que, caso forem afrontados, levará ao tormento quem os afrontar.
Em si, Exu gera a confusão, a qual usa para confundir as pessoas às quais está atormentando.
Alguns mistérios negativos geram a ilusão, outros geram a ambição, outros geram o desejo, etc.
Enfim, cada mistério gera em si uma irradiação e uma energia que alcançam as pessoas que entrarem em sintonia vibratória com ele.
Assim, se alguém começa a vibrar a ambição, logo entrará em sintonia vibratória mental com o mistério negativo que gera uma irradiação energética bem específica e que só é captada e absorvida por quem estiver alimentando com intensidade esse sentimento classificado como negativo pela Lei Maior.
Saibam que a função dos mistérios é responder com suas irradiações energéticas a quem sintonizá-los mentalmente, movidos por seus sentimentos íntimos.
O fato é que Exu, que é um dos mistérios da criação e do Criador, foi gerado por Deus quando tudo Ele gerou. Em função disso, não tem um começo no tempo, já que é em si um princípio negativo. Assim, Exu já desenvolveu tantas linhagens quanto são os mistérios da criação.
E por isso, também, que temos Exus de Ogum, de Oxóssi, de Xangô, de lansã, de Omolu, de lemanjá, de Oxum, de Obá, de Obaluaiê, de Oxumaré, de Egunitá, de Oiá, de Nana Buruquê e de Oxalá.
Os Exus desses orixás desenvolveram em si a capacidade mental, magnética, vibratória e energética de vitalizarem ou desvitalizarem os mistérios deles (dos orixás) manifestados pelos espíritos.
Sim, se um ser que é "filho de Oxalá" traz em si desde sua origem a faculdade natural de manifestar os mistérios da Fé, no entanto a ele se contrapõe um Exu que tanto pode vitalizar essa sua faculdade ou dom como pode desvitalizá-la e torná-lo neutro ou apá¬tico nesse sentido da Vida.
Essa é a principal função do Mistério Exu no conjunto da criação divina. E se Deus criou Exu, não o fez desconectado do resto da criação porque lhe deu uma função fundamental que é a de interferir com seu mistério onde houver excesso ou falta de vitalidade, seja em nível individual ou coletivo, seja em nível de faixa vibratória ou mesmo de toda uma dimensão da Vida.
É por isso que Exu tem ojeriza ao epíteto de "demônio".
Exu não é o demônio, ou o diabo, ou o capeta, mas é tão somente um mistério natural porque gera em si e irradia de si o fator vitalizador da criação divina.
Para que tenham uma noção exata da grandeza do mistério Exu, saibam que quando ele atua em nível dimensional, é capaz de vitalizar ou desvitalizar o mistério de uma divindade, seja ela qual for, à exceção do divino Trono das Sete Encruzilhadas, que é em si o mental divino que dá sustentação a tudo o que aqui existe, inclusive a Exu. Logo, é dele que Exu absorve o fator vitalizador que sustenta sua evolução planetária.
Sim, o divino Trono das Sete Encruzilhadas é uma individualização do próprio Divino Criador, que individualizou-se em um dos Seus Tronos Cristalinos Fatorais (um Oxalá Fatoral) e por meio do qual deu origem ao nosso planeta e a tudo o que aqui existe. Portanto, se Exu planetário (o mistério vitalizador em si mesmo) existe, quem lhe deu existência em nível planetário e multidimensional e deu-lhe poder para vitalizar ou desvitalizar as espécies, as criaturas, os seres e mesmo os processos
e os mistérios, foi o nosso divino Trono das Sete Encruzilhadas, que é um Trono Cristalino Fatoral.
É por isso que o Exu do orixá Oxalá é das "Sete Encruzilhadas".
O divino Trono das Sete Encruzilhadas também individualizou-se nos seus sete Tronos auxiliares, que são os sete Tronos Essenciais ou Orixás Ancestrais.
Quando ele se individualizou em Ogum, a cada nível vibratório por onde o mistério Ogum manifestou-se, foram surgindo Oguns sétuplos, tais como:

Ogum Sete Lanças, Ogum Sete Espadas, Ogum Sete Correntes, Ogum Sete Escudos, Ogum Sete Coroas, Ogum Sete Ondas, Ogum Sete Raios

E cada um desses Oguns abriu em seu mistério ordenador sétuplo um campo para que Exu aluasse com seu mistério e pudesse vitalizar ou desvitalizar os seres regidos por eles, pois são Tronos ordenadores da evolução dos seres, mas que também qualificam os seres estacionados nos seus campos de ação com as qualidades dos seus mistérios.

Então surgem, aí, as linhagens dos:

Exus Sete Lanças
Exus Sete Espadas
Exus Sete Escudos
Exus Sete Coroas
Exus Sete Ondas
Exus Sete Raios

E o mesmo acontece com todos os outros orixás porque em cada um deles, o nosso divino Trono das Sete Encruzilhadas individualizou-se, pois só assim eles adquiriram a faculdade de irradiarem-se de forma sétupla, repetindo-o e multiplicando-o nos níveis vibratórios onde seus manifestadores estão assentados, regendo a evolução dos seres, das criaturas e das espécies.
Exu é indissociável da criação divina, pois é parte dela e é em si a própria vitalidade criadora de Deus. Logo, é em si a vitalidade criadora de Deus individualizada no seu Mistério Exu.

Concluindo, dizemos que o Trono Cósmico Exu é uma divindade unigénita de Deus porque é em si a qualidade vitalizadora ou desvitalizadora d'Ele, porque Exu é dual em tudo o que realiza. E Exu atua em todas as dimensões da Vida e em todos os seus níveis vibratórios, sejam eles irradiantes ou absorventes, positivos ou negativos, luminosos ou monocromáticos, porque é em si o mistério dual que tanto vitaliza como desvitaliza tudo o que Deus criou ou gerou. Por isso Exu gera de si suas linhagens de:

Exus de Oxalá
Exus de Oiá-Tempo (Logunan)
Exus de Oxum
Exus de Oxumaré
Exus de Oxóssi
Exus de Obá
Exus de Xangô
Exus de Egunitá
Exus de Ogum
Exus de lansã
Exus de Obaluaiê
Exus de Nana Buruquê
Exus de lemanjá
Exus de Omolu

Essas são as quatorze linhagens naturais de Exu, as quais se multiplicam no sexto plano da Vida ou estágio natural da evolução dos seres das criaturas e das espécies.
Então vemos baixar e incorporar nos seus médiuns tantos Exus que até temos dificuldades para interpretarmos corretamente seus nomes simbólicos. Muitos se referem a mistérios naturais que ainda não foram "humanizados" ou já foram há tanto tempo que ninguém mais se lembra deles e cujas chaves interpretativas já se perderam no tempo ou foram recolhidas pela Lei Maior porque lhes deram um mau uso, tanto no campo magístico quanto no campo religioso.
E isso sem levarem em conta a infinidade de seres naturais e de seres humanos (espíritos) que se "exunizaram". Sim, tanto os seres naturais quanto os espíritos podem absorver o Mistério de Exu e adquirirem a faculdade vitalizadora ou desvitalizadora que nos seres Exu é uma faculdade natural.
Saibam que, se um ser natural Exu pode desenvolver em si a capacidade de vitalizar ou desvitalizar a faculdade ordenadora dos seres naturais Ogum, estes também podem desenvolver a capacidade de ordenar ou desordenar a faculdade vitalizadora ou desvitalizadora dos seres naturais Exu.
A recíproca se aplica a toda a criação divina, porque só assim o equilíbrio na criação é mantido.
Por isso, os seres humanos ou "espíritos" podem "exunizar-se" ou desenvolver a capacidade de manifestarem o mistério dual de Exu.
Nós mesmos já escrevemos a história de vários "Exus", que na verdade são espíritos que exunizaram-se, ou são de Exus que espiritualizaram-se após encarnarem e meterem-se em "confusões" humanas ou de confundirem-se durante suas humanizações.
Perguntem aos Exus de trabalho dos médiuns de Umbanda e, com certeza, eles revelarão que já viveram no plano material como pessoas, algumas bem conhecidas porque têm seus nomes nos livros de história.
Estes, se são Exus, no entanto nunca deixarão de ser espíritos... que se exunizaram e desenvolveram a capacidade mental de irradiarem o mistério dual de Exu Natural, que é vitalizador ou desvitalizador dos mistérios alheios ou da vida de outros seres.

Aguardem continuação do texto

Fonte: LIVRO DE EXU "O MISTÉRIO REVELADO" Obra mediúnica inspirada por Mestre Seiman Hamiser yê

Muito axé a todos!


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Colabore com a Festa de São Cosme e São Damião

June 24, 2015, 11:05 am
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Prezados Irmãos,

Estamos em campanha com o objetivo de arrecadar doces e brinquedos para a Festa de Cosme e Damião, que será realizada pelo Grupo Boiadeiro Rei, dia 27 de setembro de 2015, em nosso Estacionamento.

Para realizar o evento, o Grupo Boiadeiro Rei, pedi doações para realizar a festa para nossas crianças em nossa comunidade como: balas, pirulitos, pipoca doce, doce de batata, doce de leite, doce de amendoim, paçoca, saquinhos, pratinhos, garfinhos, copos descartáveis, brinquedos pequenos, côco ralado, farinha de trigo, refrigerantes, emulsificante e essência de côco, aqueles que moram longe e queiram ajudar podem fazer uma doação de qualquer valor no link indicativo de doação e ainda poderão escolher um livro de nosso Grupo para Download.

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Caso queira colaborar,  nos mande um email que mandaremos o endereço a ser entregue as doações e ajude-nos a proporcionar mais um dia de alegria na vida de tantas crianças carentes.

Muita paz e Axé!
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7 formas de se proteger de energias negativas

July 2, 2015, 11:54 am
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Pessoas medidanta na Times Square: técnicas de proteção áurica podem provocar uma grande mudança de vida

Esta cena é corriqueira e de fácil identificação. Uma pessoa teve uma ótima noite de sono. Acorda se sentindo bem, feliz e cheia de disposição. Ao chegar ao trabalho, no entanto, depois de pouco tempo, as coisas começam a mudar. O clima está tenso, os colegas irritados e ansiosos.
Ela vai sentindo toda sua disposição diminuir. No fim do dia, o mundo parece pesar em seus ombros, tem dor de cabeça, de estômago e volta para casa com um humor completamente diferente do que tinha quando saiu. A pergunta é: como é possível perder todo aquele bem-estar em tão pouco tempo?
Segundo os profissionais que estudam o campo de energia humana, ou aura, isso ocorre porque vivemos num oceano de energia – que tem diferentes nomes nas mais diversas culturas, como energia vital, em português; prana, em sânscrito; pneumo, em grego –, com o qual se está em constante interação.
Técnicas de proteção da aura:
Para se proteger de pessoas e lugares estressantes e tristes
Como fazer: cruzar braços e pernas.
Por que fazer: para tornar a aura mais densa, compacta, menor.
Quando fazer: quando se sentir mal, cansado depois de lidar com certa pessoa, como se ela tivesse sugado sua energia; diante de vendedores agressivos, que desejam persuadi-lo a comprar algo desnecessário; quando estiver em lugares estressantes; em lugares como hospitais, velórios e delegacias de polícia, onde há grande energia de sofrimento e de dor.
Observação: em uma reunião ou diante de um superior, não é indicado o uso da posição de fechamento total (braços e pernas) para não ser mal interpretado. Portanto, nessas ocasiões, cruze as pernas e coloque as mãos juntas no colo. Dessa forma, a posição é de receptividade e cooperação.
Para curar relacionamentos conturbados
Como fazer: concentre-se nos chacras do coração e da coroa (no topo da cabeça) durante todo o processo. Levante ambas as mãos em posição de bênção. Visualize à sua frente a pessoa que deseja abençoar. Diga, suavemente, o nome da pessoa três vezes.
Projete bondade e amor e entoe as palavras “a paz esteja com você” por cerca de 3 minutos. Repita o procedimento duas ou três vezes por semana ou até quando achar necessário.
Por que fazer: para repelir e transmutar pensamentos negativos que lhes são dirigidos; para curar relacionamentos conturbados.
Quando fazer: quando se indispuser com pessoas durante discussões, em brigas de casal ou com os filhos, enfim, quando desejar transformar a energia negativa em positiva e para que a calma se instale.
Fortalecimento da aura em qualquer ocasião social
Como fazer: sentado ou de pé, conecte a língua ao céu da boca e feche as mãos na frente do corpo, com a mão esquerda sobre a mão direita.
Por que fazer: para aumentar o nível de energia no corpo e fortalecer a aura.
Quando fazer: em qualquer ocasião social, como ir a um restaurante, coquetel, reunião, vernissage.
Observação: você pode usar outras formas de fechamento das mãos. Algumas delas são: fechar as duas mãos com os polegares dobrados para dentro e colocá-las nos bolsos para que outras pessoas não vejam; colocar as mãos atrás das costas e fechar a mão esquerda com o polegar dobrado para dentro e depois segurá-la com a mão direita.
Para fazer em encontros com pessoas estressadas
Como fazer: sentado ou de pé, imagine uma rosa de frente para você na distância de um braço estendido. Essa rosa, com a flor na altura de seu rosto, deve ter uma cor muito vibrante. O caule desce até a altura do seu cóccix e deve ser repleto de folhas e espinhos. Imagine agora esse caule vindo ao encontro de seu corpo e entrando nele até o chacra básico (no cóccix). De lá, esse caule desce e enraíza no chão.
Por que fazer: para se proteger de ambientes e pessoas perniciosos.
Quando fazer: durante encontros com pessoas estressadas; em lugares onde prevalece o nervosismo.
Observação: essa técnica foi desenvolvida pela pesquisadora científica Karla McLaren.
Para se proteger antes de sair de casa
Como fazer: de pé ou sentado, feche os olhos e tome consciência do seu chacra básico (na altura do cóccix). Conecte a língua ao céu da boca. Inspire vagarosamente em sete tempos, segure a respiração em um tempo e expire vagarosamente em sete tempos.
Visualize uma lâmpada de forma elíptica de cor laranja à sua frente. Imagine-se pequeno entrando nessa lâmpada e depois imagine-se dentro dela envolto nessa luz laranja. Sinta o quanto esse escudo é forte. Visualize agora esse escudo áurico etérico com uma cor metálica laranja que envolve toda a luz laranja.
Mentalmente afirme: “Estou escudado e protegido de todos os ataques e contaminações psíquicas, protegido de todo mal e perigo. Esse escudo ficará comigo durante 12 horas”.
Por que fazer: esse escudo protege o corpo físico e mantém o equilíbrio interior e a clareza mental.
Quando fazer: antes de sair de casa, para pessoas que moram em grandes cidades, onde o estresse é muito alto; em situações de violência física; durante um assalto; quando se sabe que vai visitar uma área perigosa.
Para fazer em locais em que há briga. Também para proteger os filhos de bullying
Como fazer: de pé ou sentado, feche os olhos e tome consciência do seu chacra do coração. Inspire vagarosamente em sete tempos, segure a respiração em um tempo e expire vagarosamente em sete tempos. Visualize uma lâmpada de forma elíptica (formato de uma lâmpada) cor-de-rosa à sua frente.
Imagine-se pequeno entrando nessa lâmpada e depois imagine-se dentro dela envolto nessa luz rosa. Sinta o quanto esse escudo é forte. Visualize agora esse escudo astral com uma cor rosa metálica que envolve toda a luz cor-de-rosa.
Mentalmente afirme: “Estou escudado e protegido de todos os ataques e contaminações psíquicas, protegido de todo mal e perigo. Esse escudo ficará comigo durante 12 horas”.
Por que fazer: para melhorar a eficácia do escudo etérico, a fim de conseguir paz interior e calma emocional nas situações que sejam psicologicamente perturbadoras.
Quando fazer: em lugares onde há brigas, como em residências onde o casal discute muito; os pais podem fazer esse escudo para proteger os filhos que sofrem bullying na escola.
Observação: pessoas com problemas cardíacos não devem usar essa técnica, pois ela pode piorar a condição.
Para fazer no trabalho
Como fazer: de pé ou sentado, feche os olhos e concentre-se no chacra ajna (entre as sobrancelhas). Inspire vagarosamente em sete tempos, segure a respiração em um tempo e expire vagarosamente em sete tempos.
Visualize uma lâmpada elíptica amarela à sua frente. Imagine-se pequeno entrando nela e depois imagine-se dentro dela envolto nessa luz amarela. Sinta como o escudo é forte. Visualize o escudo mental com uma cor amarela metálica que envolve a luz amarela.
Mentalmente afirme: “Estou escudado e protegido de todos os ataques e contaminações psíquicas, protegido de todo mal e perigo. Esse escudo ficará comigo durante 12 horas”.
Por que fazer: para obter clareza mental a fim de não ser atingido por pensamentos criados por muitas pessoas durante um período considerável de tempo.
Quando fazer: no trabalho, para se manter concentrado sem se distrair com as formas mentais alheias; em caso de um ataque psíquico intencional, quando desejam influenciar seu comportamento.
O que é a aura?
“Nossa aura nada mais é do que uma irradiação de energia, invisível a olho nu, que emana do corpo físico e está imersa num outro campo energético que nos circunda. Como a aura é penetrável, estamos o tempo todo nos relacionando com a energia exterior, vinda de outras pessoas e lugares, que pode ser positiva ou não”, explica Sandra Garabedian Shannon, professora, tradutora, curadora prânica e presidente da Associação Cura Prânica, no Rio de Janeiro.
Nos primórdios do século 20, até mesmo no meio científico o tema já despertava a curiosidade. O dr. Victor Inyushin, da Universidade de Kazakh, na Rússia, por exemplo, investigador do assunto desde a década de 50, descobriu que esse campo de energia é formado por íons, prótons e elétrons e é diferente dos quatro conhecidos estados da matéria: sólido, líquido, gasoso e plasma.
Deu a ele o nome de energia bioplasmática, o quinto estado da matéria. Entre as décadas de 30 e 50, foi a vez do psiquiatra alemão Wilhelm Reich, amigo de Sigmund Freud, usar os mais potentes equipamentos da época, como avançados microscópios, para descobrir que uma energia – que ele nomeou de orgone – se irradiava no céu e de todos os objetos orgânicos, inanimados, pessoas, micro-organismos...
Por que é importante protejer a aura?
Se tudo e todos estão, portanto, numa constante troca de energia, que interpenetra nossa aura, como se defender das contaminações energéticas negativas externas?
Em 1999, uma importante obra sobre o assunto, Autodefesa Psíquica Prática – Em Casa e no Trabalho, editada pela Ground, foi lançada no Brasil. De autoria do mestre Choa Kok Sui (1952-2007), filipino estudioso das ciências ocultas e da cura paranormal, o livro ensina diferentes e simples técnicas de proteção áurica – algumas delas apresentadas nesta reportagem nas próximas páginas.
“A importância dessas técnicas é que elas podem ser feitas de forma rápida e simples diariamente. Quando protegemos nossa aura, evitamos entrar em contato com a energia negativa externa, que pode afetar nosso comportamento e nosso bem-estar”, explica Sandra, discípula do mestre Choa.
Além dos fatores externos, como o ambiente onde vivemos e trabalhamos e as pessoas com que nos relacionamos, a qualidade negativa da saúde física contribui muito para o enfraquecimento da aura.
“O campo de energia está intimamente associado à saúde. Se a pessoa não for sadia, o campo de energia ficará desequilibrado ou com uma energia estagnada”, explica a ex-pesquisadora da Nasa e curadora prânica Ann Brennan, autora do livro Mãos de Luz.

Mas não é só isso. “O medo, a culpa, a baixa autoestima, enfim, a qualidade das emoções, pensamentos e sentimentos também enfraquece o campo energético”, alerta Marta Ricoy, professora de ioga e terapeuta de aura soma, sistema terapêutico de cura por intermédio das cores.

Por outro lado, existem inúmeras ações que fortalecem nossa aura e não permitem o rápido e fácil envolvimento com essa energia externa. Elas estão em sintonia com a qualidade de nosso estilo de vida. Praticar qualquer tipo de atividade física é uma delas, pois aumenta a concentração de prana na aura.
“Meditar também, pois alivia o estresse, que tem um efeito danoso para a qualidade da aura. E a oração purifica as emoções negativas, elevando a frequência vibracional”, explica Sandra.

Essas ações, associadas às técnicas de proteção áurica, podem provocar uma grande mudança na vida de quem as pratica. “Eu achava que era muito azarada. Estava sempre perdendo algo, me machucando. Bastava entrar em um lugar com muitas pessoas, como num ônibus ou restaurante, para me sentir cansada. Conforme fui treinando os exercícios de proteção áurica, isso melhorou muito”, conta a bancária Marina Salvador.

Mas existe uma premissa para que eles funcionem: “Devem ser feitos com convicção. Acreditar é fundamental para se beneficiar das técnicas”, alerta Sandra. Porém seríamos nós espécies de fantoches à mercê do destino, da energia dos lugares e das pessoas?
Marta Ricoy acredita que todo esse trabalho – como os exercícios de proteção áurica ou as mudanças no estilo de vida para ter o campo áurico mais fortalecido – deve ser acompanhados por ações e reflexões sobre nosso posicionamento perante a vida.

“Quando estamos conectados com nosso ser, não ficamos vulneráveis, à mercê de tudo. Não importa se estamos num hospital ou num velório, onde a energia é mais densa, ou com pessoas que, como ‘vampiros’, desejam roubar a nossa energia”, explica ela.

Essa conexão é um treino a ser feito diante das situações desagradáveis que surgem. Mas, para isso, é importante estar no presente. “Estando no presente você consegue escolher o seu estado de ser, ou seja: ‘Vou ficar irritado porque o outro está irritado?’ Coloque limites dizendo para si mesmo: ‘Isso não vai me invadir’.”

É claro que existem momentos mais difíceis, quando se manter forte exige um esforço maior. “Mas não tem problema. Se você der uma balançada, depois se ajusta e volta para si novamente. Faz algumas respirações e afirmações mentais do tipo: ‘Eu escolho ficar na luz’. Essa conexão com seu poder pessoal faz sua aura brilhar.”

Escrito por Keila Bis, da Casa.com.br
Fonte: http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/noticias/7-formas-de-se-proteger-de-energias-negativas 

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Conta a Lenda que Xango...

July 29, 2015, 11:14 am
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A LENDA
Xangô era filho de Oranian, valoroso guerreiro, cujo corpo era preto à direita e branco à esquerda.

Homem valente à direita.
Homem valente à esquerda.
Homem valente em casa.
Homem valente na guerra.
Oranian foi fundador do Reino de Oyó, na terra dos iorubás.
Durante suas guerras, ele passa sempre por empê, território Tapá, também Nupê.
Elempê, o rei do lugar, fez uma aliança com Oranian e deu-lhe, também, sua filha em casamento.
Desta união nasceu este filho vigoroso e forte, chamado Xangô.
Durante sua infância, em Tapá, Xangô só pensava em encrenca.
Encolerizava-se facilmente, era impaciente, adorava dar ordens e não tolerava nenhuma reclamação.
Xangô só gostava de brincadeira de guerra e de briga.
Comandava os pivetes da cidade, ele ia roubar os frutos das árvores.
Crescido, seu caráter valente o levou a partir em busca de aventuras gloriosas.
Xangô tinha um oxé - machado de duas lâminas, um saco de couro, pendurado em seu ombro esquerdo. Nele encontravam-se os elementos do seu poder ou axé: aquilo que ele engolia para cuspir fogo e amedrontar seus adversários, e a pedras e raios com as quais ele destruía as casas de seu inimigos.


O primeiro lugar que Xangô visitou chamava-se Kossô. Ai chegando, as pessoas assustadas disseram:
-Quem é esse perigoso personagem?
-Ele é brutal e petulante demais!
-Não o queremos entre nós!"
-Ele vai maltratar-nos!
-Ele vai espalhar a desordem na cidade!
-Não o queremos entre nós!
Mas Xangô os ameaçou com seu oxé.
Sua respiração virou fogo e ele destruiu algumas casas com suas pedras de raio.
Todo mundo de Kossô veio pedir-lhe clemência, gritando: Kabiyesi Xangô, Kawo Kabiyesi Xangô Obá Kossô!
-Vamos todos ver e saudar Xangô, Rei de Kossô! Quando Xangô tornou-se rei de Kossô, ele pôs-se à obra. Contrariamente ao que as pessoas desconfiavam e temiam, Xangô fazia as coisas com alma e dignidade. Ele realizava trabalhos úteis a comunidade.
Mas esta vida calma não convinha a Xangô.
Ele adorava as viagens e as aventuras.
Assim, partiu novamente e chegou à cidade de Irê, onde morava Ogum.
Ogum o terrível guerreiro.
Ogum o poderoso ferreiro.
Ogum estava casado com Iansã, senhora dos ventos e das tempestades. Ela ajudava Ogum em suas atividades.
Todas as manhãs, Iansã o acompanhava à forja e carregava, para ele, as ferramentas.
Xangô gostava de sentar-se ao lado da forja para ver Ogum trabalhar. Vez por outra, ele olhava para Iansã. Iansã, também, espiava furtivamente Xangô. Xangô era vaidoso e cuidava muito de sua aparência, a ponto de trançar seus cabelos como o de uma mulher. Ele fizera furos nos lobos de suas orelhas, onde pendurava argolas. Que elegância! Muito impressionada pela distinção e pelo brilho de Xangô, Iansã fugiu com ele e tornou-se sua primeira mulher. Xangô voltou por pouco tempo a Kossô, seguindo depois, com seus súditos, para o reino de Oyó, o reino fundado, antigamente, por seu pai Oranian. O trono estava ocupado por um meio irmão de Xangô, mais velho que ele, chamado Dadá-Ajaká, um rei pacífico, que amava a beleza e as artes. Xangô instalou-se em Oyó, um novo bairro que chamou de Kossô.
Ele conserva assim, seu título de Obá kossô - "Rei de Kossô". Xangô guerreava para seu irmão Dadá. O reino de Oyó expandia-se para os quatros cantos do mundo. Ele se estendeu para o Norte. Ele se estendeu para o sul. Ele se estendeu para o Leste e se estendeu para o Oeste. Xangô, então, destronou seu irmão Dadá-Ajaká e fez-se rei em seu lugar.
Xangô construiu um palácio com cem colunas de bronze, ele tinha um exército de cem mil cavaleiros.
Vivia entre suas mulheres e seus filhos.
Iansã, sua primeira mulher, bonita e ciumenta. Oxum, sua segunda mulher, coquete e dengosa. Obá, sua terceira mulher, robusta e trabalhadora. Sete anos mais tarde, foi fim do seu reino: Xangô, acompanhado de Iansã, subira a colina de Igbeti, cuja vista dominava seu palácio de cem colunas de bronze.
Ele queria experimentar uma nova fórmula que inventara para lançar raios. A fórmula era tão boa que destruiu todo o seu palácio! Adeus mulheres, crianças, servos, riquezas, cavalos, bois e carneiros. Tudo havia desaparecido, fulminado, espalhando e reduzido a cinzas. Xangô, desesperado, seguido apenas por Iansã, voltou para Tapá. Entretanto, chegando a Kossô, seu coração no suportou tanta tristeza. Xangô bateu violentamente com os pés no chão e afundou-se terra a dentro. Oxum e Obá transformaram-se em rios e todos tornaram-se orixás.
Xangô, orixá do trovão.


CABAÇAS DOS SEGREDOS

Conta umas das lendas de Iansã, a primeira esposa de Xangô, teria ido, a seu mandato, a um reino vizinho buscar 3 cabaças que estava com Obaluaiê.

Foi dito a ela que não abrisse estas cabaças, as quais ela deveria trazer de volta a Xangô.
Iansã foi e lá Obaluaiê recomendou mais uma vez que não deixasse as cabaças caírem e quebrarem e, se isto acontecesse, que ela não olhasse e fosse embora.
Iansã ia muito apressada e não agüentava mais segurar o segredo. Um pouco mais à frente quebrou a primeira cabaça, desrespeitando a vontade de Obaluaiê.
Saíram de dentro da cabaça os ventos que a levou para os céus. Quando terminaram os ventos, Iansã voltou e quebrou a segunda cabaça. Da segunda cabaça saíram os Eguns.
Na vez da terceira cabaça Xangô chegou e pegou para si, que era a cabaça do fogo, dos raios.



CONDENAÇÃO

Airá, aquele que se veste de branco, foi um dia às terras do velho Oxalá para levá-lo à festa que faziam em sua cidade. Oxalá era velho e lento, por isso Airá o levava nas costas. Quando se aproximavam do destino, vira a grande pedreira de Xangô, bem perto de seu grande palácio.

Xangô levou Oxalufã ao cume, para dali mostrar ao velho amigo todo o seu império e poderio.
E foi lá de cima que Xangô avistou uma belíssima mulher mexendo sua panela.
Era Oiá! Era o amalá do rei que ela preparava!
Xangô não resistiu à tamanha tentação.
Xangô perdeu a cabeça e disparou caminho abaixo, largando Oxalufã em meio às pedras, rolando na poeira, caindo pelas valas.
Oxalufã se enfureceu com tamanho desrespeito e mandou muitos castigos, que atingiram diretamente o povo de Xangô.
Xangô, muito arrependido, mandou todo o povo trazer água fresca e panos limpos.
Ordenou que banhassem e vestissem Oxalá.
Oxalufã aceitou todas as desculpas e apreciou o banquete de caracóis e inhames.
Mas Oxalá impôs um castigo eterno a Xangô. Ele que tanto gosta de fartar-se de boa comida.
Nunca mais pode Xangô comer em prato de louça ou porcelana. Nunca mais pode Xangô comer em alguidar de cerâmica. Xangô só pode comer em gamela de pau, como comem os bichos da casa e o gado e como comem os escravos.


BENFEITOR

Ogbe Obara usou o oráculo para Xangô e ajudou-o quando este era muito pobre no Orun.

O mesmo Ogbe Obara era muito pobre, mas ao terminar de fazer o ebó convidou Xangô a ir à sua casa na Terra, mas este não aceitou por não estar apresentável, pelo que Ogbe Obara regressou sozinho.
Xangô viu no Orun que o mundo dos humanos estava sujo e era mau pelo que jurou eliminar todos os malfeitores da face da Terra.



Quando Xangô se preparava para começar a batalha a primeira coisa que aconteceu foi que um tornado começou a levantar os tetos das casas na Terra. Nesse momento Ogbe Obara não estava na sua casa porque andava noutro lugar adivinhando para os necessitados, mas a sua mulher estava e começou a cantar implorando clemência ao Orun quando viu que as árvores e as casas caíam com o passar dos ventos.
A canção indicou a Xangô que nesse lugar se encontrava a casa do seu benfeitor pelo que o orixá abandonou o seu plano de destruição e voltou ao Orun.



COMEU,... PAGOU

Houve uma época em que Aganjú reinava sobre uma grande extensão de terra e Xangô era seu primeiro ministro, submetido então às suas ordens.

Formaram então, uma nação muito poderosa, que havia dominado por força de seus exércitos, a diversos povos, que tinham que pagar periodicamente tributos de guerra, em forma de todos os tipos de alimentos.
Aganjú, possuía muitos e fiéis amigos e Xangô, mulherengo como ninguém, tinha um grande número de esposas e concubinas.
Periodicamente, os povos dominados por Aganjú enchiam barcos com alimentos e enviavam-nos, rio a baixo, em direção a capital do reino.
Xangô reuniu um grupo de homens chefiados por um de sua inteira confiança, encarregando-os de interceptar os barcos de alimentos destinados a Aganjú, o que acabou por criar um problema muito sério.

Interrompido o abastecimento de gêneros alimentícios na capital, a fome passou a habitar o palácio real, onde viviam apenas nobres e guerreiros, que nada produziam e que serviam apenas de sustentáculo ao sistema estabelecido.
Preocupado com a situação, Aganjú enviou alguns guerreiros de sua confiança para, de forma secreta, verificarem o que estava acontecendo. Os homens foram se espalhando, escondidos por toda a margem do rio, em determinado momento, viram uma grande embarcação carregada de quiabos e muitos sacos de farinha, aproximando-se ao sabor da corrente.
Repentinamente, os homens de Xangô, chefiados por Ogan, aproximaram-se da margem do rio e, esperando que a embarcação se aproximasse, lançaram cordas de forma que o curso do barco fosse interrompido. Imediatamente o cargueiro foi puxado até a margem e ali, depois de descarregado, foi totalmente destruído para não deixar vestígios do acontecido.
Perpetrado o roubo, os guerreiros de Aganjú lançaram-se sobre os ladrões que lograram fugir com a exceção de Ogan que foi capturado e conduzido à presença do rei.
Apresentado ao povo como responsável pelo desaparecimento da comida, Ogan foi condenado a tocar Ilú, dia e noite, para que as pessoas dançassem enquanto cantavam:
Lu manlo, emanlo,: Baila e faz bailar,
Lu manlo, emanlo! Baila e faz bailar!
Mojee mofile: Em pagamento pela comida
Eni oma mofile: Que foi consumida
Mojee mofile! E que nos pertencia!
Foi a partir de então que Xangô tornou-se rei em suas terras, libertando-se do poder de Aganjú que, para poder receber os alimentos a que têm direito, deve usar dos atributos de Xangô, uma vez que tudo o que lhe é endereçado, passa primeiro diante deste Orixá.



CÓPIA

Xangô não gosta da morte, apesar disso sua maneira de vestir se assemelha muito a maneira de vestir de Egum, porque ambos são originários da mesma região da África.

Estava sendo preparada uma grande festa para Xangô que estava fora participando de uma de suas batalhas.
Sabendo disso e se aproveitando da semelhança que existia entre ele e Xangô, Egum veio na frente e, enganando à todos com suas vestes, comeu tudo que tinha sido preparado para Xangô, fazendo-se passar por ele.
Quando Xangô chegou não havia mais nada para comer e contaram que alguém parecido com ele havia cometido o ultraje.
Xangô descobriu quem era e criou-se assim a grande rixa entre Xangô e Egum.
Certa feita EGUM vestiu roupas idênticas a de Xangô com bota e tudo e saiu " aprontando".
Chegava nos lugares e fingia que era Xangô comendo as comidas e recolhendo as oferendas destinadas ao rei .
Xangô mandou cortar a cabeça de Egum.




COROAÇÃO

Xangô ávido por tomar a coroa de Ogum, deu a ele um sonífero no café e correu ao lugar onde a cerimônia ia ter lugar.

Ali Iemanjá mandou apagar a luz para começar a cerimônia.
Xangô aproveitando a escuridão, cobriu-se com uma pele de ovelha e sentou-se no trono.
A pele de ovelha servia para parecer-se com Ogum na hora em que a mãe o coroasse, já que Ogum por ser primogênito é tido como homem pré-histórico coberto por pêlos.
Depois que Iemanjá colocou a coroa sobre sua cabeça e as luzes voltaram, todo mundo viu que era Xangô e não Ogum, mas já era tarde demais para voltar atrás.




DONA DO TETO

Xangô enviou Oiá em missão na terra dos baribas, a fim de buscar um preparado que, uma vez ingerido, lhe permitiria lançar fogo e chamas pela boca e pelo nariz. Oiá, desobedecendo às instruções do esposo, experimentou esse preparado, tornando-se também capaz de cuspir fogo, para grande desgosto de Xangô, que desejava guardar só para si esse terrível poder.




ENFORCADO


Certa feita Xangô quase é convencido por Euá e Ossaim a se enforcar.

Seu reino, de Oió estava afundando e ele, ingenuamente, fora se aconselhar com EUÁ, a qual junto com Ossaim, que lhe aconselhavam a enforcar-se e morrer gloriosamente.
Se não fosse Oiá, o rei teria se enforcado mesmo.


ESTRONDOS

Xangô vivia em seu reino com suas 3 mulheres, Iansã, Oxum e Obá, muitos servos, exércitos, gado e riquezas.

Certo dia, ele subiu num morro próximo, junto com Iansã; ele queria testar um feitiço que inventara para lançar raios muito fortes.


Quando recitou a fórmula, ouviu-se uma série de estrondos e muitos raios riscaram o céu. Quando tudo se acalmou, Xangô olhou em direção à cidade e viu que seu palácio fora atingido.
Ele e Iansã correram para lá e viram que não havia sobrado nada nem ninguém.
Desesperado, Xangô bateu com os pés no chão e afundou pela terra; Iansã o imitou.
Oxum e Obá viraram rios e os 4 se tornaram Orixás.


FERRO VERSUS RAIOS

Antes de se tornar mulher de Xangô, Oiá tinha vivido com Ogum.

A aparência do deus do ferro e dos ferreiros causou-lhe menos efeito que a elegância o garbo e o brilho do deus do trovão.
Ela fugiu com Xangô, e Ogum, enfurecido, resolveu enfrentar seu rival; mas este último foi à procura de Olodumaré, o deus supremo, para lhe confessar que havia ofendido a Ogum.
Olodumaré interveio junto ao amante traído e recomendou-lhe que perdoasse a afronta.
E explicou-lhe: "Você, Ogum, é mais velho do que Xangô! Se, como mais velho, deseja preservar sua dignidade aos olhos de Xangô e aos dos outros orixás, você não deve se aborrecer nem brigar: deve renunciar a Oiá sem recriminações".
Mas Ogum não foi sensível a esse apelo, dirigido aos sentimentos de indulgência. Não se resignou aos sentimentos de indulgência.


Não se resignou tão calmamente assim, lançou-se à perseguição dos fugitivos e, trocou golpes de varas mágicas com a mulher infiél, que foi, então, dividida em nove partes. Este número 09, ligado a Oiá, está na origem de seu nome Iansã.
Uma outra indicação da origem desse nome nos é dada pela lenda da criação da roupa de Egúngún por Oiá. Roupas sob a quais, em certas circunstancias, os mortos de uma família voltam a terra a fim de saudar seus descendentes.
Oiá é o único orixá capaz de enfrentar e dominar os Egúngún. Oiá lamentava-se de não ter filhos. Esta triste situação era conseqüência da ignorância a respeito das suas proibições alimentares. Embora a carne de cabra lhe fosse recomendada, ela comia a de carneiro. Oiá consultou um babalaô, que lhe revelou seu erro, aconselhando-a a fazer oferendas, entre as quais deveria ser um tecido vermelho. Este pano, mais tarde, haveria de servir para confeccionar as vestimentas dos Egúngún. Tendo cumprido essa obrigação, Oiá tornou-se mãe de nove crianças, o que se exprime em iorubá pela frase: "Ìyá ommo mésàn", origem de seu nome Iansã.


FOGO PELAS VENTAS

Xangô, filho de Obatalá, era um jovem rebelde e vez por outra saía pelo mundo botando fogo pela boca, queimando cidades e fazendo arruaça. Seu pai, Obatalá, era informado de seus atos, recebendo queixas de todas as partes da terra. Obatalá alegava que seu filho era como era por não haver sido criado junto dele, mas que, algum dia, conseguiria dominá-lo.

Certo dia, estando Xangô na casa de Obá, deixou seu cavalo branco amarrado junto à porta da casa. Obatalá e Oduduá passaram por lá, viram o animal de Xangô, e o levaram com eles.
Ao sair, Xangô percebeu o roubo e enfurecido saiu em busca do animal, perguntando aqui e acolá. Chegando a uma vila próxima dali, informaram-lhe que dois velhos estavam levando consigo seu animal, o que deixou Xangô ainda mais colérico.
Xangô alcançou os dois velhos e ao tentar agredi-los percebeu que eram Obatalá e Oduduá. Obatalá levantou seu opaxorô e ordenou: “Sangò kunlé, foribalé”.
Xangô desarmado atirou-se ao chão em total submissão à Obatalá.
Xangô tinha consigo seu colar de contas vermelhas, que Obatalá arrebentou e misturou a elas suas contas brancas dizendo: “Isto é para que toda a terra saiba que você é meu filho”.
Daquele dia em diante Xangô submeteu-se às ordens do velho rei.”




FRUTO DE COLETA
Ogun e Xangô nunca se reconciliaram.

Vez por outra digladiavam-se.
Por pura satisfação do espírito belicoso dos dois. Eram, os dois, magníficos guerreiros. Certa vez Ogun propôs a Xangô uma trégua em suas lutas, pelo menos até que a próxima lua chegasse.



Xangô fez alguns gracejos, Ogun revidou, mas decidiram-se por uma aposta, continuando assim sua disputa permanente.
Ogun propôs que ambos fossem a praia e recolhessem o maior número de búzios que conseguissem. Quem juntasse mais, ganharia, e quem perdesse daria ao vencedor o fruto da coleta. Puseram-se de acordo.
Ogun deixou Xangô e seguiu para a casa de Oiá, solicitando-lhe que pedisse a Iku que fosse à praia no horário que tinha combinado com Xangô. Oiá aceitou, mas exigiu uma quantia em ouro como pagamento, que recebeu prontamente.
Na manhã seguinte, Ogun e Xangô apresentaram-se na praia e imediatamente o enfrentamento começou.
Cada um ia pegando os búzios que achava. Vez por outra se entreolhavam.
Xangô cantarolava sotaques jocosos contra Ogun. Ogun, calado, continuava a coleta.



O que Xangô não percebeu foi a aproximação de Iku. Ao erguer os olhos, o guerreiro deparou com a morte, que riu de seu espanto.
Xangô soltou o saco da coleta, fugindo amedrontado e escondendo-se de Iku.
À noite Ogun procurou Xangô, mostrando seu espólio.
Xangô, envergonhado, abaixou a cabeça e entregou ao guerreiro o fruto de sua coleta.





HÁ MUITO TEMPO ATRÁS...

Na aldeia, governada sabiamente por Naim, morava o grande guerreiro Xangô.

Forte, destemido, combativo, Xangô fora educado para ser rei, para ser grande, para conquistar tudo o que lhe agradasse.


Sendo assim, Xangô era impertinente, irascível, achava que podia viver com pedras nas mãos e atirá-las ao seu dispor. Seu caráter impossível fazia com que explodisse a todo o momento, por pequenas coisas. Sua raiva ecoava por toda savana. Na maioria das vezes, depois de rolar pedras ao léu, Xangô envergonhado se esforçava para se desculpar consolando a quem tinha magoado.

Um dia, Naim, observando Xangô, após uma explosão de raiva, resolveu que chegara a hora de, com sabedoria intervir no comportamento desastroso do futuro rei Nagô. Apanhou uma folha de mangueira, aproximou-se e disse:
- Amassa-a!
Xangô, sem responder, obedece.
- Agora, deixe-a como estava antes.
Por mais que Xangô tentasse, não conseguiu retirar as marcas que suas mãos deixaram na folha.
Naim, muito sério, olhou nos olhos de Xangô e com grande sabedoria disse:



- O coração das pessoas é como essa folha de mangueira. A impressão que nele deixamos é tão difícil de retirar quanto os amassados da folha. Se não puderes falar quando tuas palavras forem tão suaves como o vento, cala-te.
A partir daí, sempre que Xangô sentia que iria explodir, pensava na folha de mangueira e ponderava.
Dessa forma, tornou-se um guerreiro respeitado por seu senso de justiça, tornando-se rei de Oiô, pela admiração e apoio de todos da aldeia, bem como pela indicação sábia de Naim.
No dia de sua coroação, ao receber seu machado sagrado, Xangô disse a seu povo:
- A impressão que deixamos nas pessoas é como a cicatriz do machado... nada remove, nada apaga. Cuidemos para sermos justos mesmo que justiça seja contra nós. Daqui para frente serei o rei de Nagô, defensor da justiça de todos os homens sobre a Terra.



IRRESISTÍVEL

Xangô se considerava o máximo.

Mulher nenhuma no mundo conseguia resistir aos seus encantos. Era o mais belo dos reis, rico e cheio de si.
A fama da beleza de Euá corria mundo, e Euá não era casada.
Xangô resolveu a todo custo, seduzir Euá, nem que tivesse de trabalhar de servo em seu palácio, e foi o que fez.
Euá portadora de vidência e de premonição, previu a chegada em seu reino, de um grande senhor real que viria disfarçado de servo.
Assim preparada, ficou imune ao charme do senhor do fogo qualquer mulher que olhasse Xangô nos olhos brilhantes de fogo, cairia apaixonada.
Euá prevenida não olhava nos olhos.
O tempo foi passando e nada, Xangô irritado tentou possuí-la a força, a moça apavorada, mas muito valente deu uma mordida na mão de Xangô e soltou-se fugindo do palácio, com o rei disfarçado em seu encalço.
Xangô, furioso e pondo fogo pela boca, estava cada vez mais perto, quando Euá avistou a porta do cemitério e entrou, o que fez com que o rei de oió fugisse apavorado, mas a tempo de dizer-lhe que ainda a possuiria de qualquer forma.
Cansada de tantas perseguições, Euá resolveu ficar residindo no Ilê Iboji, onde sempre estaria a salvo de Xangô, estabelecendo um grande relacionamento com Ikú.



JUSTIÇA JUSTA

Xangô e seus homens lutavam com um inimigo implacável.

os guerreiros de xangô, capturados pelo inimigo, eram mutilados e torturados até a morte, sem piedade ou compaixão.
As atrocidades já não tinham mais limites.
O inimigo mandava entregar a Xangô seus homens aos pedaços.
Xangô estava desesperado e enfurecido.
Xangô subiu no alto de uma pedreira perto do acampamento e dali consultou Orunmilá sobre o que fazer.
Xangô estava irado e começou a bater nas pedras com seu oxé, o machado duplo.
O machado arrancava das pedras faíscas, que acendiam no ar famintas línguas de fogo, que devoravam os soldados inimigos.
A guerra perdida se transformou em vitória, Xangô ganhou a guerra.
Os chefes inimigos que haviam ordenado o massacre dos soldados de Xangô foram dizimados por um raio que xangô disparou no auge de sua fúria.
Mas os soldados inimigos que sobreviveram foram poupados por Xangô.




LEOPARDO

Xangô ouviu falar de Euá, que vivia enclausurada por seu pai, Oxalá, o qual tinha por ela um imenso amor.

Xangô, o leopardo, resolveu ser empregado no palácio e ficava próximo á torre onde a princesa estava enclausurada, para que ela o visse. Confiava no próprio encanto.
Quando Euá o viu, sentiu-se invadir pela paixão e deixou-se seduzir.
Xangô satisfeito em seus instintos, abandonou a jovem apaixonada, que consciente do engodo, jurou que jamais seria tocada por outro homem.


IEMANJA

Iemanjá era a filha de Olokum, a deusa do mar. Em Ifé, ela tornou-se a esposa de Olofin-Oduduá, com o qual teve dez filhos.

Estas crianças receberam nomes simbólicos e todos se tornaram orixás. De tanto amamentar seus filhos, os seios de Iemanjá tornaram-se imensos. Cansada da sua estadia em Ifé, Iemanjá fugiu na direção do entardecer da terra, como os iorubas designam o Oeste, chegando a Abeokutá.
Ao norte de Abeokutá, vivia Okere, rei de Xaki. Iemanjá continuava muito bonita.
Okere desejou-a e propôs-lhe casamento.
Iemanjá aceitou, mas, impondo uma condição, disse-lhe: Jamais você ridicularizará da imensidão dos meus seios.



Mas, um dia, ele bebeu vinho de palma em excesso voltou para casa bêbado e titubeante.
Ele não sabia mais o que fazia.
Ele não sabia mais o que dizia.
Tropeçando em Iemanjá, esta chamou-o de bêbado e imprestável.
Okere, vexado, gritou: Você, com seus seios compridos e balançantes! Você, com seus seios grandes e trêmulos!
Iemanjá, ofendida, fugiu em disparada.
Acontece que antes do seu primeiro casamento, Iemanjá recebera de sua mãe, OLokum, uma garrafa contendo uma poção mágica pois, dissera-lhe esta: Nunca se sabe o que pode acontecer amanha.
Em caso de necessidade, quebre a garrafa, jogando-a no chão. Em sua fuga, Iemanjá tropeçou e caiu. A garrafa quebrou-se e dela nasceu um rio.
As águas tumultuadas deste rio levaram Iemanjá em direção ao oceano, residência de sua mãe Olokum.
Okere, contrariado, queria impedir a fuga de sua mulher. Querendo barrar-lhe o caminho, ele transformou-se numa colina, chamada, ainda hoje, Okere, e colocou-se no seu caminho.
Iemanjá quis passar pela direita, Okere deslocou-se para a direita.
Iemanjá quis passar pela esquerda, Okere deslocou-se para a esquerda.
Iemanjá, vendo assim bloqueado seu caminho para a casa materna, chamou Xangô, o mais poderoso dos seus filhos.
Xangô veio com dignidade e seguro do seu poder. Ele pediu uma oferenda de um carneiro e quatro galos, um prato de amalá, preparado com farinha de inhame, e um prato de gbeguiri, feito com feijão e cebola. E declarou que, no dia seguinte, Iemanjá encontraria por onde passar.
Nesse dia, Xangô desfez todos os nós que prendiam as amarras da chuva.
Começaram a aparecer nuvens dos lados da manhã e da tarde do dia.
Começaram a aparecer nuvens da direita e da esquerda do dia.


Quando todas elas estavam reunidas, chegou Xangô com seu raio. Ouviu-se então: Kakara rá rá rá Ele havia lançado seu raio sobre a colina Okere.
Ela abriu-se em duas e Iemanjá foi-se para o mar de sua mãe Olokum.
Aí ficou e recusa-se, desde então, a voltar em terra. Seus filhos chamam-na e saúdam-na: Odo Iyá, a Mãe do rio, ela não volta mais. IEMANJÁ, a rainha das águas, que usa roupas cobertas de pérola.




MÃE DOS EGUNGUM

Oiá não podia ter filhos, procurou o conselho de um babalaô, ele revelou-lhe que somente teria filhos quando fosse possuída por um homem com violência.

Um dia Xangô a possuiu assim e dessa relação Oiá teve nove filhos, desses filhos, oito nasceram mudos.
Oiá procurou novamente o babalaô, ele recomendou que ela fizesse oferendas.
Tempos depois nasceu um filho que não era mudo, mas tinha uma voz estranha, rouca, profunda, cavernosa.
Esse filho foi Egungum, o antepassado que fundou cada família.
Foi Egungum, o ancestral que fundou a cidade.
Hoje, quando Egungum volta para dançar entre seus descendentes, usando suas ricas máscaras e roupas coloridas, somente diante de uma mulher ele se curva. Somente diante de Oiá se curva Egungum.


MAL  AMADO


Diz o mito que Logun tinha tudo, menos o amor das mulheres, pois mesmo Iansã, quando roubada de Ogum por Xangô, abandona Logun com seu tio, criando assim um profundo antagonismo entre Xangô e Logun, já que por duas vezes Xangô lhe tira a mãe.




MALDADE ANCESTRAL

Em um dia muito importante, em que os homens estavam prestando culto aos ancestrais, com Xangô a frente, as Iyámi Ajé fizeram roupas iguais as de Egungun, vestiram-na e tentaram assustar os homens que participavam do culto, todos correram mas Xangô não o fez, ficou e as enfrentou desafiando os supostos espíritos.

As Iyámis ficaram furiosas com Xangô e juraram vingança, em um certo momento em que Xangô estava distraído atendendo seus súditos, sua filha brincava alegremente, subiu em um pé de Obi, e foi aí que as Iyámis Ajé atacaram, derrubaram a Adubaiyani filha de Xangô que ele mais adorava.
Xangô ficou desesperado, não conseguia mais governar seu reino que até então era muito próspero, foi até Orunmilá, que lhe disse que Iyami é quem havia matado sua filha, Xangô quis saber o que poderia fazer para ver sua filha só mais uma vez, e Orunmilá lhe disse para fazer oferendas ao Orixá Iku (Oniborun), o guardião da entrada do mundo dos mortos, assim Xangô fez, seguindo a risca os preceitos de Orunmilá.
Xangô conseguiu rever sua filha e pegou para sí o controle absoluto dos mistérios de Egungun (ancestrais), estando agora sob domínio dos homens este culto e as vestimentas dos Eguns, e se tornando estritamente proibida a participação de mulheres neste culto, caso essa regra seja desrespeitada provocará a ira de Olorun. Xangô, Iku e dos próprios Eguns, este foi o preço que as mulheres tiveram que pagar pela maldade de suas ancestrais.


NASCE UMA LENDA

Xangô, quando viveu aqui na Terra, era um grande Obá, muito temido e respeitado.

Gostava de exibir sua bela figura, pois era um homem muito vaidoso.
Conquistou, ao longo de sua vida, muitas esposas, que disputavam um lugar em seu coração.
Além disso, adorava mostrar seus poderes de feiticeiro, sempre experimentando sua força.
Em certa ocasião, Xangô estava no alto de uma montanha, testando seus poderes.
Em altos brados, evocava os raios, desafiando essas forças poderosas.
Sua voz era o próprio trovão, provocando um barulho ensurdecedor.
Ninguém conseguia entender o que Xangô pretendia com essa atitude, ficando ali por muito tempo, impaciente por não obter resposta.
De repente, o céu se iluminou e os raios começaram a aparecer.
As pessoas ficaram impressionadas com a beleza daquele fenômeno, mas, ao mesmo tempo, estavam apavoradas, pois nunca tinham visto nada parecido.



Xangô, orgulhoso de seu extremo poder, ficou extasiado com o acontecimento. Não parava de proferir palavras de ordem, querendo que o espetáculo continuasse. Era realmente algo impressionante!
Foi, então, que, do alto de sua vaidade, viu a situação fugir ao seu controle. Tentou voltar atrás, implorando aos céus que os raios, que cortavam a Terra como poderosas lanças, desaparecessem. Mas era impossível - a natureza havia sido desafiada, desencadeando forças incontroláveis!
Xangô correu para sua aldeia, assustado com a destruição que provocara.
Quando chegou perto do palácio, viu o erro que cometera.
A destruição era total e, para piorar a situação, todos os seus descendentes haviam morrido.
Ao ver que o rei estava muito perturbado, seu próprio povo tentou consolá-lo com a promessa de reconstruir a cidade, fazendo tudo voltar ao que era antes.
Xangô, sem dar ouvidos a ninguém, foi embora da cidade.
Ele não suportou tanta dor e injustiça, retirando-se para um lugar afastado, para acabar com sua vida. O rei enforcou-se numa gameleira.
Oiá, quando soube da morte de seu marido, chorou copiosamente, formando o rio Niger.
Ela, que tinha conhecimento do reino dos Eguns, foi até lá para trazer seu companheiro da morte, que veio envolto em panos brancos e com o rosto coberto por uma máscara de madeira, pois não podia ser reconhecido por Ikú, o Senhor da Morte. Xangô ressurge dos mortos, tornando-se um ser encantado. E foi assim que surgiu uma nova forma, ou qualidade, desse orixá, a qual chamamos Airá. Essa variação da essência de Xangô adotou, além do vermelho, a cor branca


NEBLINA

Numa manhã coberta de neblina, sem suspeitar onde se encontrava, Xangô dançava com alegria ao som de um tambor. XANGÔ dançava alegremente em meio à névoa, quando apareceu uma figura feminina enredada na brancura da manhã.

Ela perguntou-lhe por que dançava e tocava naquele lugar.
Xangô, sempre petulante, respondeu lhe que fazia o que queria e onde bem lhe conviesse.
A mulher escutou e respondeu-lhe que ali ela governava e desapareceu aos olhos de Xangô.



Mas ela lançou sobre Xangô os seus eflúvios e a névoa dissipou-se, deixando ver as sepulturas.
Xangô era poderoso e alegre, mas temia a morte e os mortos, os eguns.
Xangô sentiu-se aterrorizado e saiu dali correndo.
Mais tarde Xangô foi à casa de Orunmilaia se consultar e o velho disse-lhe que aquela mulher era Euá, a dona do cemitério.
Ele estava dançando na casa dos mortos.
Xangô que sentia pavor da morte, desde então nunca mais entrou num cemitério, nem ele nem seus seguidores.



OFERTÓRIO

Xangô e Iansã tiveram filhos gêmeos, os Ibejis.

As crianças eram lindas e cresciam fortes para alegria e orgulho de seus pais. Houve, porém, na cidade em que viviam, uma peste avassaladora que infectava e matava crianças em poucas horas.
Para desespero de Iansã, um dos gêmeos foi vitima da doença e morreu sem que ninguém pudesse fazer nada para salvá-lo.
Iansã, a partir desse dia, entrou em profunda depressão, a vida já não apresentava motivos para seguir adiante.
Soprou o vento que sempre trazia, para longe e já não comandava as grandes tempestades que passaram a destruir de forma implacável todas as terras. Em um de seus devaneios, arrumou um boneco de madeira e vestindo-o de maneira esmerada, colocou-o num lugar de honra em sua casa. Era o canto sagrado que ninguém podia transpor apenas ela podia ali entrar acompanhada de sua mágoa e dor.
Todos os dias entregava um pequeno presente aos pés do boneco e chorava copiosamente enquanto conversava como se fosse seu pequeno filho. Olorum, ao ver tamanha tristeza, teve tanto dó da mãe sofredora, que uma lágrima pura e límpida caiu de seus olhos exatamente sobre a cabeça do boneco. A pequena gota mágica fez o menino reviver e Iansã teve seu filho de volta.
Ainda hoje os Ibejis com sua alegria infantil. correm pelos jardins do Orum, sempre observados com doçura pelo amoroso olhar materno da grande guerreira.



PESOS E MEDIDAS

Xangô era rei de Oió, o mais temido e respeitado de todos os reis.

Mesmo assim, um dia seu reino foi atacado por uma grande quantidade de guerreiros que invadiram a cidade violentamente, destruindo tudo e matando soldados e moradores numa tremenda fúria.
Xangô reagiu e lutou bravamente durante semanas. Um dia, porém, percebeu que a guerra tornara-se um caminho sem volta. Já havia perdido muitos soldados e a única saída seria entregar sua coroa aos inimigos.
Resolveu então procurar por Orunmilá e pedir-lhe um conselho para evitar a derrota quase certa. O adivinho mandou que ele subisse uma pedreira e lá aguardasse, pois receberia do céu a iluminação do que deveria ser feito.



Xangô subiu e quando estava no ponto mais alto do terreno foi tomado de extrema fúria.
Pegando seu oxê, machado de duas lâminas, começou a quebrar as pedras com grande violência.
Estas ao serem quebradas, lançavam raios tão fortes que em instantes transformaram-se em enormes línguas de fogo que, espalhando-se pela cidade, mataram uma grande quantidade de guerreiros inimigos.
Os que restaram, apavorados, procuraram os soldados de Xangô e renderam-se imediatamente pedindo clemência. Levados até ao rei, os presos elegeram um emissário para servir-lhes de porta voz. O homem escolhido foi logo se atirando aos pés de Xangô. Desculpou-se pedindo perdão. Humilhando-se, explicou que lutavam, não por vontade própria, e sim forçados por um monarca, vizinho de Oió, que tinha um grande ódio de Xangô e os martirizava impiedosamente.
Xangô, altamente perspicaz, enxergou nos olhos do guerreiro que ele falava a verdade e perdoou a todos, aceitando-os como súditos de seu reino. Assim tornou-se conhecido como o orixá justiceiro que perdoa quando defrontado com a verdade, mas que queima com seus raios os mentirosos e delinquentes.



PILÃO

Oxaguiã era o filho de Oxalufã. Ele nasceu em Ifé, bem antes de seu pai tornar-se o rei de Ifan.

Oxaguiã, valente guerreiro, desejou, por sua vez, conquistar um reino.
Partiu, acompanhado de seu amigo Awoledjê.
Oxaguiã não tinha ainda este nome. Chegou num lugar chamado Ejigbô e aí tornou-se Elejigbô (Rei de Ejigbô).
Oxaguiã tinha uma grande paixão por inhame pilado, comida que os iorubás chamam iyan. Elejigbô comia deste iyan a todo momento; comia de manhã, ao meio-dia e depois da sesta; comia no jantar e até mesmo durante a noite, se sentisse vazio seu estômago! Ele recusava qualquer outra comida, era sempre iyan que devia ser-lhe servido.
Chegou ao ponto de inventar o pilão para que fosse preparado seu prato predileto! Impressionados pela sua mania, os outros orixás deram-lhe um cognome: Oxaguiã, que significa "*Orixá-comedor-de-inhame-pilado*", e assim passou a ser chamado.
Awoledjê, seu companheiro, era babalaô, um grande adivinho, que o aconselhava no que devia ou não fazer.
Certa ocasião, Awoledjê aconselhou a Oxaguiã oferecer: dois ratos de tamanho médio; dois peixes, que nadassem majestosamente; duas galinhas, cujo fígado fosse bem grande; duas cabras, cujo leite fosse abundante; duas cestas de caramujos e muitos panos brancos. Disse-lhe, ainda, que se ele seguisse seus conselhos, Ejigbô, que era então um pequeno vilarejo dentro da floresta, tornar-se-ia, muito em breve, uma cidade grande e poderosa e povoada de muitos habitantes.
Depois disso Awoledjê partiu em viagem a outros lugares. Ejigbô tornou-se uma grande cidade, como previra Awoledjê. Ela era rodeada de muralhas com fossos profundos, as portas fortificadas e guardas armados vigiavam suas entradas e saídas.
Havia um grande mercado, em frente ao palácio, que atraía, de muito longe, compradores e vendedores de mercadorias e escravos. Elejigbô vivia com pompa entre suas mulheres e servidores. Músicos cantavam seus louvores. Quando falava-se dele, não se usava seu nome jamais, pois seria falta de respeito. Era a expressão Kabiyesi, isto é, Sua Majestade, que deveria ser empregada.
Ao cabo de alguns anos, Awoledjê voltou. Ele desconhecia, ainda, o novo esplendor de seu amigo. Chegando diante dos guardas, na entrada do palácio, Awoledjê pediu, familiarmente, notícias do "Comedor-de-inhame-pilado".
Chocados pela insolência do forasteiro, os guardas gritaram: "Que ultraje falar desta maneira de Kabiyesi! Que impertinência! Que falta de respeito!" E caíram sobre ele dando-lhe pauladas e cruelmente jogaram-no na cadeia.
Awoledjê, mortificado pelos maus tratos, decidiu vingar-se, utilizando sua magia. Durante sete anos a chuva não caiu sobre Ejigbô, as mulheres não tiveram mais filhos e os cavalos do rei não tinham pasto. Elejigbô, desesperado, consultou um babalaô para remediar esta triste situação. "*Kabiyesi*, toda esta infelicidade é conseqüência da injusta prisão de um dos meus confrades! É preciso soltá-lo, Kabiyesi! É preciso obter o seu perdão!"
Awoledjê foi solto e, cheio de ressentimento, foi-se esconder no fundo da mata. Elejigbô, apesar de rei tão importante, teve que ir suplicar-lhe que esquecesse os maus tratos sofridos e o perdoasse.
"Muito bem! - respondeu-lhe. Eu permito que a chuva caia de novo, Oxaguiã, mas tem uma condição: Cada ano, por ocasião de sua festa, será necessário que você envie muita gente à floresta, cortar trezentos feixes de varetas. Os habitantes de Ejigbô, divididos em dois campos, deverão golpear-se, uns aos outros, até que estas varetas estejam gastas ou quebrem-se".
Desde então, todos os anos, no fim da seca, os habitantes de dois bairros de Ejigbô, aqueles de Ixalê Oxolô e aqueles de Okê Mapô, batem-se todo um dia, em sinal de contrição e na esperança de verem, novamente, a chuva cair.



PODER DO BRINQUEDO

Os Ibejis, orixás gêmeos, viviam para se divertir, eram filhos de Oxum e Xangô.

Viviam tocando uns pequenos tambores mágicos que ganharam de sua mãe adotiva, Iemanjá.
Nesta época Iku, a morte, colocou armadilhas em todos os caminhos e começou a comer todos os humanos que caiam em suas arapucas.
Homens, mulheres, crianças ou velhos, Iku devorava todos. Iku pegava os seres humanos entes do seu tempo aqui no Aye. O terror se alastrou pelo mundo.
Sacerdotes, bruxos, adivinhos, curandeiros se reuniram, mas foram vencidos também por Iku, e os humanos continuavam a morrer antes do tempo.
Os Ibejis, então, armaram um plano para deter Iku.
Pegaram uma trilha mortal onde Iku preparara uma armadilha, um ia na frente e o outro seguia atrás escondido pelo mato a pouca distância.



O que seguia pela trilha ia tocando seu pequeno tambor e tocava com tal gosto e maestria que a morte ficou maravilhada, e não quis que ele morresse e o avisou da armadilha.
Iku se pôs a dançar inebriadamente, enfeitiçada pelo som mágico do tambor.
Quando um irmão cansou de tocar, sem que a morte percebesse o outro veio tocar em seu lugar. E assim foram se revezando, sem Iku perceber e ela não parava de dançar e a musica jamais cessava. Iku já estava esgotada e pediu para parar, e eles continuavam tocando para a dança tétrica. Iku implorava uma pausa para descanso. Então os Ibejis propuseram um pacto.
A musica cessaria, mas Iku teria que jurar que tiraria todas as armadilhas.
Iku não tinha escolha, rendeu-se; os gêmeos venceram.
Foi assim que ibejis salvaram os homens e ganharam fama de muito poderosos, por que nenhum outro orixá conseguiu ganhar aquela peleja contra a morte.
Os Ibejis são poderosos, mas os que eles gostam mesmo é de brincar.



TRANSFORMAÇÃO

Mesmo depois de casado com Oxum, Xangô continuou indo as festas, a fazer farras e aventuras com mulheres.

Oxum queixava-se de solidão, e brigavam.
Ela era muito dengosa.
Por isso ele Xangô, a trancou na torre do seu palácio .
Um dia Bará dono da encruzilhada veio pra uma encruzilhada defronte ao palácio de Xangô.
Viu Oxum chorando e perguntou o porquê. Ela contou, e ele foi dizer a Orumilá.
Este preparou um Axé e mandou dizer a ela que deixasse a janela aberta.
Ele soprou o pó que entrando pela janela, transformou Oxum numa Pomba.
Ela voou para a casa de Oxalá que a transformou para a forma original.




Conta-nos uma lenda, que Oxum queria muito aprender os segredos e mistérios da arte da adivinhação, para tanto, foi procurar Bará, para aprender os princípios de tal dom.

Bará, muito matreiro, falou à Oxum que lhe ensinaria os segredos da adivinhação, mas para tanto, ficaria Oxum sobre os domínios de Bará durante sete anos, passando, lavando e arrumando a casa do mesmo, em troca ele a ensinaria.
E, assim foi feito, durante sete anos Oxum foi aprendendo a arte da adivinhação que Bará lhe ensinará e consequentemente, cumprindo seu acordo de ajudar nos afazeres domésticos na casa de Bará.
Findando os sete anos, Oxum e Bará, tinham se apegado bastante pela convivência em comum, e Oxum resolveu ficar em companhia desse Orixá.
Em um belo dia, Xangô que passava pelas propriedades de Bará, avistou aquela linda donzela que penteava seus lindos cabelos a margem de um rio e de pronto agrado, foi declarar sua grande admiração para com Oxum.
Foi-se a tal ponto que Xangô, viu-se completamente apaixonado por aquela linda mulher, e perguntou se não gostaria de morar em sua companhia em seu lindo castelo na cidade de Oyó.
Oxum rejeitou o convite, pois lhe fazia muito bem a companhia de Bará.
Xangô então irado, seqüestrou Oxum e levou-a em sua companhia, aprisionando-a na masmorra de seu castelo.
Bará, logo de imediato sentiu a falta de sua companheira e saiu a procurar, por todas as regiões, pelos quatro cantos do mundo.
Chegando nas terras de Xangô, Bará foi surpreendido por um canto triste e melancólico que vinha da direção do palácio.
Lá estava Oxum, triste e a chorar por sua prisão e permanência na cidade do Rei.
Bará, esperto e matreiro, procurou a ajuda de Orunmilaia, que de pronto agrado lhe cedeu uma poção de transformação para Oxum desvencilhar-se dos domínios de Xangô.
Bará, atravez da magia pode fazer chegar as mãos de sua companheira a tal poção.

Òsùn tomou de um só gole a poção mágica e transformou-se em uma linda pomba dourada, que vôo e pode então retornar em companhia de Bará para sua morada.



PROMESSA

Quando Xangô pediu Oxum em casamento, ela disse que aceitaria com a condição de que ele levasse o pai dela, Oxalá, nas costas para que ele, já muito velho, pudesse assistir ao casamento. Xangô, muito esperto, prometeu que depois do casamento carregaria o pai dela no pescoço pelo resto da vida; e os dois se casaram. Então, Xangô arranjou uma porção de contas vermelhas e outra de contas brancas, e fez um colar com as duas misturadas. Colocando-o no pescoço, foi dizer a Oxum: “- Veja, eu já cumpri minha promessa. As contas vermelhas são minhas e as brancas, de seu pai; agora eu o carrego no pescoço para sempre.”




QUIABO

Existe uma qualidade de Xangô, muito brigão. Só vivia em atrito com os outros.

Ele é que era o valente.
Quem resolvia tudo era ele.
Xangô Baru era muito destemido, mas, quando ele comia quiabo, que ele gostava muito, lhe dava muita sonolência. Dormia o tempo todo! E pôr isso perdeu muitas contendas, pois quando ele acordava, já tudo tinha acabado.
Então, resolveu consultar um oluô, que lhe disse:
- Se é assim, deixa de comer quiabo.
- Eu deixar de comer o que eu mais gosto?
- Então, fique por sua conta. Não me incomode mais! Será que a gula vai vencê-lo?
- Eu não vou me deixar vencer pela boca. Vou voltar lá e perguntar a ele o que faço, pois o quiabo é meu prato predileto.
E saiu no caminho da casa do oluô, que já sabia que ele voltaria. Lá chegando, disse:
- Aqui estou. Me diz o que eu vou comer no lugar do quiabo.
- Aqui neste mocó tem o que você tem que comer. São estas folhas. Você temperando como quiabo, mata sua fome – lhe mostrou o oluô.
- Folha?! – perguntou Xangô Baru.
- Sim – respondeu o oluô – Tem duas qualidades, uma se chama oyó e a outra, sanã. São tão boas e gostosas quanto o quiabo.
Xangô foi para casa e preparou o refogado, e fez um angu de farinha e comeu. Gostou tanto, e se sentiu tão bem e tão fortalecido, e não teve mais aquele sono profundo.
Aliás, ele se sentiu bem mais jovem e com mais força. E não ficou com a sonolência que o quiabo lhe dava. Aí ele disse:
- A partir de hoje, eu não como mais quiabo.



SEGURANÇA

Oiá queria Xangô só para ela, pois sofria quando ele saía. Para impedir que Xangô saísse de casa, chamou os mortos a sua presença, e a casa de Oiá ficou cercada de Eguns, assim Xangô tornou-se prisioneiro de OIÁ.

Cada vez que ele tentava sair e abria a porta, os Eguns vinham ao seu encontro chiando.
Xangô aterrorizado não saía a rua, um dia na ausência de Oiá, Oxum foi visitar Xangô que lhe contou tudo.
Oxum preparou uma garrafada com aguardente, mel, e pó de efum.



TEIMOSA

Conta a lenda que Iansã era uma das esposas de Xangô, mas diferente das outras duas que era Obá e Oxum, Iansã era mais teimosa e tinha espírito desafiador um belo dia ela resolveu pegar para sí os cristais de Xangô os quais controlavam as almas, Xangô percebendo que tinha sido roubado foi consultar o Ifá que lhe disse que uma das esposas o havia traído lhe roubando os cristais então seguiu o conselho dado pelo Ifá chamou as suas três esposas e perguntou quem tinha roubado os cristais então Iansã foi abrir a boca para falar que não havia sido ela e saio raios pela sua boca então Xangô logo percebeu quem foi a culpada antes que Xangô pudesse castiga-la ela fugiu para as matas.

E levou com ela os cristais é claro e tornou-se uma condutora de Eguns.




UNIÃO FAZ O MEDO

Xangô, queria ser muito poderoso e respeitado e para isto consultou Ifá.

Na consulta surgiu Okanran Meji, que determinou um sacrifício, que iria garantir ao orixás, tudo que desejava.
Feito o ebó, Todas as vezes que Xangô abria a boca para falar, sua voz saia possante como um trovão e inúmeras labaredas acompanhavam suas palavras.
Diante do poder de seu marido Oiá resolveu consultar o Oráculo com a finalidade de se tornar tão poderoso quanto ele.
Na consulta surgiu Okanran Meji, que lhe determinou o mesmo ebó.
Quando Xangô descobriu que sua mulher havia adquirido um poder igual ao seu, ficou furioso e começou a maldizer Ifá por haver proporcionado tamanho poder a uma simples mulher.
Humilhada, Oiá recorreu a Olorun para que desse um paradeiro ao impasse.
Olorun determinou então que a partir daquele dia, a vós de Xangô soaria como o trovão e que provocaria incêndios onde ele bem entendesse, mas para que isto pudesse acontecer, seria necessário que Oiá, falasse primeiro, para que o fogo de suas palavras, os raios provocassem o surgimento do som das palavras de Xangô o trovão, assim como o fogo que elas produzem sobre a terra os incêndios provocados pelos raios quese projetam sobre a terra.


Fonte: http://www.vetorial.net/~rakaama/lo-xango.htm


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QUANDO VOCÊ SE DECIDIR A SE "INICIAR" NUM TERREIRO...

July 31, 2015, 10:36 am
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Os Orixás e os Guias Espirituais nos ensinam a ter paciência, tolerância, perseverança. Isso também vale para a “iniciação” na Umbanda.
Quando você decidir se “iniciar” em um terreiro, procure uma casa da sua confiança com calma, sem pressa. Lembre-se que depois da sua escolha, você terá ainda que ser escolhido, geralmente pelo GuiaChefe da casa que você escolheu. Tenha humildade. Assim, visite vários templos e veja como se sente. Procure observar se existe harmonia, acolhimento, gente bem intencionada, gratuidade e o exercício da caridade desinteressada. Observe se os dirigentes e os membros do grupo são saudáveis, equilibrados, felizes. Procure se informar, converse, observe, pergunte, dê tempo ao tempo, não tenha pressa. Caso você decida entrar em uma casa que sinta afinidade, tenha menos pressa ainda e verifique se a mesma tem estudo sistematizado. 
Na Umbanda o aprendizado é lento e vivencial, não basta só o estudo, que por sua vez é indispensável hoje em dia. Na pedagogia do terreiro o aprendizado é demorado, não é o suficiente estar presente assiduamente, há que se vivenciar intensamente para aprender de fato e não devemos pular etapas. Uma religião, no caso a Umbanda, deve entrar dentro de você e ser para uma vida inteira. Muitos entram na Umbanda, em poucos a Umbanda entra. E por fim, conforme nos ensinaram os mais velhos; na Umbanda, o caminhar é mais importante que chegar ao final do caminho. 

Caminhemos, avante e para o Alto sempre!!! 

Que Oxalá nos traga sempre luz e paz em nossos caminhos...

Fonte: livro INICIANDO NA UMBANDA.
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